sábado, 20 de março de 2010

UM ORGANOGRAMA DA TÁTICA DOS PETISTAS PARA ABAFAR OS ESCÂNDALOS DO PT

Tá rolando na net o organograma abaixo.....heheheh. Agora, diga, não é assim que tem sido?
Clique na imagem para ampliar e ter melhor definição na imagem. Segundo o Reinaldo Azevedo, o "organograma" foi criado pelo blogueiro do "Contra a Correnteza"(informação atualizada)


2 comentários:

Filósofo Calvinista disse...

Uma coisa não podemos negar: os caras são bons nisso..rs.

Mas levanto uma questão: A bíblia, interpretadas por nossos símbolos de fé, relativamente ao quinto mandamento, nos autorizam a assumir esse tipo de postura crítica? Qual o limite entre a alienação e o exercício da cidadania consciente?

Tudo de bom!

Gaspar de Souza disse...

Olá, Fábio.

A resposta sobre a questão proposta é comentada por J. G. Vos (Catecismo Comentado, p. 402): "Como devem ser nossas atitudes para com as falhas e fraquezas dessas autoridades? (a) Uma atitude de paciência: "suportar as suas fraquezas"; (b) uma atitude de amor: "encobri-las com amor"; isto é, encobrir e não levar em conta as suas falhas até onde for lícito. Sendo assim "uma honra para eles e para seus governos". Não se deve entender que por isso todas as falhas e más ações devem ser encobertas e pacientemente suportadas. Há casos em que um alto gra de fidelidade nos impõe o dever de protestar e de expor os maus feitos dessas autoridades. É nosso dever denunciar os maus procedimentos das autoridades constituídas sobre nós na igreja ou no Estado. O Catecismo, no entanto, refere-se a "fraquezas", o que não significa propriamente erros flagrantes, mas falhas ou fraquezas de caráter, e que por isso devem ser suportadas com paciência e acobertadas com amor".

As Escrituras registram: "Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. E respondeu-lhes (Jesus): Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado"(Lc 13. 31, 32). Parece-me que "raposa" não é uma palavra muito apropriada para dirigir-se a alguém como Herodes.

Outra ocasião, foi João Batista quem repreendeu a Herodes, denunciando seus pecados (imoralidade pública): "Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela. Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão" (Mc 6. 17, 18)

Ainda é possível citar os Profetas Veterotestamentários (Daniel, Elias, Jeú, Natã, Samuel [em relação a Saul], Amós [o meu preferido] etc).

Transcrevo, agora, o comentário de A.A. Hodge da CFW (XXIII § iv, p. 407): "A rebelião é um pecado grave, visto ser desobediência a Deus, e vistoq ue necessariamente opera ruína física permanente e desmoralização social entre nossos semelhantes. O limite desta obrigação de obediência só será encontrado quando formos intimados a fazer algo contrário à autoridade superior de Deus (At 4.19; 5.29); ou quando o governo civil tornar-se tão radical e incuravelmente corrupto que deixar (sic) de cumprir os fins para os quais ele foi estabelecido. Quando este ponto tiver inquestionavelmente alcançado, quando todos os meios de reparação tiverem sido exaustivamente sem validade, quando ali parecer nao haver mais nenhum prospecto de assegurar reforma no próprio governo, e houver alguma boa perspectiva de garanti-la através de revolução, então é privilégio e dever de um povo cristão mudar seu governo - pacificamente, se possível; forçosamente, se preciso"

Acredito que aí está o limite enter alienação e exercício de cidadania consciente. É andar no vio da navalha.

Forte abraço, amigo.

Gaspar