sexta-feira, 18 de maio de 2012

FRANCIS COLLINS X NEO-ATEÍSTAS JUNTOS: QUEM MAIS CONTRIBUIU PARA A COMUNIDADE CIENTÍFICA E PARA O SABER CIENTÍFICO?


Em postagem anterior, descobrimos o fato irônico de que, enquanto Richard Dawkins, o ateu mais famoso do mundo, está empenhado em convocar cientistas para juntarem-se a ele em sua guerra cultural antirreligiosa, Francis Collins, um biólogo e cristão evangélico, está realmente produzindo muito mais conhecimento científico do que Dawkins.
Mas, e se tentarmos ajudar Dawkins, recrutando as obras de seus seguidores-líderes Gnus que também são biólogos: Jerry Coyne, Sam Harris e PZ Myers?  Afinal, estes três homens têm atacado violentamente a Francis Collins na internet. Eles se opõem publicamente à nomeação de Collins para dirigir o INS (Instituto Nacional de Saúde – National Institute of Health em inglês), sugerindo, sem qualquer evidência, que sua fé religiosa, de alguma forma, o levaria a prejudicar o financiamento da pesquisa científica. Harris afirmou que Collins “rejeitou a cosmovisão científica [Nota do Tradutor: diga-se, cosmovisão ateísta-naturalista] e que ele é “um homem que crer que o entendimento de nós mesmo através da ciência é impossível”. Harris também acrescentou:
Não há dúvida porém, que cientistas nominalmente religiosos como Francis Collins e Kenneth R. Miller estão causando prejuízos duradouros ao nosso discurso, pela harmonização que eles têm feito à irracionalidade religiosa  
Coyne acusou Collins de ser “um embaraço para o INS, para os cientistas e, também, para todas as pessoas racionais” e “um defensor de crenças profundamente anti-científicas”. Myers chama Collins de “um criacionista tolo argumentando contra teorias científicas” e “uma amável pessoa sem importância, um peso leve” que não sabe pensar como um pensa um cientista.
Você poderia pensar que quando estes três biólogos dividem seu sarcasmo orgulhoso, isto viria fundamentalmente porque eles geraram mais conhecimento científico que o cara religioso. Mas, infelizmente, não é esse o caso.
Lembre-se que Collins publicou 384 artigos científicos entre 1971 e 2007. Decerto que ele publicou muito mais desde 2007, como pode ser visto pelo fim de seu currículo na web. De fato, pesquisando na PubMed[1], um banco de dados que contém milhões de artigos científicos, sugere que Collins publicou cerca de 483 artigos. Mas, fiquemos com os 384 artigos, uma vez que poderia haver outros autores com as iniciais “Collins FS” misturado nos resultados do PubMed.
Novamente, usando o PubMed, fui capaz de determinar que Jerry Coyne publicou um número respeitável de 88 artigos entre 1971 e 2011. Para Myers, encontramos apenas 10 artigos entre 1984 – 1999. Para Harris, não foi preciso ir ao PubMed. O seu site faz propaganda dele e de suas publicações. Desde 2009, ele publicou 2 artigos.

Então, vamos pôr numa planilha os dados de Collins contra os dados destes líderes do Movimento Neo-Ateísta (só foi contado os artigos realmente científicos e os pequenos livros de Dawkins, não suas penugens ateístas).







Observe que nenhum dos novos ateus sequer chegou perto de gerar a mesma quantidade de conhecimento científico! Mas, espere aí. Eles poderiam? Vamos colocar de outra forma:




Oh, meu “Monstro Espaguete Voador”[2]! Collins contribuiu com mais conhecimento à Comunidade Científica (e à humanidade) do que Dawkins, Coyne, Myers e Harris JUNTOS!
Isso requer uma pequena modificação no gráfico-pizza:






Fonte:  http://shadowtolight.wordpress.com/2012/04/15/collins-vs-gnus-2/


Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza


[1] Não sabe o que é? Então veja aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pastafarianismo


[2]  Um portal virtual da Biblioteca de Medicina Nacional do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos: US National Library of MedicineNational Institutes of Health

Richard Dawkins vs. Francis Collins - Quem mais Contribuiu para a Comunidade Científica em termos de Conhecimento Científico?


Os Ateístas Gnus[1] insistem que o Cristianismo e a Ciência são incompatíveis. Por causa disto, eles convocam os cientistas a juntarem-se à sua guerra contra o Cristianismo e menosprezam os cientistas que não querem participar de sua guerra. Um ativista Gnu, Jerry Coyne, usa esta estratégia para atacar continuamente Francis Collins e elogiar Richard Dawkins. Isso, então, me fez pensar: qual dos dois têm mais contribuído para o conhecimento científico para a humanidade? Francis Collis, que é um cristão evangélico? Ou Richard Dawkins, que é o ateísta mais famoso do mundo?
Felizmente para nós, podemos acessar seus currículos na internet:
Aqui está o de Francis Collins (Arquivo em PDF)
Aqui está o de Richard Dawkins (Arquivo em PDF)
De acordo com o currículo de Francis Collins, ele publicou 384 trabalhos científicos entre 1971 a 2007.
De acordo como o currículo de Richard Dawkins, ele publicou 85 artigos e alguns livros entre 1968 a 2005.
Isto informa que Collins contribuiu com uma média de 10.3 artigos por ano, enquanto Dawkins escreveu 2.3 artigos e pequenos livros por ano.
Entre os 85 artigos e pequenos livros de Dawkins, julga-se que 34 são para promover o Ateísmo e, então, não passam de “felpos”. Entre os 34, eis alguns exemplos representativos:

1.   R. Dawkins (2004) What Use is Religion? Part 2, Free Inquiry August/September 2004, Volume 24: Issue 5, 11-12.
2.         R Dawkins (2002) A Challenge to Atheists: Come out of the Closet, Free Inquiry, Summer 2002 Volume 22: Issue 4, 40-43.
3.     R. Dawkins (1992). Lions 10, Christians Nil. New Humanist, 107, 2-3.

Então, vamos traçar suas respectivas publicações em uma base anual, onde dividirei os artigos científicos de Dawkins de suas “penugens” ateístas. O resultado seguem abaixo:

Claramente, Collins tem contribuido mais para o conhecimento científico da humanidade do que Dawkins. De fato, estamos em terreno mais sólido para argumentar que o Ativismo Gnu é incompatível com a Ciência.


Fonte: http://shadowtolight.wordpress.com/2012/04/12/dawkins-vs-collins/


Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza

[1] Um trocadilho “New Atheists” (Gnu Atheists) quanto à sonoridade em inglês. Gnu também um tipo de mamífero africano. Na animação 

AS MUDANÇAS NOS ÚLTIMOS 40 ANOS

Cenário 1:
 
Luis, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro:
 
 
· Ano 1971: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro. A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "besteira", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
 
· Ano 2011: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para as drogas, transforma-se num delinquente e fica preso num presídio especial para adolescentes.
 
 
Cenário 2:
 
José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
 
 
· Ano 1971: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.
 
· Ano 2011: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças. José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam o colégio por danos psicológicos e a professora por negligência, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...
 
 
Cenário 3:
 
Disciplina escolar:
 
 
· Ano 1971: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava uma boa "bronca" e/ou nos encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade e no resto da semana não incomodávamos mais ninguém.
 
· Ano 2011: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. Nosso velho vai até o colégio dar queixa do professor e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.
 
 
Cenário 4:
 
Horário de Verão:
 
 
· Ano 1971: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Nada acontece.
 
· Ano 2011: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece até celulite.
 
 
Cenário 5:
 
Fim das férias:
 
 
· Ano 1971: Depois de passar férias com toda a família enfiados num Gordini ou Fusca, é hora de voltar, após 15 dias de sol na praia. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.
 
· Ano 2011: Depois de voltar de Cancun, numa viagem'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, "panic attack", seborréia, e ainda precisa de mais 15 dias de readaptação...
 
Cenário 6:
 
Saúde:
 
 
· Ano 1971: Quando ficávamos doentes, íamos ao INPS aguardávamos 2 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios e melhorávamos.
 
· Ano 2011: Pagamos uma fortuna por plano de saúde. Quando fazemos uma distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses, o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é câncer, nos indica um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e nos indica um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência visual. Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.
 
 
Cenário 7:
 
Trabalho:
 
 
· Ano 1971: O funcionário que era “pego” fazendo “cera” (fazendo nada). Tomava uma regada do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.
 
· Ano 2011: O funcionário pego "desestressando" é abordado gentilmente pelo chefe que pergunta se ele está passando bem. O funcionário acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que toma uma multa, o funcionário é indenizado e o chefe é demitido.
 
Cenário 8:
 
Assédio:
 
 
· Ano 1971: A colega gostosona recebe uma cantada de Ricardo. Ela reclama, faz charminho, mas fica envaidecida, saem para jantar, namoram e se casam.
 
· Ano 2011: Ricardo admira as pernas da colega gostosona quando ela nem está olhando, ela o processa por assédio sexual. Ele é condenado a prestar serviços comunitários. Ela recebe indenização, terapia e proteção paga pelo estado.
 
 
Cenário 9:
 
Comportamento:
 
 
· Ano 1971: Homem fumar era bonito, ser gay era impossível...
 
· Ano 2011: Homem fumar é feio, ser gay é bonito.
 
 
Pergunta-se:
 
EM QUE MOMENTO FOI, ENTRE 1971 E 2011, QUE NOS TRANSFORMAMOS TANTO?


Fonte: TERNUMA

JÁ PASSOU DOS LIMITES


Paulo Martins

Publicado no Jornal Manchete Popular - Paraná, em 12/05/2012
 
A molecagem tanto do próprio governo como de figuras a ele ligadas, assim como de parte de radicais da imunda extrema esquerda, contra o Exercito Brasileiro, contra também suas patentes, já foi longe demais. Aliás, a própria inquilino da Presidência da República ultrapassou, no dorso da omissão, os limites tolerados no sentido de cumprir com sua obrigação constitucional de defender os valores patrióticos de nossa Nação.
 
O Exercito é um desses valores e está sendo apedrejado de forma infame, repulsiva, insultante, sem que haja reação de parte de quem tem por obrigação tomar medidas rígidas e expressivas. Até quando um mambembe moral e deformado vai ser tolerado a bordo de ofensas, pelo simples fato de terem no ódio uma marca sentimental contra quem nunca lhe permitiu espaço para movimentações corrosivas e decompostas?
 
A esquerda tem, sim, ódio do Exército, de oficiais do Exercito, da disciplina do Exercito e principalmente do respeito e dedicação disciplinar da Corporação para com o Brasil. Certamente esses sentimentos repulsivos dos radicais de esquerda são alimentados justamente pela falta desses valores patrióticos.
 
No ultimo sábado general de Exército Rômulo Bini, decidiu dar um basta na “domesticação” e lançou nota de revolta, de repúdio às omissões dos demais oficiais. O comandante do Exército, general Enzo Peri, não gostou. Que lástima. Como Dilma, passa a também se omitir em relação à sua obrigação de honrar e defender a instituição.
 
Já não é caso de disciplina ou indisciplina, é caso de omissão grave permitir que o Exército e seus integrantes sejam enxovalhados por línguas sujas e almas decompostas.
 
Essa gente, repito, já passou dos limites, o Exercito é nosso, do Brasil, dos brasileiros, é um valor incomensurável que está sendo desrespeitado e é preciso     que os moleques responsáveis por esses atos sejam definitivamente chamados à ordem, afinal, se revelam atração por comportamentos compatíveis com lata de lixo, é preciso que se convençam que o Exercito brasileiro não é essa lata, a lata, quem sabe, seja quem lhes passou essa deplorável maneira de ser ao longo de suas “formações sociais e familiares”.


Fonte: Terrorismo Nunca Mais (TERNUMA)

sábado, 12 de maio de 2012

Arqueólogos acham inscrições milenares com idioma desconhecido


Tábua de argila encontrada por pesquisadores na Turquia tem 2.800 anos

Imagem cedida pela Universidade de Cambridge mostra tábua de argila gravada no século VIII a.C. com uma lista de nomes de mulheres desconhecidas, achada na Turquia
Imagem cedida pela Universidade de Cambridge mostra tábua de argila gravada no século VIII a.C. com uma lista de nomes de mulheres desconhecidas, achada na Turquia (Universidade de Cambridge/EFE)
Lishpisibe, Bisinume e Sasime são alguns dos exóticos nomes de mulheres encontrados em uma tábua de argila gravada durante o Império Assírio, há 2.800 anos, e que permitiram conhecer uma língua desconhecida até o momento.

"Sabemos que são nomes de mulheres porque cada um é antecedido pelo símbolo assíriocuneiforme que indica um nome feminino", explicou John MacGinnis, membro da equipe de arqueólogos responsáveis pelo achado e que publicou o resultado de suas pesquisas no último número do Journal of Near Eastern Studies.

Saiba mais

ESCRITA CUNEIFORME
Surgiu no Oriente Médio por uma necessidade de comerciantes de identificar e quantificar os produtos. Em tábuas de argila os mercadores desenham os produtos e faziam marcas com a quantidade. Com o tempo, os desenhos foram substituídos por um código abreviado feitos com uma espécie de caneta de junco que marcava a argila como uma faca. Esse estilo de escrita ganhou o nome de cuneiforme e é a base das três línguas mais antigas do mundo: assíria, babilônica e suméria.
MacGinnis, professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra), relatou que a tábua, escavada na jazida de Ziyaret Tepe, no sudeste da Turquia, foi descoberta em 2009 e apresenta uma inscrição no assírio habitual no império.

Mas seu conteúdo é uma surpresa: a lista abrange 60 nomes relacionados com o registro do palácio de Tushan, residência de um governador do Império Assírio no século VIII a.C., e 45 deles têm uma origem diferente de qualquer língua registrada pelos arqueólogos. "Pela morfologia dos nomes é óbvio", acrescentou, "que não correspondem ao assírio nem ao aramaico nem a nenhuma outra linguagem falada no Império Assírio do qual se tenha notícia."

MacGinnis indicou que a lista se refere a um grupo de mulheres oriundas de uma região afastada e transferidas ao império, possivelmente à força, como era frequente naquela época. "Poderiam proceder dos Montes Zagros no Irã", arriscou o professor, já que em outros documentos assírios há uma menção a um idioma chamado "mejranio", que teria sido falado naquela região, então sob domínio assírio, mas do qual não se sabe nada mais.

Língua isolada — "Alguns dos nomes lidos são Lishpisibe, Bisinume, Sasime, Anamkuri, Alaqitapi, Rigahe", explicou MacGinnis, que reconhece não ter pistas sobre o tronco linguístico ao qual poderiam pertencer. "Consultei um especialista e temos certeza de que não é uma língua irania (galho à qual pertence o curdo, falado atualmente na região)", esclareceu.

Seria possível, especulou, que esteja relacionada com alguma das diversas línguas faladas atualmente no Cáucaso e que fazem parte de três troncos linguísticos completamente isolados de qualquer outro idioma. "Agora começa o trabalho dos linguistas modernos que conhecem os idiomas caucásicos e que talvez possam achar alguma relação", disse o especialista.

Luta contra o tempo — Algumas tábuas em assírio são procedentes da antiga cidade escavada na jazida, mas a descoberta em 2009 é a única achada até agora no palácio, embora MacGinnis acredite que o edifício possa abrigar outras peças.

O que não é possível saber ainda é se poderá encontrá-las: parte da jazida ficará submersa quando estiver completa a represa de Ilisu, no rio Tigre, um projeto hidráulico que está há anos em construção e que inundará uma vasta parte do vale fluvial. "Estamos trabalhando contra o tempo porque nos restam apenas duas temporadas: o governo turco nos confirmou que podemos continuar trabalhando este ano e no ano que vem, mas depois já não renovarão a permissão", lamentou o professor.

A construção da represa, que inundará também o famoso povoado histórico de Hasankeyf e outras jazidas, foi atrasada em parte devido aos protestos internacionais, mas MacGinnis acredita que o governo turco está decidido a completá-la em breve, por isso que quer pôr fim aos trabalhos arqueológicos na região.

A tábua está conservada no museu de Diyarbakir, capital da província turca à qual pertence Ziyaret Tepe.

Fonte: Veja Online