sábado, 27 de fevereiro de 2010

ORAÇÕES E DEVOCIONAIS DE JOÃO CALVINO

13
Clamando ao Senhor

E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar.
Jl 2.32

Deus declara que a invocação do seu nome em momento de desespero é porto seguro infalível. O que o profeta tinha dito era certamente medonho: que a ordem inteira da natureza seria transtornada a ponto de não sobrar nenhuma centelha de vida e que todos os lugares seriam tomados pelas trevas. Agora, porém, é o mesmo que ele declarasse que, se os homens clamarem pelo nome de Deus, se achará vida [até mesmo] na sepultura. Visto que, aqui, Deus convida perdidos e mortos, não há razão para que as aflições, por maiores que sejam, obstruam o acesso, nosso ou das nossas orações. Se salvação e livramento são prometidos a todos quantos clamarem pelo nome do Senhor, conclui-se, conforme raciocina Paulo, que a doutrina do evangelho pertence também aos gentios. Teríamos em nós grande presunção se nos apresentássemos diante de Deus sem que ele nos tivesse dado a confiança e a promessa de que nos ouviria. Aprendemos daí que, por mais que Deus aflija a sua igreja, ainda assim ela se perpetuará no mundo, pois é tão impossível destruí-la quanto à própria verdade de Deus, que é eterna e imutável.

Oração
Concede, ó Deus onipotente, que assim como pela voz do teu evangelho não só nos convidas continuamente a te buscar, mas também nos dás o teu Filho como nosso Mediador, por meio de quem o acesso a ti está aberto, para que em ti achemos um Pai favorável; — ó concede que confiados no teu convite amoroso, apliquemo-nos à oração enquanto vivermos e que, ante os inúmeros males que nos perturbam por todos os lados e as múltiplas necessidades que nos oprimem, sejamos levados a clamar por ti com maior fervor e nesse ínterim jamais nos cansemos de exercitar a oração; até que, sendo ouvidos por ti no decorrer da existência, sejamos congregados ao teu reino eternal onde gozaremos da salvação que nos prometeste e da qual também testificas diariamente pelo teu evangelho, e sejamos unidos para sempre ao teu Filho unigênito, do qual agora somos membros; a fim de participarmos de todas as bênçãos que obtiveste para nós por sua morte. Amém.

Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected prayers on facing pages.
Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 38 e 39
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)

ORAÇÕES E DEVOCIONAIS DE JOÃO CALVINO

12
Admoestação

Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor.
Jl 2.30, 31

Até então o profeta prometera que Deus trataria o seu povo amorosa e generosamente; tudo o que dissera intentava elevar o espírito das pessoas e enchê-las de alegria. Agora, porém, ele parece ameaçá-las novamente com a ira de Deus e a aterrorizar homens desditosos, que mal recuperavam o fôlego; porque, à época em que o profeta falava, os judeus experimentavam a pior aflição. Mas isso é uma admoestação, não uma ameaça. O profeta os advertia sobre o que estava por vir, para que os fiéis não achassem que estavam totalmente livres de cuidados e sofrimentos, pois sabemos como os homens são inclinados à autocondescendência. Joel, portanto, faz-nos ver que embora Deus alimente a sua igreja com generosidade, dê provas exteriores do seu amor paternal e derrame o seu Espírito (prova muito mais extraordinária), ainda assim os fiéis continuarão a ser afligidos com muitos dissabores. Pois Deus não pretende tratar com delicadeza exagerada a sua igreja na terra, antes, ao dar sinais da sua bondade, mistura ao mesmo tempo alguns exercícios para a paciência, de sorte que os fiéis não se rendam aos prazeres das bênçãos terrenas, nem durmam sobre elas, mas busquem sempre coisas superiores.

Oração
Concede, ó Deus onipotente, que do modo como estamos cercados de tantas angústias por todos os lados e, em sendo tal a nossa condição, que em meio a gemidos e aflições contínuas a nossa vida mal se manteria se não nos amparasses com graça espiritual; — ó concede que aprendamos a procurar a face do teu Ungido e a buscar a sua consolação em nossos infortúnios, consolação tal que não roube a atenção da nossa mente, ou ao menos nos conserve no mundo; que eleve nossos pensamentos ao céu, assegurando diariamente ao nosso coração o testemunho da nossa adoção; e que, embora tenhamos de suportar muitos males nesse mundo, persistamos em nosso rumo lutando e esforçando-nos com perseverança invencível, até que ao findar nossos labores alcancemos o descanso bendito, conquistado para nós pelo sangue do teu Filho unigênito, nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected prayers on facing pages.
Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 36 e 37
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)

Carta de Descartes roubada no século XIX encontrada nos EUA

Correspondência com Marin Mersenne havia sido roubada na França por um italiano e levada para a Inglaterra

NOVA YORK - Uma carta da coleção de 72 mensagens originais do filósofo e cientista René Descartes (1596-1650), roubada na França no século XIX, foi localizada em uma instituição de ensino superior do Estado americano da Pensilvânia.

A carta, de quatro folhas e escrita em 27 de maio de 1641, é uma amostra da extensa correspondência que o francês trocou com seu amigo Marin Mersenne e que fazia parte do arquivo do Instituto da França até que o italiano Guglielmo Libri a roubasse, junto com milhares de outros documentos, em meados do século XIX.

A descoberta foi anunciada pela pequena Haverford College, que abrigava a carta sem saber que fazia parte da relação de artigos roubados. O item foi doado há mais de um século pela viúva de um ex-aluno, junto com outros bens.

Segundo a instituição, o exemplar será devolvido à França.

O responsável pela descoberta foi o pesquisador Erik-Jan Bos, da Universidade de Utrecht (Holanda), que se deparou com uma referência à carta enquanto navegava pela internet e, após pedir uma cópia ao Haverford College, viu que se tratava de uma "autêntica e desconhecida" carta de Descartes.

Bos entrou em contato com a instituição americana e, quando esta soube que se tratava de uma das cartas roubadas por Libri, comunicou o Instituto da França sobre a existência do documento e se ofereceu para devolvê-lo.

A entidade francesa pagará ao Haverford College uma recompensa de 15 mil euros (US$ 20.300) por recuperar um texto que, segundo especialistas, "joga luz sobre alguns elementos-chave da filosofia de Descartes" e oferece detalhes sobre a publicação de sua obra Meditações Metafísicas (1641).

"A carta mostra que a forma original de Meditações Metafísicas tinha uma ordem diferente da publicada", diz o Haverford College.

O roubo de Libri, professor de matemática e responsável pelo catálogo geral de manuscritos das bibliotecas públicas francesas, foi um dos maiores do século XIX. Ele conseguiu levar para a Inglaterra uma coleção de 30 mil livros e manuscritos entre os quais havia obras de Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Pierre de Fermat.

Libri, que evitou a Justiça francesa ao entrar no Reino Unido como refugiado político, vendeu os artigos a livreiros e colecionadores. Com isso, as peças correram o mundo.

Até agora, das 72 cartas de Descartes que desapareceram, 45 foram recuperadas pelas autoridades francesas.

Fonte: Estadão Online

Reunidos fragmentos de texto bíblico separados há séculos


Texto reconstituído permite acompanhar evolução do relato bíblico do Êxodo ao longo dos milênios

JERUSALÉM - Duas partes de um antigo manuscrito bíblico, separadas por séculos, foram reunidas pela primeira vez numa mostra conjunta nesta sexta-feira, 26, graças a uma descoberta acidental que está ajudando a iluminar um período obscuro na história da Bíblia hebraica.

Os fragmentos, de 1.300 anos, que são alguns dos poucos manuscritos bíblicos hebraicos que sobreviveram à era em que foram escritos, existiram separadamente e com sua relação mútua ignorada até que uma fotografia de um, publicada em sua primeira exibição pública em Israel, chamou a atenção dos estudiosos que acabaram por ligá-os.

Juntos, compõem o Segundo Cântico do Mar, cantado pelos israelitas após a fuga do Egito, enquanto assistiam à destruição dos exércitos do faraó no Mar Vermelho.

Uma mostra no museu nacional de Israel, dedicada ao Cântico do Mar, agora está unindo as duas peças.

Uma página do cântico, conhecida como o Manuscrito Ashkar, estava abrigada numa biblioteca de livros raros na universidade Duke, nos EUA, e foi exibida pela primeira vez em Israel em 2007.

Foi nessa oportunidade que a fotografia do manuscrito apareceu em um jornal e chamou a atenção de dois paleógrafos israelenses, Mordechay Mishor e Edna Engel, que notaram a semelhança com uma outra página em hebraico, o Manuscrito de Londres, que é parte de uma coleção particular.

"A uniformidade das letras, a estrutura do texto e as técnicas usadas pelo escriba... ficou muito claro para mim", disse Engel.

A relação não seria óbvia para o observador leigo. O Ashkar está escurecido pela exposição aos elementos e o texto está praticamente invisível, enquanto o Londres é legível e se encontra muito melhor preservado.

Mas após estudos com raios ultravioleta, os especialistas confirmaram que os textos não só foram escritos pela mesma mão, mas eram parte de um mesmo rolo de pergaminho.

Estudiosos acreditam que o pergaminho foi escrito por volta do século sétimo, em alguma parte do Oriente Médio, possivelmente no Egito. Não se sabe como essas partes foram separadas, ou o que aconteceu com o restante do material escrito.

O museu em Israel providenciou para que o Londres fosse levado a Jerusalém. A nova mostra descreve como o Cântico do Mar foi composto por meio de vários manuscritos antigos, dos Manuscritos do Mar Morto, que têm 2.000 anos, até o chamado Códice de Alepo, escrito quase mil anos mais tarde.

A reunificação dos fragmentos é um elo importante na corrente, mostrando como a escrita da Bíblia hebraica evoluiu ao longo do chamado período "silencioso" - entre os séculos terceiro e décimo - do qual não resta praticamente nenhum texto bíblico.

O Cântico nos Manuscritos do Mar Morto está escrito como prosa, por exemplo, e no manuscrito reunido, em versos.


Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Culto para nudistas! Pastor com bilau de fora no Púlpito!


O que se segue é uma coisa bizarra! Porém, a ausência de censura ao comportamento do "pastor"(????) é justificada quase no final: LUCRO! Já afirmara o Apóstolo Pedro: "E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita"(2Pd 2.3). Assista também o vídeo no final do post.
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Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo. Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.
"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.
Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda:
"Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"
Lucro

A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são. Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador. "Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.




Fonte: Genizah Virtual

PROFESSORES DO SEMINÁRIO PRESBITERIANO DO NORTE ENDOSSAM PUBLICAÇÕES DE EDIÇÕES VIDA NOVA


Convidado pelo presidente do Conselho Editorial de Edições Vida Nova, Pr. Jonas Madureira, dois professores que fazem parte do corpo docente dos SPN endossaram duas obras importantíssimas, da referida editora.


A primeira delas é uma obra de referência para crítica textual. Trata-se de Merece Confiança o NT?, em sua terceira edição revisada, do famoso teólogo escocês F. F. Bruce. A sinopse do livro é a seguinte, divulgada pela própria editora:

Merece confiança o Novo Testamento? é sem dúvida uma das mais importantes obras de apologética dos textos neotestamentários. Sua importância se deve ao fato de demonstrar a confiabilidade e a autenticidade dos documentos do Novo Testamento, a partir de provas e evidências textuais e arqueológicas, tanto dos evangelhos como das epístolas paulinas, dos escritos de Lucas e assim por diante.

Essa nova edição passou por uma completa revisão, tanto de conteúdo e estilo quanto de adaptação ao novo acordo ortográfico. Uma obra imprescindível para aqueles que desejam encontrar uma apologética consistente do Novo Testamento.

Quem endossou a terceira edição revisada, foi o Rev. prof. Gaspar de Souza, professor de Hermenêutica e Exegese do AT e NT do SPN, que assim se expressou sobre a obra:

Esta nova edição do clássico Merece confiança o Novo Testamento? veio em boa hora. Ela reaparece no cenário teológico brasileiro como um contraponto às recentes publicações em português das antigas obras versadas no criticismo bíblico.

Trata-se de uma das mais concisas e sólidas defesas dos documentos neotestamentários. Nesta obra, o leitor encontrará fortes argumentos capazes de demonstrar a confiabilidade do Novo Testamento, bem como uma das defesas mais bem elaboradas a favor do cristianismo como revelação histórica de Jesus, o Cristo.

A segunda obra, também uma reedição, é uma obra na área da Teologia Sistemática. Escatologia: a polêmica em torno do milênio, do teólogo luterano Millard J. Erickson, que havia sido editada anteriormente, com o título de Opções Contemporâneas na Escatologia em 1982.

A sinopse dessa obra divulgada pela editora afirma que: Se você ainda não se decidiu a respeito das “últimas coisas”, este livro é para você. Se já se decidiu, mas tem procurado uma apresentação imparcial de outros conceitos sobre o Milênio e sobre a Tribulação, esta obra irá fornecer as informações necessárias de que você precisa.

Millard J. Erickson oferece um tratamento imparcial do amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo, seguido por capítulos sobre dispensacionalismo, pré-tribulacionismo, pós-tribulacionismo, e pontos de vista tribulacionistas intermediários (mesotribulacionismo, o conceito do arrebatamento parcial, e o pós-tribulacionismo iminente).

Pastores, seminaristas e demais cristãos que aceitaram o desafio de responder às questões cruciais de seu tempo têm agora em suas mãos uma ferramenta valiosíssima para auxiliá-los no ensino da Palavra e na proclamação do Reino de Deus.

O endosso da obra foi feito pelo Pr. Franklin Ferreira e pelo Rev. Marcos André Marcos, Diretor, coordenador e professor de Teologia Sistemática do SPN, que escreveu:

Nesta obra, Dr. Erickson apresenta de forma panorâmica, porém não superficial, as principais correntes do pensamento teológico sobre esse importante tema que tem dividido teólogos ao longo da história. Sua abordagem é atual, de fácil leitura e compreensão. Com certeza, seus leitores serão conduzidos a um conhecimento mais amplo a respeito dessa relevante matéria. Considero de extremo valor para estudantes de teologia a reedição desta obra.

As referidas obras já se encontram a venda nas livrarias especializadas de todo o país.

Em Cristo Jesus,

Fonte: Rev. Marcos André Marques

Postado por Gaspar de Souza

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Apologética Evidencialista: O Caminho Correto

Há uma crítica aos apologistas pressuposicionalistas que eles sejam contr o uso das evidências. Nada mais equivocado sobre aqueles, como eu, que adotam esta corrente de defesa. No artigo abaixo, o Dr. Bahnsen explica qual o uso correto das evidências na defesa da Fé Cristã.
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por Dr. Greg Bahnsen

Na crença popular, hoje, na escolha de um método apologético, um Cristão-Bíblico defronta-se entre argumentar pressuposicionalmente OU apelar para evidências histórica ou natural em favor do Cristianismo. Mas, isto é inteiramente errado. A Apologética Pressuposicional endossa e, até mesmo, encoraja o uso das evidências – mas não oferece as evidências da forma “tradicional”, como um recurso à autoridade da (alegadamente) razão autônoma do incrédulo. Incrédulos que estão autoconscientes em sua autonomia, geralmente lutarão com todas as suas forças contra os “fatos” que nós possamos utilizar a favor da veracidade da Bíblia[1]

Quando incrédulos resistirem aos argumentos fatuais que o apologista pode e deve prontamente colocar diante deles para confirmar ou defender a posição Cristã, Van Til diz que devemos, então, entender e levar seriamente que “a batalha não é primariamente sobre este ou aquele fato. A batalha é, basicamente, à respeito da filosofia dos fatos.... Ninguém pode ser um cientista de maneira inteligente sem ao mesmo tempo ter uma filosofia da realidade como um todo” .

O uso pressuposicional das evidências na apologética reconhece que, no final das contas, o conflito intelectual entre Crentes e Incrédulos é uma questão de Cosmovisões Antitéticas. Devemos mostrar que a Cosmovisão Incrédula, pelo qual ele deseja opor-se às reivindicações da fé, não apenas exclui os fatos da Escritura, mas [exclui] a completa inteligibilidade de quaisquer fatos sobre qualquer assunto. Por esta razão, Van Til não desistiu de que o apologista não cometesse o engano de pretender ser neutro ou autônomo no raciocínio, mas apresenta-se sua defesa fatual de modo correto e de modo claro ao Incrédulo. “Cristianismo, então, não precisa refugiar-se sob o teto de um método cientifico independente de si mesmo. De preferência, oferece-se como um teto para métodos que seriam científicos.” [2]

Se a inteligibilidade do raciocínio indutivo, empírico usado pelo Incrédulo se opor à Fé faz algum sentido filosófico, o Incrédulo precisará afirmar a Fé Cristã como sua pressuposição ou cosmovisão[3]! O esforço do dos Incrédulos devem ser voltados contra sua própria incredulidade. Isso é simplesmente a maneira pressuposicional de defender a fé e pressionar os argumentos evidenciais.

A força evidencial da, digamos, ressurreição de Cristo é perdida quando o argumento da evidência para isto é apresentada ao incrédulo dentro do contexto das pressuposições bíblicas? De modo algum! A Apologética Pressuposicional convoca o Cristão e o Não-Cristão a colocarem-se suas cosmovisões lado a lado e fazer um exame interno de ambas (e suas respectivas “lógicas internas”). Em tal comparação, a força evidencial da ressurreição de Cristo é facilmente estabelecida.

Mas alguém poderia perguntar-se: “se os pressupostos já requerem que a Bíblia seja verdade e, portanto, que Cristo já ressuscitou dentre os mortos, como poderia a evidência ser exercer influência?” Bem, depois que a buzina apita após a bola ser lançada na cesta[4], o apito torna-se uma questão do passado e nós, mesmo sabendo o resultado do jogo, ainda estamos estarrecidos pelo arremesso e podemos assistir impressionados quando observamos o replay do jogo. O arremesso é ainda impressionante, mesmo quando você sabe o contexto e o resultado.

E a ressurreição do nosso Senhor é muito mais impressionante, mesmo quando a abordamos dentro do contexto das verdades pressupostas pela Bíblia. Os Cristãos prontamente diriam aos Incrédulos: “Dentro de nossa cosmovisão, as evidências mostram que Deus ressuscitou Cristo dentre os mortos! (ainda mais surpreendente, Ele o fez por amor para salvar pecadores como nós) – sua cosmovisão não tem nada tão impressionante como isto, mas, realmente, causa absurdo dentro da história, ciência e raciocínio.” A escolha deveria ser óbvia.


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Notas

[1] The Protestant Doctrine of Scripture, p. 51.

[2] Christian Theistic Evidences, p. 56.

[3] Aqui está um exemplo da “Impossibilidade do Contrário”. Como o Incrédulo não possui, na sua Cosmovisão, uma estrutura adequada à Realidade, ele precisará pedir do “capital emprestado” do Cristianismo. Por exemplo, temas como Moral, Verdade, Ordem, Harmonia, Unidade e Diversidade etc, são encontradas na base da fé cristã. Um Incrédulo não poderá falar em humildade, por exemplo, pois não existe base garantida para tal conceito. É impossível para a Cosmovisão Incrédulo sustentar-se sem as bases epistêmicas do Cristianismo.[N.T]

[4] O Dr. Bahnsen fala do game-winning, quando, no basquete, faltando poucos segundos para o fim do jogo, o jogador faz um lançamento e, a bola no ar em direção à cesta, a buzina toca (zero tempo), mas a cesta é válida. Você já sabe o final do jogo, mas o lance é tão impressionante que você ainda assiste o replay. Veja um exemplo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=PkjbaNFmt-M [N.T]

Fonte: Covenant Media Foundation

Traduzido por Gaspar de Souza

sábado, 20 de fevereiro de 2010

ORAÇÕES E DEVOCIONAIS DE JOÃO CALVINO

11
O Derramamento do Espírito

E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões
Jl 2.28

Depois de lhes expor os rudimentos como se eles fossem crianças, o profeta agora lhes apresenta uma doutrina mais completa (pois deviam ser conduzidos assim) e antecipa-lhes o gozo do favor de Deus nos sinais externos desse mesmo favor. “Agora, pois”, diz ele, “ascendei à vida espiritual, porque a fonte é exatamente a mesma, embora com certeza profanais esses benefícios terrenos quando a vossa atenção é dominada e absorvida por eles. Mas Deus não vos alimenta para vos saciar nem amimar, pois ele não vos considera como animais irracionais. Sabei que o vosso corpo é alimentado e que Deus vos sustenta para que possais anelar por vida espiritual, pois é com esse propósito que ele vos conduz pela mão. Portanto, tal deve ser o vosso objetivo”. O profeta começa falando dos benefícios temporais, pois era indispensável que um povo sem instrução fosse, por isso mesmo, conduzido gradualmente, porquanto, em razão da sua fraqueza, indolência e obtusidade, eles assim progrediriam melhor até entenderem que Deus, com isso em vista, seria um Pai para eles.

Oração
Concede, ó Deus onipotente, visto carecermos de tanto socorro nesta vida frágil e também sombria, que não passemos um instante sequer sem que, pelo teu favor, supras de contínuo e sempre o indispensável; — ó concede que desfrutemos de teus abundantes benefícios de maneira que aprendamos a elevar a nossa mente ao alto, anelando sempre pela vida celestial à qual o teu evangelho nos convida tão amorosa e docemente todos os dias, para que, congregados no teu reino celestial, gozemos da perfeita felicidade que foi adquirida para nós pelo sangue do teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected prayers on facing pages.
Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 34 e 35.
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)

ORAÇÕES E DEVOCIONAIS DE JOÃO CALVINO

10
Soando o Alarme
Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do Senhor vem, já está próximo
Jl 1.16

Este capítulo apresenta graves exortações em meio a ameaças, mas o profeta ameaça a fim de corrigir a indiferença do povo, que era tardo demais para considerar o juízo divino. O alvo da narrativa, então, é sensibilizar o povo para o fato de que não era hora de descansar.

O profeta começa com uma exortação. Sabemos, de fato, que ele se refere aos costumes normais sancionados pela lei, pois assim como tocavam-se as trombetas nos festivais para convocar o povo, o mesmo era feito quando acontecia algo incomum. É por isso que o profeta não fala às pessoas individualmente, mas como todos tinham cometido impiedade, do menor ao maior, ele manda convocar a assembléia toda, para que, em comum, todos se reconheçam culpados diante de Deus e evitem a sua vingança. Essa passagem mostra que, se algum juízo de Deus é iminente e seus sinais começam a aparecer, é indispensável tomar o seguinte remédio: todos devem se reunir publicamente e se confessar dignos de punição, ao mesmo tempo em que buscam se refugiar na misericórdia de Deus. Isso, conforme sabemos, foi imposto ao povo antes e tal prática não foi abolida pelo evangelho.

Oração
Concede, ó Deus onipotente, que assim como nos convidas diariamente com tanta benevolência e amor e nos fazes conhecer tua boa vontade paternal, que mostraste cabalmente para conosco em Cristo, teu Filho; — ó concede que sendo atraídos pela tua bondade nos rendamos a ti e sejamos ensináveis e submissos de tal modo que, a todo lugar que nos guies com o teu Espírito, tu nos faças acompanhar de toda bênção. Não nos deixes, porém, ensurdecer às tuas exortações e sempre que nos desviarmos da vereda da justiça, concede que despertemos imediatamente ao teu aviso e retornemos à via da retidão; digna-te também em acolher-nos e reconciliar-nos contigo, mediante Cristo, nosso único Senhor. Amém.

Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected prayers on facing pages.
Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 32 e 33.
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)

A Imoralidade da Neutralidade


por Dr. Greg L. Bahnsen

Todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento devem ser encontrados em Cristo; assim, se alguém for tentar chegar à verdade aparte de um compromisso com a autoridade epistêmica de Jesus Cristo, ele será roubado através de uma vã filosofia e enganado por sutilezas astutas (veja Colossenses 2:3-8). Consequentemente, quando o cristão se aproxima da erudição, da apologética ou do campo dos estudos, ele deverecusar firmemente aquiescer às demandas errôneas da neutralidade em sua vida intelectual; ele nunca deve consentir em render suas crenças distintivas religiosas “por um tempo”, como se alguém pudesse através disso chegar a um conhecimento genuíno de maneira “imparcial”. O princípio da sabedoria é o temor do Senhor (Provérbios 1:7).

Tentar ser neutro nos seus esforços intelectuais (seja a investigação, argumentação, raciocínio ou ensino) é equivalente a tentar apagar a antítese entre o cristão e o incrédulo. Cristo declarou que o primeiro foi separado do último pela verdade da palavra de Deus (João 17:17). Aqueles que desejam ganhar dignidade aos olhos dos intelectuais do homem usando o emblema de “neutralidade”, somente farão isso à custa de recusar ser separado pela verdade de Deus. No reino intelectual eles seriam absorvidos para o mundo, de forma que ninguém poderia lhes dizer a diferença entre o seu pensamento e suposições dos pensamentos e suposições apóstatas. A linha entre o crente e o incrédulo seria obscurecida.

Tal indiscriminação na vida intelectual de uma pessoa não somente impede o conhecimento genuíno (cf. Provérbio 1:7) e garante o engano vão (cf. Colossenses 2:3-8), mas também é absolutamente imoral.

Em Efésios 4:17-18, Paulo ordena aos seguidores de Cristo que eles “não mais andem como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração”. Os crentes cristãos não devem andar, nem devem se comportar ou viver, numa forma que imite o comportamento daqueles que não são redimidos; especificamente, Paulo proíbe o cristão de imitar a vaidade[1] de mente dos incrédulos. Os cristãos devem rejeitar pensar ou raciocinar de acordo com uma tendência ou perspectiva mundana. O agnosticismo culpável dos intelectuais do mundo não deve ser reproduzido por cristãos, alegando-se neutralidade; esta perspectiva, esta abordagem da verdade, este método intelectual evidencia um entendimento obscurecido e um coração duro. Ele recusa se curvar diante do Senhorio de Jesus Cristo em todas as áreas da vida, incluindo a erudição e o mundo do pensamento.

Uma pessoa deve fazer esta escolha básica em seu pensamento: ser separado pelaverdade de Deus ou ser alienado da vida de Deus. Não se pode escolher os dois caminhos. Uma pessoa será separada, posta contra, ou alienada do mundo ou da palavra de Deus. Ele permanecerá em contraste com o método intelectual que ele recusa seguir.

Ele recusará seguir a palavra de Deus ou recusará seguir a tendência vã dos gentios. Ele distingue a si mesmo e ao seu pensamento por contraste para com o mundo ou para com a palavra de Deus. O contraste, a antítese, a escolha é clara: ser separado pela palavra verdadeira de Deus ou ser alienado da vida de Deus. Ou se tem “a mente de Cristo” (1Coríntios 2:16) ou “a mente vã dos gentios” (Efésios 4:17, versão do autor). Ou “levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Coríntios 10:5) ou continuamos como “inimigos [de Deus] no entendimento” (Colossenses 1:21).

Aqueles que seguem o princípio intelectual da neutralidade e o método epistemológico da erudição incrédula não honram o soberano Senhorio de Deus como deveriam; como resultado, o raciocínio deles é tornado vão (Romanos 1:21). Em Efésios 4, como temos visto, Paulo proíbe o cristão de seguir esta tendência vã. Paulo continua ensinando que o pensamento do crente é diametralmente contrário ao pensamento ignorante e obscurecido dos gentios. “Mas não foi assim que aprendestes a Cristo” (v. 20).

Enquanto os gentios são ignorantes, “a verdade está em Jesus” (v. 21). Diferentemente dos gentios que são alienados da vida de Deus, o cristão colocou de lado o velho homem e foi “renovado no espírito do seu entendimento” (v. 22-23). Este “novo homem” é distinto em virtude da “santidade [procedente] da verdade” (v. 24, versão do autor). O cristão é completamente diferente do mundo quando diz respeito ao intelecto e erudição; ele não segue os métodos neutros da incredulidade, mas pela graça de Deus ele tem novos comprometimentos, novas pressuposições, em seu pensamento.

Portanto, o cristão que busca a neutralidade em seu pensamento na realidade se encontra num esforço de apagar o fato de que ele é cristão! Negando seu compromisso religioso distintivo, ele se reduz aos padrões apóstatas de pensamento e é absorvido pelo mundo da incredulidade. Tentar encontrar um compromisso entre as demandas da neutralidade do mundo (agnosticismo) e as doutrinas da palavra de Cristo resulta na rejeição do Senhorio distintivo de Cristo, ao destruir o grande abismo que existe entre o pensamento do velho homem e aquele do novo homem.

Nem sequer tal compromisso é possível. “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mateus 6:24). Não deveria ser surpresa que – num mundo onde todas as coisas foram criadas por Cristo (Colossenses 1:16) e são sustentadas pela palavra do seu poder (Hebreus 1:3), e onde todo conhecimento está, portanto, depositado naquele que é A Verdade (Colossenses 2:3; João 14:6) e que deve ser o Senhor sobre todo pensamento (2Coríntios 10:5) – a neutralidade seja nada menos que imoralidade. “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).

Você tem a coragem de defender seus distintivos cristãos na erudição, apologética e nos estudos, ou você está tentando eliminar o contraste entre o pensamento cristão e o apóstata ao seguir as demandas da neutralidade? Posta na perspectiva bíblica, esta pergunta pode ser reformulada da seguinte forma: o seu pensamento opera debaixo do Senhorio de Jesus Cristo ou você tem se tornado um inimigo de Deus através de padrões de pensamentos neutros, agnósticos e incrédulos? Escolha hoje a quem você servirá!

Tradução: Felipe Sabino
Fonte: Monergismo

ILUSÕES DE ÓTICA ALUCINANTES!

Nosso cérebro adora pregar peça em nós. Este é um desafio para os empiristas. Às vezes, nosso cerebro ver cores, formas e padrões que nada mais são do que ilusões, vendo coisas que não existem. Divirtam-se e perguntem: posso confiar unicamente na razão pura? Existe uma razão pura? Qual o lugar da percepção no conhecimento? Será que o empirismo/racionalismo são verdadeiros? Vejam as imagens de duvidem de seus olhos....

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Para onde a Escada conduz?


Preto ou Branco?


Qual o Círculo Laraja é o maior? Acredite, são do mesmo tamanho!


Uma ilusão de Profundidade

A imagem está ou não em movimento?

Olhando fixamente para o ponto central, os círculos rosas estão se apagando?

Os Círculos estão parados ou pulsando?


Girando?


As Linhas estão alinhadas ou distorcidas?

Estes quadrados estão deslizando?

O que faz estes círculos girarem?

Quando as esferas cairão no centro?


Fonte: Fox News
Postado por Gaspar de Souza

MAIS PROPAGANDA CONTRA O CRISTO!

Imagem de Jesus fumando e bebendo causa indignação na Índia

O porta-voz da Arquidiocese de Mumbai, Anthony Charanghat, protestou nesta sexta-feira, 19, pela inclusão de uma imagem de Jesus Cristo fumando e segurando uma lata de cerveja em um livro-texto usado nas salas de aula do primário no nordeste da Índia.

"Deveriam proibir o livro, porque fere os sentimentos dos católicos e representa uma falta de respeito", disse à Agência Efe por telefone Charanghat.

A fonte disse não ter visto o desenho em questão, mas assegurou estar sabendo da polêmica.

O porta-voz da Conferência Episcopal da Índia (CBCI), o irmão Babu Joseph, pediu nesta semana ao Governo que tome medidas contra a editora que publicou o livro, Skyline Publication.

Joseph informou que a CBCI ordenou aos colégios católicos da Conferência Episcopal da Índia que proíbam os livros desta editora nas salas de aula. "Jesus Cristo, como uma divindade, é central na fé e na vida cristã. É errada a tentativa de macular a imagem de Jesus Cristo é um ato censurável e inclusive condenável", disse em declarações à agência de notícias "Ians".

Segundo o porta-voz, Jesus Cristo aparece "caricaturizado" em um livro-texto para os alunos do primário do estado indiano de Meghalaya, onde a fé cristã é majoritária, ao aparecer "com um cigarro em uma mão e uma lata de cerveja na outra".

Curiosamente, em 2007 um jornal tâmil - grupo étnico de fé hindu - gerou uma polêmica religiosa na Malásia ao publicar um desenho de Jesus Cristo na mesma posição.

Fonte: Estadão Online

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A APOLOGÉTICA E OUTRO CAFÉZINHO!

Dr. Greg Bahnsen

De acordo com Van Til, a apologética destina-se a defender a Fé Cristã, respondendo a variedade de desafios levantadas contra ela pelos incrédulos. Justificando, assim, a Filosofia Cristã da vida (Cosmovisão) contra todas as filosofias não-cristãs de vida (Cosmovisões).

Existem milhares de formas em que a reivindicação da verdade cristã estão sob ataque. Elas são desafiadas quanto a sua significância. A possibilidade de milagres, revelação e encarnação são questionadas. A dúvida é lançada sobre a deidade de Cristo ou a existência de Deus. A exatidão histórica ou cientifica da Bíblia é atacada. Ensinamentos Bíblicos são rejeitados por não serem logicamente coerentes. A vida consciente após a morte, a condenação eterna e a ressurreição futura não são bem aceitas. O caminho da salvação é julgado desagradável ou desnecessário. A natureza de Deus e o caminho da salvação são falsificados por escolas de pensamentos heréticos. Sistemas religiosos competem contra o Cristianismo. A ética das Escrituras é criticada. A adequação psicológica ou política do Cristianismo é menosprezada.

Estas e muitas, muitas outras linhas de ataque são dirigidas contra o Cristianismo Bíblico. É trabalho da apologética refutá-los e demonstrar a veracidade da proclamação e cosmovisão cristã – para destruir "os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”(2 Coríntios 10.5)

Portanto, apologética envolve raciocínio e argumentação racional. O desprezo por tais coisa em muitos círculos das comunidades cristãs atuais é prejudicial. Raciocínio não uma atividade menos espiritual, e argumentar não significa contenda pessoal.

Há um uso da mente e procedimentos acadêmicos que é, claro, orgulhoso e impio – “andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração”(Ef 4.17, 18). No entanto, Paulo afirma claramente “não aprendestes assim de Cristo”(v.20). Os Cristãos têm sido renovados em seus espíritos e mentes (v. 23. Cf. Col. 3.10) e foi-lhes concedido arrependimento “para conhecer a verdade”(1 Cor 2.25 – sic). “Nós temos a mente de Cristo” (1 Cor 2.16), à luz da qual procuramos desenvolver uma filosofia que não seja moldada depois dos pensamentos secular e tradições humanas, mas sim, depois de Cristo, “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.”(Col 2.3, 8).

Raciocinar desta maneira é uma expressão da verdadeira espiritualidade e piedade, e resposta obediente às exigências de Deus a fim de que “quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”(1 Cor 10.31) e a fim de nós amarmos ao Senhor nosso Deus com todo coração, e com toda nossa alma, e toda nossa mente (Mat 22.37). Deus não quer que nossa mente seja excluída, mas transformada (Rom 12.2).

Quando começamos a usar nossos intelectos à serviço de nosso Criador e Salvador, naturalmente desejaremos fazer com o melhor esforço e qualidade disponíveis. Está claro nas páginas do Novo Testamento que este era o caso dos discípulos, fossem eles pescadores, coletores de impostos ou mestres estudiosos da lei. Eles puseram suas mentes para trabalhar – procurando a palavra de Deus para melhor entender e raciocinar com pessoas para convencê-las de sua verdade.

Todavia, eles sabiam a diferença entre argumento intelectual – a apresentação de premissas ou razões a favor de uma inferência ou conclusão, o oferecimento de provas para fundamentar as reivindicações – e a hostilidade ou rivalidade de espírito interpessoal. Assim, Pedro, ciente dos diferentes modos e argumentos que podem ser usados, especificamente relembra aos seus leitores a oferecerem razões defensáveis com “gentiliza e respeito”(1 Ped 3.15). Paulo escreveu: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor”(2 Tim 2.24)

Isto não quer dizer abrir mão das questões da verdade sobre as quais discordamos com os incrédulos. Mas, isto quer dizer, como Dr. Van Til sempre dizia, que nós continuemos a pagar o próximo cafezinho para nosso “oponente”.

Fonte: Covenant Media Foundation

Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O PASTOR, UGANDA E A AIDS

A entrevista ao G1 do Pr. Martin Ssempa sobre o trabalho de combate à AIDS em Uganda. O caso não é novo. Já está mais do que comprovado que os métodos preventivos (ou seria pervetidos?) do Governo Federal e das propagandas comprometidas com os valores (i/a)morais de nossa época não dão os resuldos esperados. Enquanto Uganda caminha para a erradicação desta que ainda mata milhares por ano, nós, brasileiros, caminhamos em direção às cavernas.....Leiam a entrevista do Pr. Ssempa.
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Pastor defende lei antigay em Uganda e diz que caminho é 'reabilitação'

Martin Ssempa já recebeu ajuda americana para combate à Aids no país. Em entrevista ao G1, ele diz que é preciso preservar a 'família tradicional'.

O pastor Martim Ssempa é um forte apoiador da lei anti-homossexual no país africano (Foto).

Em 2007, o pastor ugandense Martin Ssempa recebeu financiamento norte-americano para sua luta de quase 20 anos contra a Aids no país. Além de ser um combatente histórico da doença, com diversos projetos nacionais, ele é contra o homossexualismo, que julga 'um distúrbio', e afirma que a camisinha oferece pouca proteção - ficou famoso após organizar manifestações em que queimou preservativos. Atualmente, Ssempa é um dos mais enfáticos apoiadores do projeto de lei anti-homossexual para votação no Parlamento de Uganda.


O país já proíbe por lei o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo, mas o novo texto é mais rígido, incluindo até a pena de morte em alguns casos.

Ssempa é pastor da Igreja da Comunidade Makerere e integrante da Força-tarefa Contra o Homossexualismo em Uganda. Ele também tem papel de conselheiro e consultor no governo. Em entrevista ao G1, ele falou sobre o porquê de o homossexualismo ser um problema.

Leia a íntegra da entrevista:

G1 - Por que a lei é importante?
Martin Ssempa - É importante para colocar um fim na sedução e no recrutamento de nossas crianças na sodomia por meio da máquina de propaganda gay. Isso é financiado por George Soros, [da ONG] Hivos na Holanda e outras agências suíças. Sodomia é um crime, mas precisamos de uma lei para impedir sua disseminação.

Manifestação recente contra homossexualismo e ajuda internacional levou pessoas da Universidade de Makerere ao Parlamento de Uganda

G1 - Por que a família tradicional precisa ser protegida? O que acontece em Uganda?

Martin Ssempa - A família é a base da sociedade. Mas nós somos uma nação pobre com muitas famílias pobres... Esses ricos europeus e americanos chegam com seu dinheiro para corromper nossas crianças na sodomia. Precisamos protegê-las dessa exploração.

G1 - O senhor acredita que Uganda pode perder apoio internacional após apoiar a lei, já que o presidente americano, Barack Obama, já a classificou de 'odiosa'?

Martin Ssempa - Qualquer nação que coloca a exportação da sodomia no topo de sua agenda internacional é um Estado falido. Toda nação deveria reconhecer o valor estratégico de Uganda em reserva de petróleo, depósito de urânio, cooperação militar na região, etc. Todos os países árabes, por exemplo a Arábia Saudita, têm leis mais fortes, e os EUA e o mundo negociam com eles.

G1 - E a questão da pena de morte no projeto de lei, o senhor é contra? Por quê?

Martin Ssempa - Nós somos contra a pena de morte e recomendamos uma sentença menor, de 20 anos de prisão. Essa é uma posição de mais consenso entre a fraternidade cristã.

Protesto em Uganda contra a 'sodomia'


G1 - Em seu site, o senhor diz que a Aids não é uma doença gay, mas também afirma que o risco de transmissão de HIV entre homossexuais é dez vezes maior. O senhor poderia explicar essa diferença?
Martin Ssempa - O sexo anal cria uma chance significativamente maior de transmissão de HIV/Aids do que o sexo heterossexual. Os fatores associados incluem a hemorragia; a camisinha oferece menos proteção e falha mais no sexo anal do que no vaginal.

G1 - O senhor sugere a inclusão no projeto de lei de um sistema de reabilitação de 'pessoas que experimentarem tentações homossexuais'. Como isso é possível?

Martin Ssempa - Sodomia é uma forma de desvio sexual e relacionada a distúrbios de identidade de gênero. Muitos ficam traumatizados por serem violados quando crianças. Existe poder em aconselhamento, terapia individual ou em grupo. Existe poder na oração, na orientação e no exemplo. Como os alcoólatras anônimos que ajudam os viciados, um programa de boa fé ajuda muitos. Na minha igreja eu tenho muitos ex-homossexuais e lésbicas.

Fonte: Notícias Cristãs

A CONFIABILIDADE DAS ESCRITURAS


O vídeo abaixo é uma bela defesa histórica e lógica da confiabilidade das Escrituras. A abordagem do pregador é conhecida como "testemunho judicial", ou seja, se as Escrituras fossem examinadas num tribunal, principalmente quanto à sua historicidade, às testemunhas oculares e o testemunho interno das mesmas, qual seria o veredito? Não deixe de assistir. Podemos, de fato, sermos persuadidos de tais confirmações que as Escrituras tem um diferencial sobre todos os outros livros sagrados das Religiões Mundiais. Mas, sinceramente, admiro como a Confissão de Fé de Westminstir coloca este ponto:

Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações.


Notem, não é porque apenas o "testemunho interno do Espírito Santo" é que pode nos persuadir certa e infalivelmente da verdade e autoridade das Escrituras, que faz isso "com a palavra e pela palavra", que devemos deixar de oferecer respostas lógicas acerca de nossa fé. Entenderam?
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Vocês podem baixar o transcrito aqui neste link

O vídeo veio lá do "Voltemos ao Evangelho" ou "Deus em Debate". Apenas por questão de praticidade, fiz o download e "uploadei" aqui no "Eis Nosso Tempo!".

Postado por Gaspar de Souza

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Aquário britânico expõe "caranguejo-monstro" japonês

Um caranguejo gigante, cujas patas medem quase 2 metros, será exibido pela primeira vez em um aquário de Birmingham, no centro do Reino Unido.

O animal, originário do Japão, foi apelidado de "crabzilla" --junção de crab, caranguejo em inglês, com Godzilla, o monstro gigante do cinema japonês.

O Centro Nacional de Vida Marinha de Birmingham abrigará o caranguejo até março, quando ele deverá ser levado à Bélgica, onde ficará em exposição permanente em um aquário local.

Os caranguejos gigantes são encontrados em águas profundas (mais de 300 metros) no oceano Pacífico.

Segundo Graham Burrows, responsável pela sua exposição em Birmingham, as patas desse tipo de caranguejo podem chegar em alguns casos a 4 metros de comprimento, suficiente, segundo ele, para abraçar um carro.

"Ele vai fazer os outros caranguejos do aquário parecerem anões, mas ele não é agressivo", diz Burrows.


Fonte: Folha Online

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Escavações em Jerusalém descobrem via pública de 1,5 mil anos


scavações na Cidade Antiga de Jerusalém confirmaram a existência de uma importante via pública construída há 1,5 mil anos que aparece descrita no conhecido mosaico de Madaba, um mapa da cidade santa. A descoberta ocorreu durante as obras de restauração na cidade antiga realizada pela Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém, informou em comunicado a Autoridade para Antiguidades de Israel, organismo encarregado pela proteção do patrimônio.

O Mapa de Madaba, um mosaico antigo encontrado na igreja homônima na Jordânia que data do século VI e VII, mostra Jerusalém do período bizantino, onde é possível apreciar a cidade rodeada por muralhas. No mapa aparece uma porta no oeste da cidade que levava a uma única via pública.

O diretor das escavações, Ofer Sion, acredita que essa rua é a via principal descrita no mosaico de Madaba. Ao longo dos anos, os arqueólogos descobriram vários vestígios de prédios importantes de Jerusalém que aparecem descritos nesse mosaico, em que autor destacou as igrejas da cidade. Um dos santuários cristãos sobrevivente é a Igreja do Santo Sepulcro.

Até o momento não se tinha conhecimento da rua principal descoberta recentemente, que os arqueólogos acreditam ter se tratado de uma via comercial do período em que a cidade passou do paganismo ao cristianismo. "De fato, após retirar várias camadas arqueológicas, a uma profundidade de 4,5 m abaixo do nível da rua de hoje em dia, para nossa surpresa, descobrimos os grandes ladrilhos que pavimentavam a via", afirma.

Ainda foram encontrados grandes paralelepípedos de pedra com mais de um metro de comprimento e rachados pela passagem dos anos, além de uma cimentação, uma calçada e uma fila de colunas cuja origem ainda está sob investigação. Sion acredita que a via tem o mesmo traçado que uma das vias principais de comércio da cidade antiga na atualidade, que os turistas conhecem como a rua das lojas.

"É incrível ver que a rua David, que hoje tem tanta vida, preservou a rota da buliçosa rua de 1,5 mil anos atrás", afirma. Nas escavações foram descobertos inúmeros objetos de ourivesaria, vasilhas, moedas e cinco pequenos pesos de bronze que os comerciantes utilizavam para pesar metais preciosos.


Fonte: Terra

Sequenciado genoma de ser humano de 4 mil anos

SÃO PAULO - Pesquisadores dinamarqueses anunciam, na edição desta semana da revista Nature, o sequenciamento do genoma de um ser humano que viveu há 4 mil anos na Groenlândia.

O DNA foi recuperado de um tufo de cabelos que pertenceu a um membro da cultura Saqqaq, do noroeste da ilha, e que foi apelidado de Inuk, que significa "humano" na língua local. O genoma revelou que Inuk era mais parecido com as populações atuais da Sibéria que com o povo inuit que atualmente vive na Groenlândia.

O principal autor da descoberta, Eske Willerslev, disse ter encontrado o tufo de cabelos por acidente, depois de várias tentativas de descobrir vestígios humanos antigos no território congelado.

De acordo com a reconstituição de seus genes, Inuk tinha tendência à calvície, olhos castanhos, pele morena e tipo sanguíneo A positivo. Os pesquisadores dizem que o achado permite afirmar que os ancestrais de Inuk deve ter cruzado para as Américas a partir da Sibéria entre 4,4 mil e 6,4 mil anos atrás, numa migração independente da que deu origem aos povos indígenas e aos inuit. Ao que tudo indica, o povo de Inuk não deixou descendentes no Novo Mundo.

"Tentativas anteriores de reconstituir o genoma dos mamutes resultaram em uma sequência cheia de lacunas e erros causados por danos no DNA, porque a tecnologia ainda estava na infância", declarou Willersey. "Mas o genoma de Inul tem qualidade comparável ao de um ser humano moderno".

Ele acredita que seu trabalho poderá ajudar arqueólogos a compreender o destino dos povos que compunham culturas extintas, e que mesmo amostras que não ficaram congeladas logo poderão ser tratadas para revelar seu DNA.


Fonte: Estadão

Árabe pede divórcio de mulher que 'escondeu barba' sob véu


Um diplomata dos Emirados Árabes Unidos afirmou ter pedido a anulação imediata do seu casamento após ter descoberto que a noiva – que veste o tradicional véu islâmico niqab, que deixa aparecer apenas os olhos – é estrábica e tem excesso de pelos faciais, de acordo com o site de notícias Gulfnews.com.

O embaixador diz ainda ter sido enganado pela ex-futura sogra, que teria lhe mostrado fotos que, na realidade, seriam da irmã da noiva.

O árabe, que também carrega o título de ministro plenipotenciário, entrou com um apelo em uma corte sharia (da lei islâmica) em Dubai e conseguiu o divórcio.

Uma fonte do Gulf News afirmou que o noivo se encontrou com a futura esposa poucas vezes, e em todas elas, a moça estava de niqab.

"Toda vez que o casal se encontrava, a noiva se esforçava para não revelar o rosto inteiro. Depois que o embaixador e a mulher, que é médica, assinaram o contrato nupcial, o noivo estava sentado com a noiva e disse ter alegado aos representantes do tribunal sharia que, quando quis beija-la, descobriu que ela tinha barba e era vesga", segundo o Gulf News.

'Enganado'

O diplomata então decidiu cancelar a festa de casamento e entrar com o pedido de divórcio, alegando que foi enganado por seus sogros, sofrendo danos emocionais e morais.

Na ação, o noivo pede indenização de 500 mil dirham (equivalente a cerca de R$ 250 mil), que ele teria gastado em joias, roupas e outros presentes.

Durante o julgamento, a noiva pediu que o juiz ignorasse a ação e exigiu que lhe seja paga pensão alimentícia depois que a festa de casamento foi cancelada.

O embaixador também teria, de acordo com informações do Gulf News, pedido o atestado de um especialista sobre supostas deficiências hormonais da moça.

O tribunal a teria encaminhado a um médico que não teria constatado problemas hormonais.

O juiz acabou concedendo o divórcio e rejeitando o pedido do noivo de devolução dos presentes pré-nupciais.


Fonte: BBC

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O ATEÍSMO TALIBÃ


Sei que o título acima parece estranho, pois os ateístas são extremamente democráticos, não é? Não, não são! E o que revela o apologista Gary DeMar no artigo abaixo, traduzido por mim. Leiam e comentem. Vejam como Hitchens e Dawkins são democráticos.
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As Conseqüências Temporais do Ateísmo para os Cristãos

Por Gary DeMar

Existem consequências temporais para teístas como existem conseqüências eternas para ateístas. Se, como Christopher Hitchens crer, o Cristianismo não é bom para o mundo, será aprovada a lei para proibir ou, ao menos, suprimir a expressão religiosa? Isto já tem sido feita em escolas públicas. Existem sinais que tais oposições à religião estão se expandindo.

[Um] homem conversando com dois estrangeiros em um Shopping Center foi preso porque o assunto da conversa era Deus. O caso gerado diversos anos atrás quando um jovem pastor foi preso na Galleria Center em Roseville, Califórnia, por ter uma conversa sobre religião com outras duas pessoas. Mathew Snatchko, que trabalha com o jovem em sua igreja, foi interrompido no meio da conversa pelo segurança. Um segundo segurança juntou-se no confronto e falou para Snatchko que ele seria posto na prisão de cidadão por “passar dos limites”. Além de proibir conversas com estrangeiros sobre religião ou política, o shopping também proibiu qualquer roupa com mensagem política ou religiosa[1]

Uma coisa é ter a polícia que proíbe proselitizar, pregando em pé sobre um caixote ou carregando uma placa que diz “arrependa-se”. Os Shoppings são propriedade privada. Temos que ver como os tribunais agem nestes casos, mas o fato de que exista esta política escrita é assustador. Se você mora em uma área onde os shoppings pertencem a estas companhias, talvez você considere ter que fazer compras em outro lugar. Sem dúvidas, a empresa sabe por que você não comprará ali: medo de ser preso porque pode acontecer de você começar uma conversa com um desconhecido que leva a uma discussão religiosa.

Aqueles que creem em Deus poderiam ser marginalizados, e se o ateísta obtiver este caminho político, nós podemos encontrar [algum político] mau que faça esta lei passar. Aqui está o que o proeminente ateísta Daniel C. Dennett quer que aconteça:

Se você insiste em ensinar falsidade às crianças – que a Terra é plana [2], que o “homem” não é produto da evolução por seleção natural – então você deve esperar, no mínimo, que aqueles de nós que tem liberdade de expressão sinta-se livre para descrever seus ensinamentos como difusão de falsidades, e tentará demonstrar isto aos seus filhos na primeira oportunidade. Nosso bem-estar futuro – o bem-estar de todos nós no planeta – depende da educação de nossos descendentes[3]

Se um número suficiente destes caras ganharem poder político, será que haverá segurança para nossos filhos? Poderia ensino falso como a criação ser considerado abuso infantil? Isto não é um medo exagerado. Hitchens levanta a questão no capítulo 16 de seu livro “God is Not Great: ‘Is Religion Child Abuse?’(Deus não é grande: ‘A Religião é abuso infantil?’. Douglas Wilson comenta, “Hitchens coloca o batismo infantil, o aprendizado do catecismo, a prática da confirmação, lições da Escola Dominical, e culto doméstico na mesma categoria que nós usamos para descrever a pornografia infantil, a inanição, cárcere privado, olhos roxos e ossos quebrados[4] Nicholas Humphrey escreveu algo parecido, e Richard Dawkins não está muito atrás:

“Portanto, não deveríamos mais permitir aos pais ensinarem seus filhos a acreditar, por exemplo, na verdade literal da Bíblia ou que os planetas regem suas vidas como não devemos permitir aos pais quebrarem os dentes de seus filhos ou trancá-los num porão”[5]

Caramba! Os Ateus cercam-se contra a teocracia, mas eles não vêem que sua cosmovisão é opressivamente teocrática sem nenhum indício de contenção. O homem é deus, e a lei do homem deve ser imposta em todas as áreas da vida em nome do Darwin pelo poder o Estado, usando a razão e a ciência como autoridades gêmeas. Estes pilares revelatórios da evolução – o antigo e novo testamentos de sua cosmovisão centralizada no home – são infalíveis em sua ótica, como a bíblia é na nossa. Não há dúvida de que isto é a verdade.

A educação é utilizada para promover sua cosmovisão teocrática. Um ambiente acadêmico é visto como uma abordagem sobre a verdade menos opressivo, neutro, apenas os fatos, se você quiser. A Canadian Association of University Teachers (CAUT), publicou um relatório que diz que a British Columbia – baseada na Trinity Western University ficou abaixo do nível padrão da liberdade acadêmica adequada porque exige que sua faculdade assine uma declaração de fé cristã antes de ser contratada. Ela também pôs a organização “na lista de instituições encontradas que impuseram um requerimento de compromisso a uma ideologia particular ou declaração de condição trabalho”[6]. Apenas imagine se um Cristão que não crê na evolução aplicar-se a uma escola governamental. Você acha que ele seria aceito para ensinar no departamento de biologia? Eu penso que não!

Notas

[1] Bob Unru, “Mall to Christians: God talk banned!” (January 30, 2010).

[2] On the “flat-earth myth,” see Gary DeMar, America’s Christian History: The Untold Story (Atlanta, GA: American Vision, 1995), 221–34; Gary DeMar and Fred Douglas Young, To Pledge Allegiance: A New World in View (Atlanta, GA: American Vision, 1996), 75–82; Jeffrey Burton Russell, Inventing the Flat Earth: Columbus and Modern Historians (New York: Praeger, 1991).

[3] Daniel C. Dennett, Darwin’s Dangerous Idea: Evolution and the Meaning of Life (New York: Simon and Schuster, 1995), 519.

[4] Douglas Wilson, God Is: How Christianity Explains Everything (Powder Springs, GA: American Vision, 2008).

[5] Quoted in Richard Dawkins, The God Delusion (New York: Houghton Mifflin Harcourt, 2006), 326.

[6] Charles Lewis, “Faith as a guide in higher learning: Can academic freedom exist in overtly religious universities?” (January 30, 2010): http://www.nationalpost.com/news/canada/story.html?id=2501821

Fonte: American Vision

Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza