quarta-feira, 31 de março de 2010

Em 2007, média diária de assassinatos foi de 117

E ainda acham que é preciso criar uma lei para "proteger" certa classe especial de comportamento. Que tal se estas REIAS 117 pessoas fossem protegidas? É o caso já de termos, no Brasil, uma guerra!
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Índice registrado no Brasil equivale a um Carandiru por dia


BRASÍLIA (AE) - O Brasil registrou 47,7 mil assassinatos em 2007, o equivalente a uma média diária de 117 mortes. “Isso é mais do que um Carandiru por dia”, afirmou o autor do estudo Mapa da Violência - Anatomia dos Homicídios no Brasil, Júlio Jacobo. Em 1992, durante a repressão à rebelião na Casa de Detenção do Carandiru, foram mortos 111 detentos.

Os números do trabalho, que avalia a trajetória dos índices de homicídio no País entre 1997 e 2007, foram divulgados ontem, em São Paulo, pelo Instituto Sangari, com base nos dados do Subsistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, e podem ser acessados no site do instituto. A pesquisa demonstra que as taxas de assassinato ficaram praticamente inalteradas durante a década. Em 1997, foram contabilizadas 25,4 mortes em cada 100 mil habitantes. Em 2007, os números passaram para 25,2 por 100 mil.

Esses índices são resultado de dois movimentos distintos da violência no País no período. Até 2002, havia um crescimento no número mortes, numa taxa média de 5% ao ano. A partir de então, as estatísticas começaram a cair. Entre 2003 e 2007, os índices apresentaram uma redução de 12,8%. A relação, que era de 28,9 mortes a cada 100 mil habitantes, passou para 25,2 por 100 mil. É a primeira vez que o Brasil apresenta um período de redução dos índices, desde que os primeiros dados de mortalidade do Ministério da Saúde foram divulgados, em 1979.

Jacobo atribui a queda no último período analisado a dois fatores: estatuto do desarmamento e, principalmente, redução da mortalidade em grandes centros urbanos com grande peso demográfico e, portanto, grande influência nos números globais. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, houve uma redução de 58,6% entre 1997 e 2007. No Rio, a diminuição foi de 29,4%.

O comportamento dos números globais nos últimos cinco anos analisados, porém, está longe de sinalizar uma melhora do problema no País. Durante a década, morreram no Brasil 512 mil pessoas.

Interiorização

Embora grandes cidades e regiões metropolitanas tenham apresentado uma queda nos índices de homicídios - 19,8% e 25%, respectivamente, conforme estudo, no interior dos estados a situação é diferente. No período, houve um aumento de 37,1% dos indicadores.

“Vivemos a interiorização da violência”, constata Julio Jacobo. Para o pesquisador, a mudança é reflexo da formação de novos polos econômicos e do aumento do contrabando nos municípios de fronteira. Também exercem pressão significativa as estatísticas de municípios localizados em áreas do Arco do Desmatamento, com atividades ilegais e grilagem de terras, e em áreas de turismo predatório, onde há aumento de consumo de bebidas e drogas.

Fonte: Folha de Pernambuco

sexta-feira, 26 de março de 2010

RAZÕES PARA EVITAR O ENTRETENIMENTO NAS REUNIÕES CÚLTICAS


Há muitas coisas que tem prejudicado a igreja. Esta semana ouvi de um aluno que algumas igrejas (talvez a dele, mas ficou acanhado em falar), usam cenas de vídeos e depois "pregam" sobre aquele vídeo. Nem chegam a abrir mais a Bíblia. E quando o fazem, é a título de pretexto. Outros contam ilustrações sem fim. Fazem o mesmo. Outros fazem humor no púlpito. Os "cultos" são cheios de atrações - corais, cantores, solistas, grupos musicais, coreografias, declamadores etc - que a pregação já a muito tempo não mais existe. Andando por aí, encontrei, no Genizah Virtual, as razões abaixo para se evitar o entretenimento, a diversão ou, como dizem os seminaristas, "encheção de linguiça", por ocasião do ajuntamento. Pois bem, leiam e comentem.
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AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

Por Alan Capriles
Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.

Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.

Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.

Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.

Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituimos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos... sinceramente, não estão fazendo a menor falta.

Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:

1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.


2 - Entretenimento não atrai ovelhas
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)

3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...

4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvover uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?

5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a frequentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.

6 - Entretenimento ilude os membros
O membro pensam que está servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).

7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)

8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?

9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)

10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)

11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)

12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.

Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram melhores métodos, Deus procura melhores homens."


Fonte: Alan Capriles via Genizah Virtual


quarta-feira, 24 de março de 2010

ARTE DO MALAS-ARTES

Vai como está no blog do Reinaldo Azevedo. Trata-se de uma máteria postada no Jornal Tribuna do Norte (Natal) sobre a XIII Salão de Artes da Cidade do Natal. Um tal Pedro Costa, fazendo jus ao sobrenome, resolve chocar os presentes com uma performance malas-artes. Pronto, acho que é isso. Das artes, o sujeito usa as "malas" para tornar-se um malas-artes. Leiam, comentem decentemente.
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LEIAM COM MODERAÇÃO: OS ASQUEROSOS


A performance arte ou happenning vem causando polêmica desde suas primeiras aparições em meados do século passado.
(…)
A questão da ética na arte volta à tona esta semana, com a abertura do XIII Salão de Artes Visuais da Cidade - que abriu sexta-feira e fica em cartaz até 30 de abril, na Galeria Newton Navarro da Fundação Capitania das Artes.

A polêmica não foi pela qualidade das obras, o formato mais democrático ou rateio do prêmio em dinheiro - mudanças significativas na edição deste ano. Nenhum desses rendeu tanta discussão quanto a enigmática performance do cientista social e artista visual Pedro Costa, durante a abertura do tradicional XIII Salão de Artes da Cidade do Natal que aconteceu no Nalva Melo Café Salão na sexta-feira passada (12).

Na ocasião, Pedro Costa, um dos classificados da mostra na categoria performance artística, ficou nu diante da platéia e, na posição de quatro, retirou um rosário do ânus. O resultado da performance virou um vídeo que está ainda em exposição na galeria Newton Navarro da Funcarte, para apreciação do público. O objeto da performance, o rosário, também está em exposição. O vídeo foi parar na internet e vem gerando discussões nas redes sociais como twitter e nos blogs culturais.

O VIVER conversou com o artista Pedro Costa, que disse não estar surpreso com a repercussão. “Quando você faz um trabalho de arte contemporânea e lança para o público, a gente deixa que as pessoas façam as suas leituras. Prezo por esta liberdade”, declarou Pedro Costa.

A performance de Pedro passou pela curadoria do Salão de Artes Visuais - formada pelo paulista Márcio Harum; regional, o cearense Solon Ribeiro e o local, Leandro Garcia, eleito pelos artistas - sob o seguinte argumento, escrito pelo artista:
“representa a salvação. Uma salvação mítica que muitos gays acreditam haver para sublimar o fato de contrair uma doença sem cura. Como crítica, o ânus, lugar da morte gay, necessita da salvação, concedida pelo terço, em nossa sociedade ocidental dominada pela instituição católica e imposta como única forma de compreender o mundo e as relações humanas” .

Pedro Costa disse que a performance vem promover o que ele chama de “descolonização do corpo” através da expurgação do terço, que segundo ele é “um dos símbolos do domínio colonialista”.

Um dos curadores da mostra, Solon Ribeiro, artista plástico e professor de artes, saiu em defesa do artista:
“Acho o trabalho dele forte e faz parte da história da arte. Não é único, tem toda historia do body arte, que começou em 60 em Viena. Mas vai dialogar com a religião. Não pode ser visto como afronta à religião; é mais uma falação. O crucifixo poderia entrar pela boca, pelo ouvido o fato de ter gerado polêmica porque entrou pelo ânus é mais um preconceito. A madona também fez isso com o crucifixo”, disse ele.

Comento
Quem é mais intelectualmente delinqüente? O tal “artista”, cujo discurso deixa entrever a suspeita de maluquice clínica, ou a explicação indigente do tal Solon, provando, uma vez mais, que nome não é destino? Uma obra que tratasse qualquer outra religião com essa boçalidade seria liminarmente recusada no salão. Quando se trata de vilipendiar os símbolos cristãos, aí se evoca, então, a liberdade de expressão.

Costa, o que se expressa pelo traseiro, certamente se considera um mártir da diversidade — e os que selecionaram o seu trabalho queriam provocar a polêmica, julgando-se, certamente, já vitoriosos por isso. E o rapaz respeita essa diversidade de tal modo que resolveu ofender os que professam uma religião que não é a sua. Segundo diz, “nossa sociedade ocidental dominada pela instituição católica [é] imposta como única forma de compreender o mundo e as relações humanas”.

Pois é… A “nossa sociedade ocidental” tolera gente como ele, não é? Por que não decide parir pelo traseiro objetos religiosos no Irã, por exemplo, que não é nem cristão nem ocidental? Ou na China, idem, idem? Aliás, eu gostaria de vê-lo em Cuba expelindo um discurso de Fidel Castro ou aquela foto de Che Guevara — por lá não tem esse papo de cristianismo, que tanto oprime o rapaz.

Cadeia para Costa e para os que selecionaram o seu trabalho? Não, né? A sociedade que eles tanto detestam lhes permite a tolice e a delinqüência intelectual. É uma pena que não possam ser punidos segundo a sociedade que amam. Sem contar que me vejo forçado a lembrar que o crucifixo não é o maior risco que ele corre, dado o orifício por meio do qual se expressa.

Não é o fim dos tempos, não, gente! É só um flagrante de um tempo.

Por favor, tentem manter a serenidade nos comentários

Fonte: Reinaldo Azevedo

O LIVRO DE ELI

Estou me organizando no tempo para ir ao cinema na próxima semana. O filme que eu desejo ver é o novo com Denzel Washington: O Livro de Eli (dirigido por Hughes Bros.). Segundo sinopses, após a guerra, num cenário apocalíptico, Eli (Denzel), um solitário herói procura proteger um livro, considerado poderoso e perigoso. Quem o tiver poderá controlar a nova humanidade. O livro é o que você está pensando mesmo. Veja no trailer abaixo que aparecem passagens e Gênesis. O livro é uma Bíblia. Curiosamente, o nome Eli é composta pelo substantivo "Deus" e a marca do possessivo da primeira pessoa (-i). Pode não ser mera coincidência, mas Eli quer dizer "Meu Deus". Será o "Livro de Meu Deus"? Será simples acaso que o personagem que protege uma bíblia tenha este nome. Mas não é por acaso que Denzel Washington é filho de pregador pentecostal e membro da igreja West Angels Church of God in Christ, New York. Não vejo a hora de ver o filme e, depois, tirar algumas conclusões. Ainda abaixo segue uma matéria da Cristianismo Hoje sobre o filme. Ah, o filme, segundo o trailer, tem muita, mas muita ação mesmo. Tipo "Mad Max".

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Guardando a Fé

Traduzido por Daniel Leite Guanaes

Denzel Washington é mais do que apenas uma estrela vencedora do Oscar. Ele é um cristão que leva a sério os papéis que interpreta, mesmo quando eles são um pouco mais sangrentos, como no filme O Livro de Eli.

Denzel Washington é um dos mais bem sucedidos e respeitados atores; além disso, o vencedor de duas edições do Oscar (por Tempo de glória em 1989 e Dia de treinamento em 2001) também é um dos mais respeitados cristãos de Hollywood.

Filho de um pregador pentecostal de Mount Vernon, New York, Washington, 55 anos, é membro ativo, há cerca de 30 anos, da igreja West Angels Church of God in Christ. Ele lê sua Bíblia todas as manhãs, e sempre que possível escolhe papéis através dos quais ele pode direcionar uma mensagem positiva ou até mesmo refletir a profundidade de sua fé pessoal.

Denzel Washington, como Eli, portador da última Bíblia na terra.

É possível encontrar fé por todo lado nesse novo e pós-apocalíptico filme de Washington, O Livro de Eli, que estreia esta sexta-feira [nos EUA] e está sendo anunciado nos outdoors americanos com as palavras ‘A-CRE-DI-TE’ e ‘LI-VRAI-NOS’. No filme, Washington encena o papel de um misterioso viajante que se chama Eli, guiado por Deus para proteger a última cópia da Bíblia que se encontra na terra, e para levá-la para fora do oeste, enquanto vilões tentam tomá-la e usá-la como ‘arma’ de controle.

O personagem de Washington nesse filme é intensamente violento – que acaba com a reputação dos homens vilões com os quais se encontra – até que começa a mudar, depois de encontrar uma menina inocente (Mila Kunis) que o faz lembrar que nós podemos ficar tão obcecados em proteger a Palavra de Deus que acabamos por nos esquecer de viver por meio dela.

Para Washington, ‘viver por meio dela’ é, principalmente, caracterizado pelo amor e sacrifício. A grande mensagem de Eli, segundo o ator, é: “Faça mais pelos outros do que você faria por você mesmo”. Foi uma mensagem apresentada a Washington quando ele ainda era um garoto.

“Nós orávamos por tudo, todos os dias”, disse Washington aos membros da imprensa religiosa na semana passada, em Los Angeles. “E nós sempre terminávamos com ‘Amém, Deus é amor’. Eu pensava que ‘Deus é amor’ fosse apenas uma expressão. Levou um tempo até que eu entendesse o verdadeiro significado daquelas palavras. Não me importo com o livro que você lê, ou com suas convicções – se você não tem amor, se você não consegue amar aqueles que estão ao seu redor, então você não tem nada”.

Embora o ator não seja um grande fã da palavra “religião”, e evita todo tipo de discurso como “eu estou certo e você está errado”, ele não tem vergonha de falar abertamente sobre suas convicções cristãs.

“Creio que Jesus é o Filho de Deus”, ele afirma. “Fui certa vez preenchido em meu coração com o Espírito Santo, e eu sei que isso é real. Eu estava no meu quarto. Comecei a chorar como um bebê, e assustar-me com tamanha realidade. Tentei resistir, para ser honesto. Não entendia o que estava acontecendo. Foi uma experiência muito forte”, completou o astro de Hollywood.

Sentado em sua casa recentemente, lendo a Bíblia (é a terceira vez que ele lê a Bíblia de capa a capa), Washington se deparou com uma passagem sobre sabedoria e entendimento em provérbios 4, que o fez refletir sobre sua vida.

“Estou nessa casa enorme, com todas essas coisas”, ele disse a si mesmo. “Era como se algo estivesse me dizendo, ‘você nunca viu coisas estonteantes seguindo um carro funerário, já? Você não pode carregar todas estas coisas com você. Os egípcios tentaram; eles foram roubados’. Disse a mim mesmo, ‘O que você deseja, Denzel?’ Uma das palavras de minha devocional era ’sabedoria’. Então, eu comecei a orar sobre aquilo, Deus, me dê uma porção de tua sabedoria. Não posso ser mais bem sucedido. Mas eu posso ser alguém melhor. Posso aprender a amar mais, a ser mais compreensivo, a obter mais sabedoria”.

A campanha de marketing inclui toda sorte de terminologia religiosa.

Como seu personagem em O Livro de Eli, Washington acredita em chamadas proféticas, e tenta fazer o máximo que pode para cumprir o chamado de Deus em sua vida, através do trabalho que Ele o deu para fazer. No seu caso, fama mundial e uma brilhante carreira fazem parte de sua história. O ator relembra um episódio de quando tinha 20 anos, que demonstra como ele relaciona sua fé com sua carreira.

Aconteceu no dia 27 de março de 1975, Washington, que tinha sido expulso da escola, estava sentado no salão de beleza de sua mãe. Uma senhora idosa que estava secando seu cabelo e o olhando, e pediu a ele um pedaço de papel, no qual ela escreveu a palavra “profecia”. O nome daquela senhora era Ruth Green, uma das mais idosas de uma das igrejas de sua cidade – conhecida na região por ter o dom da profecia. Naquele dia ela disse a Washington, “meu filho, você viajará o mundo e falará a milhões de pessoas”.

Naquele verão, Washington foi um conselheiro no acampamento da ACM (Associação Cristã de Moços) em Connecticut. Os conselheiros realizavam diversas atividades para as crianças, e alguém sugeriu que Denzel atuasse, pois ele tinha habilidade com aquilo. No outono daquele ano, Washington começou a estudar na Universidade Fordham, no campus Lincoln Center, onde começou a se preparar para ser ator.

“Anos depois”, relembra Washington, “perguntei ao meu pastor se ele pensava que eu tivesse sido chamado para ser um ministro do evangelho, e ele me disse, Bem, você não está falando para milhões de pessoas? Você não tem viajado pelo mundo?”

Reconhecendo que ele foi colocado em uma posição única, Washington se sente compelido a fazer o seu melhor ‘pregando’ mensagens positivas sempre que pode, através de seus papéis.

“Tenho tentado atuar desta forma”, diz ele, “ainda nos piores papéis, como em Dia de treinamento“. A primeira coisa que escrevi em meu script [para Dia de treinamento] foi ‘o salário do pecado é a morte’. No script original, você pode ver que meu personagem morre na televisão. E eu disse ‘Não, não. Para justificar a vida que ele viveu no pior dos estilos, ele deve morrer também da pior forma possível. Ethan [Hawke] me joga para fora do carro, e eu deslizo como uma cobra. Toda a vizinhança se vira contra mim, e então eu tenho um trágico final”.

Foi um pouco mais fácil encenar o papel de Eli em uma direção positiva?; “nem tanto”, afirmou Washington, “porque aquele cara era mais violento do que o personagem de Dia de treinamento“. Ele é mais violento do que Malcolm X”.

De forma similar ao personagem de Washington em Chamas da vingança, entretanto, a violência de Eli é a serviço de proteger um inocente.

“Quando eu fiz Dia de treinamento, havia um oficial da polícia que falava sobre uma porção das Escrituras que menciona que aqueles que estão responsáveis por cuidar dos inocentes recebem o direito de usarem de violência, caso necessário. Ele disse, ‘é com base nisso que eu e meus companheiros de trabalho vivemos. Isso é o que fazemos’. Talvez ele precisasse daquilo para justificar suas ações”, ressaltou Washington.

Ele está guardando a espada do Espírito… e provavelmente a outra espada também.

Embora tenha encenado papéis violentos em filmes como Dia de treinamento, O gângster, e agora em Eli, Washington é, na vida real, um homem dócil, calmo e de família. Casado há 26 anos com Pauletta e pai de quatro filhos – John David, Katia e os gêmeos Malcolm e Olivia – Washington está longe de ser como aquele estereótipo de Hollywood.

Além de seu envolvimento na igreja (ele doou 2.5 milhões de dólares para a construção das novas instalações de sua igreja, em 1995), Washington – que sempre dá seus autógrafos escrevendo “Deus te abençoe” – é um grande patrocinador do programa Boys and girls clubs of America (do qual ele participou quando criança), dentre outra ações de caridade.

Washington, que estará na Broadway nessa primavera, sabe que tem sido abençoado com muito, e não hesita em atribuir toda sua fama e sucesso à graça de Deus.

“Não tem nada a ver comigo”, disse o ator em 2007 a uma entrevistadora da Reader’s Digest. “Recebi algumas habilidades, e as encaro da seguinte forma: O que você fará com o que você tem? Quem será exaltado com isso tudo?”.

Quase no fim de Eli, o personagem de Washington cita a famosa passagem de 2 Timóteo 4.7: “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”.

É uma frase que combina com Washington. Ele é uma estrela de Hollywood que, embora não seja perfeito, oferece um raro exemplo de viver cristão em um lugar extremamente aclamado, sem deixar que seu sucesso mexa com sua cabeça. Ao invés disso, permanece firme na Bíblia e em sua aliança com Deus.

Em seus trinta anos de carreira, Denzel Washington tem lutado o bom combate e feito o que muitos não conseguem. Ele tem guardado sua fé.

Traduzido por Daniel Leite Guanaes

Copyright © 2010, no Brasil por Cristianismo Hoje




Trailer:

terça-feira, 23 de março de 2010

O DR. W. LANE CRAIG E O TESTEMUNHO INTERNO DO ESPÍRITO SANTO

raduzido por Eli Vieira

Caro Dr. Craig,

Algumas vezes eu me preocupo com sua afirmação de que, mesmo que todos seus argumentos para a existência de Deus fossem refutados, mesmo assim você continuaria a ter fé, por causa do testemunho interno do Espírito Santo.

Isto significa que se qualquer um ou todos os argumentos abaixo:

1.Seja descoberto que o universo seja eterno;

2.O ajuste fino seja explicado por causas naturais;

3.A Moralidade seja apenas uma ferramenta sócio-evolucionária;

4.Descubra-se que os evangelhos não são confiáveis, ou se encontrem os ossos de Jesus (lembre-se do que Paulo disse, de que se Jesus não ressuscitou, vã é a nossa fé)

… forem provados como falsos, mesmo assim você continuaria a ser um cristão, encarando as evidências contrárias?

O motivo desta pergunta é que esta afirmação parece minar seus esforços apologéticos em alguns momentos. Você se lembra de Christopher Hitchens apontando isto em seu debate ou de John Humphreys perguntando se você continuaria a ter fé se Lewis Wolpert tivesse derrotado seus argumentos?

Por último, e mais importante de tudo, se você está certo em ter fé mesmo que as evidências estejam contra você, então por que debater com mulçumanos? Não poderiam eles simplesmente dizer que a fé deles em Alá está além das “areias movediças da evidência”?

Obrigado,
Peter

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Resposta do Dr. William Lane Craig:

Vamos ser cautelosos para formular corretamente a afirmação que você imputa a mim, Peter. O que eu afirmo é que para as pessoas que observam isto, o testemunho do Espírito Santo prevalece às acusações que alguém levanta contra as verdades que Ele testemunha. Alvin Plantinga chama esta poderosa fundamentação como Testemunho Intrínseco de Veracidade, porque ela derrota todos os conflitos contra ela.

Agora, isto é completamente diferente de especular sobre o que eu faria na circunstância que você descreveu. Eu não tenho idéia do que, dado a fraqueza de minha carne, eu na verdade faria; mas eu sei o que eu deveria fazer. Eu deveria observar o testemunho do Espírito Santo. Mas longe de mim dizer impetuosamente como Pedro, “Mesmo que todos caiam, eu não cairei!” (Mc 14:28). Sendo assim eu não estou fazendo afirmações tão fortes quando você me acusa de fazer.

Por outro lado, eu afirmo algo muito mais forte do que o que você atribui a mim. Por que eu não apenas deveria continuar a ter fé em Deus com base no testemunho do Espírito Santo mesmo que todos os argumentos para a existência de Deus fossem refutados, mas eu deveria continuar a ter fé em Deus mesmo em face de objeções que eu não consiga responder neste tempo. A primeira afirmação não é assim tão radical: eu acho que a maioria dos teólogos, para não mencionar os crentes comuns, diria que os argumentos da teologia natural não são necessários para que se considere a fé em Deus uma crença racional. Na ausência de alguns argumentos que testifiquem a veracidade do ateísmo, eu estou de forma perfeitamente racional ao acreditar em Deus com base no testemunho do Espírito.

O que eu estou afirmando é que mesmo em face de evidências contra Deus que não possamos refutar, nós devemos crer em Deus com base do testemunho do Seu Espírito. A apostasia jamais foi uma obrigação racional a qualquer crente, nem a blasfêmia contra o Espírito Santo. Deus pode ter confiado a esta poderosa autoridade o poder de testificar sobre as verdades do Evangelho que nós nunca seremos obrigados racionalmente a rejeitá-Lo ou desertar-Lo.

Então, para falar um pouco sobre seus cenários específicos:

1.Se descobrissem que o universo é eterno, nós seríamos obrigados a abandonar a inerrância bíblica (assim como o argumento cosmológico kalam), uma vez que a Bíblia ensina que o universo foi criado em um tempo finito passado. Mas obviamente isto não implicaria que Deus não existe ou que Jesus não ressuscitou de dentre os mortos.

2.Se mostrassem que o ajuste fino não passa de leis naturais, então deveríamos abandonar o argumento do design baseado no ajuste fino do universo. Poder-se-ia ainda elaborar um argumento para o designer, como Robin Collins fez, baseado na beleza e na precisão das leis da natureza, se não nos valores das constantes da natureza. Obviamente, de novo, mesmo a falha interna absoluta de qualquer argumento de design não significaria uma prova positiva de que Deus não existe.

3.Se fosse provado que a moralidade seria simplesmente uma ferramenta sócio-evolucionária, então o teísmo seria falso e não teríamos testemunho algum do Espírito Santo, uma vez que Deus não existiria. Uma vez que o teísmo implica que valores morais objetivos existem, se eles não existem, então o teísmo seria, obviamente, falso. A chave aqui é a palavra “simplesmente”. Nós podemos concordar que a maneira pela qual nós viemos a saber dos valores morais e direitos foi através do processo evolutivo, mas concluir a partir disto que eles não são objetivamente reais seria cometer a falácia genética de tentar invalidar uma visão ao mostrar como alguém veio a aceitá-la. Na ausência de uma prova ao ateísmo, o relato sócio-evolutivo de nossa moral não logra êxito algum em negar a validade de sua objetividade.

4.Novamente, se os ossos de Jesus fossem de fato encontrados, então a doutrina de sua ressurreição seria falsa e assim o Cristianismo não seria verdadeiro, nem existiria algo como o testemunho do Espírito Santo. Assim, se os ossos de Jesus fossem encontrados, ninguém deveria ser cristão. Felizmente, existe um testemunho do Espírito Santo, e disto se segue logicamente que os ossos de Jesus não serão encontrados.

Sobre seu ponto de que minha defesa do testemunho do Espírito Santo mina meus esforços apologéticos, bem, eu não tenho escolha a não ser defender a epistemologia religiosa que eu acredito ser verdadeira, não importando as conseqüências. Ironicamente, eu tenho apresentado em meus trabalhos publicados e debates uma teologia natural mais robusta e evidente para a apresentação cristã do que os auto-intitulados evidencialistas. Eu acho isto estranho porque eu também acredito que exista uma autenticação interna do testemunho do Espírito Santo, e este fato é apontado como que minando de alguma forma os argumentos e as evidências que eu apresento. Eu suspeito que as pessoas estejam apenas reagindo emocionalmente às minhas afirmações sobre o testemunho do Espírito Santo, ao invés de se esforçarem para analisar meus argumentos em detalhes, premissa por premissa.

Sobre sua questão final, eu a abordei no livro Reasonable Faith, 3rd Ed., p. 48 a 50 [cuja primeira edição foi publicada no Brasil como “A Veracidade da Fé Cristã”, Edições Vida Nova]. Claro, qualquer um (ou pelo menos qualquer tipo de teísta) pode afirmar ter um testemunho interno de Deus para a verdade de sua religião. Mas a razão de você argumentar com eles é porque eles realmente não têm isto: eles tem alguma experiência emocional ou eles interpretaram incorretamente suas experiências religiosas. Assim você apresenta argumentos e evidências em favor do teísmo cristão e objeções contra a visão de mundo deles na esperança de que a falsa confidência se desmanche ante o peso da argumentação e eles venham então a conhecer a verdade. (É exatamente isto que os ateus devem fazer comigo). Obviamente, ao apresentar tais argumentos, você não está trabalhando contra ou à parte do Espírito Santo. Ele está trabalhando, também, testificando aos corações deles a verdade do Evangelho e usando seus argumentos, quando você os apresenta amorosamente, para levar a pessoa à fé salvadora em Cristo.

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Artigo original em inglês publicado em Reasonable Faith


Fonte: Apologia

COMO LIDAR COM A DÚVIDA SOBRE O CRISTIANISMO?

Não sei não, mas alguma coisa tem mudado no Dr. William Lane Craig, considerado o maior debatedor público cristão da atualidade. Com um bom apologista clássico, parece-me que o Dr. Craig tem se interessado pela Epistemologia Reformada. Ele chegou a que "a Tradição Reformada precisa perceber que ela tem um tesouro adequando em Alvin Plantinga e suas ideias. Pessoas virão dos lugares mais distantes da terra para ouvir a sabedoria de Van Til, e eis que um maior que Van Til está aqui"(Five View on Apologetics, 2000, p. 235).

Creio que o contato do Dr. Craig com a Epistemologia Reformada o tem feito mudar, especialmente quanto à interpretações dos fatos em si. Veja o vídeo abaixo.



Fonte: Apologia

domingo, 21 de março de 2010

QUAL É O PARTIDO PREFERIDO PELOS PRESIDIÁRIOS? ADIVINHEM!

Não será preciso ser gênio para saber o motivo. É claro que se escondem atrás dos "projetos sociais"(?). Mas nos fundo, no fundo, os motivos são outros, não é? Deixo as ilações para vocês.
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Detento diz que PT é o partido preferido

Apesar de boa parte dos presos demonstrar desconhecimento sobre os prováveis candidatos que disputarão as eleições, eles confessam a existência de simpatia com um partido político: o PT. De acordo com o recluso E.C.A, há um sentimento geral de aprovação dos programas sociais implantados pelo Governo Lula (PT), como o Bolsa Família, e que, por isso, muitos apontam a legenda como a mais próxima a eles. “Só dá PT lá dentro. Todo mundo é PT. Não tem outro partido, não”, revelou o detento. Porém, ele não garantiu que votaria na ministra Dilma Rousseff por não saber exatamente como ela é. “Eu vou ver ainda. Não sei direito quem ela é, e as propostas que tem”, disse.

Na unidade da Funase de Abreu e Lima, o adolescente J.D.S, de 17 anos, também se mostrou simpático aos programas sociais petistas. Porém, o menor, que está apreendido há cinco meses por assalto à mão armada, afirmou ainda não tem o voto definido. Ele disse que vai esperar para conhecer as propostas dos candidatos e então decidir quem merecerá seu voto, avisando que pesará na sua decisão quem apresentar o melhor projeto para a geração de emprego. “Eu entendo um pouco de refrigeração e gostaria de fazer um curso quando saísse daqui. Isso é algo importante. Preparar a gente”, pontuou.

A possibilidade de votar em um candidato que possa “olhar por eles ou pela família” é um fator que tem sido tratado como ponto que contribui para o resgate da autoestima desses presos provisórios, segundo avalia o superintendente de Capacitação e Ressocialização, Coronel Edvaldo Vitório. Ele afirmou que é preciso criar outras condições como “a inserção do direito ao voto no cotidiano” dos reclusos. “Eles são carentes e precisam de estímulos. O fato de eles votarem em quem pode melhorar, de alguma forma, pode elevar essa autoestima que normalmente está bem baixa. Somado ao sentimento de cidadão”, relacionou.

VISITA

A eleição será realizada em um domingo, dia reservado para o recebimento de visitas para os detentos. Fato que, segundo o supervisor do Cotel, César Menezes, deve demandar um trabalho especial de conscientização para que os reclusos não pensem que “perderam um direito”. “É muito complicado. Os presos esperam pelo domingo a semana toda. Se o horário da visita atrasar uns dez minutos, já começa a agitação. Vai ser preciso algo especial para mostrar para eles que não perderão nada, ou mesmo transferir a visita para outro dia, se for preciso”, indicou.

Fonte: Follha de Pernambuco

SERVIÇO DE UTILIDADE HUMANA

Não tenho muitas palavras para dizer, a não ser: que os brasileiros de bem ajudem a combater esta prática infame de traficar pessoas. Usem o Disque-Denúncia (não é preciso se identificar) de sua Cidade (em Recife 3421-9595) ou acesse o Site http://www.disquedenuncia.org.br/. Deixo a reportagem abaixo. Acesse o Folha de Pernambuco e leia a outra matéria sobre o assunto, especialmente de como as adolescentes são aliciadas por estes criminosos miseráveis. Não permita que destruam as nossas crianças. Já bastam a erotização midiática das mesma.

Aproveito e faço uma denúncia contra o Governo de Recife: Atenção, autoridades de Recife: ONDE ESTÃO VOCÊS QUE NÃO VEEM AS CRIANÇAS NOS SINAIS, LIMPANDO PARABRISAS, VENDENDO PIPOCAS, VESTIDAS SEMINUAS, SUJAS, DESCALÇAS, E, GERALMENTE, COM UM ADULTO SUPERVIONANDO-AS!!! Estas Crianças (já) são presas facílima para pedófilos, traficantes, exploradores e outros malandros. AGORA, OS FILHOS QUE NAS ESCOLAS (ou são educados em Casa, longe da doutrinação estatal), QUE SÃO BEM CUIDADOS, AMADOS, ORIENTADOS, ALIMENTADO ETC, E HOUVER UMA DENÚNCIA (INFELIZ), LOGOS VOCÊS, SENHORES, DESEJAM "INVESTIGAR O CASO E, SE POSSÍVEL, TOMÁ-LAS DOS PAIS" POR QUALQUER RAZÃO. E ESTAS, DOS SEMÁFOROS, ESTÃO AMPARADAS POR QUEM? HIPOCRISTAS! TIREM AQUELA TRAVE (AS CRIANÇAS NOS SEMÁFOROS) QUE ESTÁ NOS OLHOS DE VOCÊ; PARA DEPOIS QUERER TIRAR O CISCO (AS CRIANÇAS AMPARADAS E CUIDADAS) DOS OLHOS DOS OUTROS!
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Tráfico de pessoas: adolescentes são as maiores vítimas
Por Bruno Bastos

Crianças e adolescentes têm proteção especial assegurada em lei. Ainda assim, são usadas como mão de obra barata, vendidas como mercadorias e violentadas como objetos sexuais. Pernambuco é um dos pontos de conexão de redes nacionais e internacionais do tráfico de pessoas e essas práticas criminosas estão mais perto do que nós imaginamos. Nesta reportagem especial, a Folha de Pernambuco ouviu especialistas que buscam atuar nas mais diversas frentes da guerra contra a exploração e o tráfico de menores de idade, um crime que se nutre da desinformação e do desinteresse da sociedade.

Em 28 de janeiro do ano passado, a adolescente S.M.S., 16, deixou sua casa, no município de Gravatá, no Agreste do Estado, para trabalhar como prostituta na avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, no Recife. Na Capital, ela conseguiu documentos falsos para se passar por maior de 18 anos e ficou alojada em um apartamento com outras garotas de programa. Segundo o conselheiro tutelar da 5ª Região Político Administrativa do Recife, Geraldo Nóbrega, fortes indícios apontam que ela recebeu “ajuda” de outras pessoas para vir à Capital pernambucana, conseguir uma acomodação e um local para se prostituir.

A iniciativa de encontrar a jovem partiu de sua própria mãe, que entrou em contato com a polícia e o Conselho Tutelar de Gravatá. Ela viajou ao Recife para buscá-la por conta própria. A busca foi bem sucedida e as duas retornaram ao Interior do Estado. Mas não é possível afirmar que essa história teve um final feliz: a família mudou de endereço e, hoje, ninguém sabe o que aconteceu com ambas. A história da jovem é mais uma que se perdeu na obscuridade do crime do tráfico de pessoas.

Para a secretária de Assistência Social do Recife, Karla Menezes, o tráfico de crianças e adolescentes está ligado a outras práticas criminosas, como o tráfico de drogas e a exploração do trabalho infanto-juvenil. “O papel da família nesses casos tanto pode ser o de vítima, quando ela não é cúmplice da situação de exploração, como o de incentivadora, quando pais, avós ou outros parentes se aproveitam dessa criança como mão de obra”, destaca Menezes. Geraldo Nóbrega salienta que o tráfico de menores de idade só existe porque há crianças e adolescentes circulando indevidamente no País. “Um dos elos da cadeia da exploração sexual é a facilidade de transportar essas vítimas. Se a legislação que existe no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fosse seguida, já estaríamos combatendo fortemente essa prática”, lembra o conselheiro.

O ECA estabelece que menores de idade só podem fazer viagens intra e interestaduais com os pais - devidamente identificados por meio de documentação - ou com responsáveis legalmente designados. O mesmo vale para a hospedagem de crianças e adolescentes em hotéis, pousadas e outros estabelecimentos que recebam turistas. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Prevenção às Dependências (CPD) com 142 jovens que se prostituem na Zona Sul do Recife demonstra a vinculação da exploração sexual com o tráfico de pessoas. Um total de 58% das jovens afirmou que viajaria com um “cliente”, enquanto 35% delas já o fez.

Segundo a conselheira estadual de Direitos Humanos e articuladora política da Organização Não-Governamental Casa de Passagem, Eleonora Pereira, o crime do tráfico de pessoas vive na obscuridade. “Os agenciadores estão dentro das comunidades carentes e muitas vezes eles usam as próprias vítimas para atrair novas meninas. Embora muitas delas venham do Sertão do Estado para o Recife e outras praias dos de Pernambuco, Alagoas e da Paraíba, o tráfico não se caracteriza apenas por grandes deslocamentos. Só o fato de tirar um menor de idade do local onde vive, em Jaboatão dos Guararapes, por exemplo, para que ele se prostitua em Boa Viagem já caracteriza o crime”, explica Eleonora.


Fonte: Folha de Pernambuco
Veja Também: Meninas são as preferidas dos criminosos

sábado, 20 de março de 2010

UM ORGANOGRAMA DA TÁTICA DOS PETISTAS PARA ABAFAR OS ESCÂNDALOS DO PT

Tá rolando na net o organograma abaixo.....heheheh. Agora, diga, não é assim que tem sido?
Clique na imagem para ampliar e ter melhor definição na imagem. Segundo o Reinaldo Azevedo, o "organograma" foi criado pelo blogueiro do "Contra a Correnteza"(informação atualizada)


sexta-feira, 19 de março de 2010

15
A Lei do Culto

... oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as, porque disso gostais, ó filhos de Israel, disse o SENHOR Deus.
Am 4.5

Ao afirmar que os israelitas gostavam de fazer essas coisas, Deus repreende a presunção de inventarem por conta própria novos modos de culto; é como se ele dissesse: “Não exigi de vocês nenhum sacrifícios senão os apresentados em Jerusalém, mas vocês os oferecem a mim em lugares profanos. Por isso considerem os seus sacrifícios como oferecidos a vocês mesmos, e não a mim”. Sabemos verdadeiramente como os hipócritas, quando praticam quaisquer de suas obras e cerimônias frívolas, sempre convertem Deus em devedor deles; pois acham que Deus está obrigado a eles. “Vocês deviam ter me consultado e apenas obedecido à minha palavra, deviam ter atentado àquilo que me agrada, o que eu ordenei; mas vocês desprezaram a minha palavra, negligenciaram a minha lei e foram atrás do que lhes agradava e procedia das suas próprias fantasias. Assim, visto que a própria vontade é a lei de vocês, busquem a recompensa em si mesmos, pois eu não admito nada disso. O que eu exijo é submissão implícita, nada mais procuro senão obediência à minha lei; como vocês não cumprem nada disso, mas agem segundo a própria vontade, isso não é adorar o meu nome”.

Oração
Concede, ó Deus onipotente, que assim como queres que a nossa vida seja moldada pelo preceito da tua lei, na qual nos revelaste aquilo que é do teu agrado, para não deambularmos na incerteza, mas te prestemos obediência; — ó concede que nos submetamos inteiramente a ti e te consagremos não somente toda a nossa vida e todos os nossos labores, mas também te ofereçamos como sacrifício o nosso entendimento e toda prudência e bom senso que tenhamos, de sorte que, ao te servirmos espiritualmente possamos realmente glorificar o teu nome, por meio de Cristo nosso Senhor. Amém.

Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected prayers on facing pages.
Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 42 e 43
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)
14
Experiência Abençoada

Sabereis, assim, que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que habito em Sião, meu santo monte; e Jerusalém será santa; estranhos não passarão mais por ela.
Jl 3.17

O profeta insinua que durante as aflições do povo o favor de Deus esteve tão oculto que eles não poderiam pensar senão que Deus os havia abandonado. A Palavra de Deus deveria verdadeiramente nos bastar quando somos assaltados pelos piores infortúnios; pois, ainda que Deus nos lance em abismos profundíssimos, quando ele nos ilumina com a sua Palavra, ela deve ser consolação abundantemente proveitosa para sustentar a nossa alma.

Há um conhecimento duplo: o da fé, recebido da Palavra de Deus; e o daquilo que chamamos de experiência, derivado do usufruto real [da salvação]. Os fiéis reconhecem sempre que a salvação está entesourada para eles em Deus, mas às vezes, pelo usufruto real [da salvação], não sabem que Deus é o Pai deles. Por isso, o profeta trata agora desse conhecimento da fé, quando afirma que eles precisam saber que têm um Deus. Mas como deverão saber isso? Pela experiência. Essa passagem ensina-nos que, apesar de Deus não manifestar explicitamente a sua mão em nosso socorro, ainda assim devemos aguardar esperançosamente o seu favor, pois o profeta falou com esta finalidade: para que os piedosos, antes do acontecimento ou do cumprimento da profecia, olhem para Deus e lancem sobre ele todos os seus cuidados.

Oração
Concede, ó Deus onipotente, que assim como neste mundo temos de lutar continuamente, não somente com um único tipo de inimigos, mas com tipos inumeráveis, e não somente contra a carne e o sangue, mas também contra o maligno, o príncipe das trevas; — ó concede que armados do teu poder perseveremos inabaláveis nessa peleja; e ao nos afligires por causa dos nossos pecados, que aprendamos a nos humilhar e a nos submeter à tua autoridade, de sorte que possamos aguardar a redenção que nos está prometida; e apesar de muitas vezes percebermos os sinais do teu desprazer, ainda assim permite sempre que, pela esperança, ergamos nossos pensamentos ao céu e dali busquemos o teu Filho unigênito, até que ele, vindo como Juiz do mundo, nos reúna para o gozo daquela vida bendita e eternal, que ele obteve para nós mediante o seu próprio sangue. Amém.


Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected prayers on facing pages.
Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 40 e 41
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Devemos apoiar o casamento gay? Não!

Lá do Blog da Fiel e publicado sob autorização do Blog. Não deixem de ler!

Você encontrará duas boas traduções: esta abaixo e a do Vitor Grando, em Bereanos.
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O texto abaixo foi escrito pelo mais importante teólogo luterano do século xx, Wolfhart Pannenberg. Nascido em Stettin, na Alemanha (atualmente Szczecin, Polônia), em outubro de 1928, provou uma impressionante experiência de conversão na adolescência. Estudou nas Universidades de Berlim, Göttingen, Basel e Heidelberg, e em seguida lecionou no seminário teológico confessante (Kirchlichen Hochschule) em Wuppertal (1958-1961) e na faculdade de teologia da Universidade de Mainz (1961-1968), mudando-se para a faculdade de teologia evangélica da Universidade de Munique em 1968, onde desenvolveu grande parte de sua carreira acadêmica, se aposentando em 1994.

Pannenberg é um escritor prolífico, e em dezembro de 2008 a Universidade de Munique listava 645 publicações acadêmicas de sua autoria. Sua principal obra, Teologia Sistemática, em três volumes, foi publicada recentemente em português, contendo uma das melhores exposições da ressurreição corporal de Cristo na história. Outro de seus bons textos é um estudo sobre Como pensar o secularismo. Ainda que discordando de certos aspectos da elaboração teológica de Pannenberg, publicamos este excelente texto por sua ênfase bíblica clara sobre o tema. A tradução foi feita por pastor F. Wellington Ferreira.

Franklin Ferreira

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O amor pode ser pecaminoso? Toda a tradição da doutrina cristã ensina que existe tal coisa como o amor invertido, pervertido. Os seres humanos são feitos para amar, como criaturas de Deus, que é amor. Contudo, essa designação divina é corrompida sempre que as pessoas se afastam de Deus e amam as outras coisas mais do que a Deus.

Jesus disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37). O amor a Deus precisa ter a precedência sobre o amor aos nossos pais, embora o amor aos pais seja recomendado no Quarto Mandamento.

A vontade de Deus deve ser o guia de nossa identidade e de determinarmos o que somos. O que isso implica para o comportamento sexual pode ser visto no ensino de Jesus sobre o divórcio. Para responder a pergunta dos fariseus sobre a admissibilidade do divórcio, Jesus se refere à criação dos seres humanos. Nessa passagem, Jesus vê a Deus expressando seu propósito para as suas criaturas: a criação confirma que Deus fez os seres humanos como macho e fêmea. Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e os dois se tornam uma só carne.

Jesus conclui disso que a permanência indissolúvel da comunhão entre o esposo e a esposa é a vontade do Criador para os seres humanos. A comunhão indissolúvel do casamento é, portanto, o alvo de nossa criação como seres sexuais (Mc 10.2-9). Visto que esse princípio da Bíblia não está limitado a tempo, a palavra de Jesus é o fundamento e o critério para todo pronunciamento cristão sobre a sexualidade, não somente sobre o casamento em especifico, mas sobre toda a nossa identidade como seres sexuais. De acordo com o ensino de Jesus, a sexualidade humana como macho e fêmea é destinada à comunhão indissolúvel do casamento. Esse padrão dá essência à doutrina cristã a respeito de todo o âmbito do comportamento sexual.

No todo, a perspectiva de Jesus corresponde à tradição judaica, embora sua ênfase sobre a indissolubilidade do casamento vá além da estipulação quanto ao divórcio na lei judaica (Dt 24.1). Os judeus compartilhavam da convicção de que homens e mulheres, em sua identidade sexual, foram planejados para a comunidade do casamento. Isso também explica a avaliação do Antigo Testamento quanto aos comportamentos sexuais que se afastam dessa norma, incluindo fornicação, adultério e relações homossexuais.

As avaliações bíblicas da prática homossexual são inequívocas em sua rejeição, e todas as suas afirmações sobre este assunto são concordantes, sem exceção. O Código de Santidade, em Levítico, afirma incontroversamente: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). Em Levítico 20, o comportamento homossexual é incluído entre os crimes que merecem a pena capital (Lv 20.13; é significativo que isso também se aplica ao adultério no versículo 13). Nesses assuntos, o judaísmo sempre se reconheceu distinto das outras nações.

A mesma distinção continuou a determinar a posição do Novo Testamento quanto à homossexualidade, em contraste com a cultura helênica que não via ofensa nas relações homossexuais. Em Romanos, Paulo inclui o comportamento homossexual entre as conseqüências de rejeitar a Deus (Rm 1.27). Em 1 Coríntios, a prática homossexual é categorizada ao lado de fornicação, adultério, idolatria, avareza, bebedeira, furto e roubo como um comportamento que impede a participação no reino de Deus (1 Co 6.9-10). Paulo afirma que por meio do batismo aquelas pessoas foram libertas de seu embaraço em todas essas práticas (1 Co 6.11).

O Novo Testamento não contém uma única passagem que possa indicar uma avaliação mais positiva da atividade homossexual para contrabalançar essas afirmações de Paulo. Assim, todo o testemunho da Bíblia inclui a prática da homossexualidade, sem exceção, entre os comportamentos que expressam, de modo impressionante, o fato de que a humanidade se afastou de Deus. Esse resultado exegético coloca limites bem estreitos no ponto de vista sobre a homossexualidade para qualquer igreja que está sob a autoridade das Escrituras. E as afirmações bíblicas sobre este assunto expressam a conseqüência negativa em relação às opiniões bíblicas positivas sobre o propósito da criação do homem e da mulher, em sua sexualidade.

Essas passagens bíblicas que são negativas em relação ao comportamento homossexual não estão lidando apenas com opiniões secundárias que poderiam ser negligenciadas sem prejuízo da mensagem cristã como um todo. Além disso, as afirmações bíblicas sobre a homossexualidade não podem ser relativizadas como expressões de uma situação cultural que hoje está ultrapassada. Desde o início, o testemunho bíblico se opôs deliberadamente às pretensões de seu ambiente cultural, em nome da fé no Deus de Israel, que na Criação designou o homem e a mulher para uma identidade específica.

Os defensores contemporâneos de uma mudança na opinião da igreja a respeito da homossexualidade argumentam constantemente que as afirmações bíblicas desconheciam a importante evidência antropológica moderna. Essa nova evidência, dizem eles, sugere que a homossexualidade tem de ser considerada um constituinte da identidade psicossomática de pessoas homossexuais, completamente anterior a qualquer expressão homossexual correspondente. (Por questão de clareza, é melhor falarmos aqui de inclinação homófila como algo distinto da prática homossexual.) Esse fenômeno ocorre não somente em pessoas que são homossexualmente ativas. Mas a inclinação não precisa ditar a prática. É característico dos seres humanos que nossos impulsos sexuais não estão confinados a determinada esfera de comportamento; eles permeiam nosso comportamento em todas as áreas da vida. É claro que isso inclui os relacionamentos com pessoas do mesmo sexo. Contudo, exatamente pelo fato de que estímulos eróticos estão envolvidos em todos os aspectos do comportamento humano, somos confrontados com a tarefa de integrá-los a toda a nossa vida e conduta.

A existência de inclinações homófilas não leva automaticamente à prática homossexual. Pelo contrário, essas inclinações podem ser integradas numa vida em que elas são subordinadas ao relacionamento com o sexo oposto; e nesse relacionamento a atividade sexual não deve ser o centro todo-determinante da vida e da vocação humana. Como salientou corretamente o sociólogo Helmut Schelsky, uma das realizações primárias do casamento, como instituição, é o seu engajamento da sexualidade humana no cumprimento de tarefas e objetivos ulteriores.

Portanto, a realidade de inclinações homófilas não precisa ser negada e não deve ser condenada. Todavia, a questão é como lidar com essas inclinações no âmbito da tarefa humana de dirigirmos responsavelmente nosso comportamento. Esse é o verdadeiro problema; e, nesse ponto, temos de concordar com a conclusão de que a atividade homossexual é um afastamento da norma quanto ao comportamento sexual que foi dado ao homem e à mulher como criaturas de Deus. A igreja deve ter essa postura não somente no que diz respeito à atividade homossexual, mas também a qualquer atividade sexual que não expresse o alvo do casamento entre um homem e uma mulher, em especial, o adultério.

A igreja tem de conviver com o fato de que, nesta área da vida, como em outras, afastamentos da norma não são excepcionais, mas comuns e ocorrem em todo o mundo. A igreja tem de confrontar todos os que estão interessados em tolerância e entendimento, mas também deve exortá-los ao arrependimento. Ela não pode abandonar a distinção entre a norma e o comportamento que se afasta da norma.

Este é o limite de uma igreja cristã que se reconhece sujeita à autoridade das Escrituras. Aqueles que instam a igreja a mudar a norma de seu ensino sobre este assunto precisam saber que estão promovendo cisma. Se uma igreja se permitisse chegar ao ponto em que cessaria de tratar a atividade homossexual como um afastamento da norma bíblica e reconheceria uniões homossexuais como companheirismo pessoal de amor equivalente ao casamento, essa igreja não estaria mais firmada no alicerce bíblico; antes, ela estaria contra o testemunho inequívoco das Escrituras. Uma igreja que tomasse esse passo deixaria de ser a igreja una, santa, católica e apostólica.


Wolfhart Pannemberg, proeminente teólogo contemporâneo, aposentou-se recentemente, depois de servir durante 27 anos como professor de Teologia Sistemática na Universidade de Munique, na Alemanha. Traduzido para o inglês por Markus Bockmuehl, e publicado originalmente em Church Times.


Fonte: Blog Fiel

AH, BOAS MÚSICAS.....

São pouquíssimos grupos musicais que cantam como este: Grupo Logos! A última música faz parte de meu despertador diário: 5 horas da manhã....rssss

Os "Artistas" de hoje deveriam aprender com o Grupo Logos. Assim nós não teríamos tanta agitação, digo, "adoração extravagante", "Zaqueu" pra um lado, "Leão" pra outro, sem contar que estaríamos livres das "chuvas, torrentes, fogo, inundação, cachoeiras, montes" e outros elementos da natureza; seríamos poupados das "Cassianes", "Valadões", "Danesis" e de quaisquer outros "que têm o dom" (hoje é dom, não é?) cair de "paraquedas" e que buscam o estrelismo....

Ah, Deus, continue o Senhor a abençoar o Grupo Logos; não permitas que os VCP deixem de existir; levantes homens como Alexandre, Nelson, Pimenta e tantos outros que viveram, vivem e, confiados em ti, viverão a GLORIFICAR AO SENHOR, como boas letras, boa teologia, boa melodia, boa reflexão, simplicidade, humildade.....

Fiquem com um pouco do oásis que existe no deserto do destalento!












PS: Se houver violação de direitos, por favor, avisem-me para deixar apenas as postagens do Youtube que são montagens de usuários.

Consumidores de pornografia são menos felizes, diz estudo americano

Ora, a lógica é simples: existe uma lei que foi violada: "Não adulterarás". E como em qualquer outra lei, se houver quebra da lei, as consequências virão. Leiam a matéria abaixo.
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Exposição em massa a conteúdos pornográficos leva a distúrbios sociais e até a doenças

As novas tecnologias dispararam a procura por pornografia, sobretudo na internet, segundo um estudo divulgado hoje que adverte para o impacto negativo nas relações, na produtividade e na felicidade entre consumidores desses produtos. Estes são alguns dos custos sociais detectados pelo grupo de pesquisadores multidisciplinar do "The social cost of pornography: A statement of findings and recommendations", publicado pelo Instituto Witherspoon.
Arquivo/AE
Arquivo/AE
Especialista diz que a internet ajudou a aumentar expressivamente o consumo de pornografia

"Desde o começo da era da internet, as pessoas consomem mais pornografia do que nunca e seu conteúdo se tornou cada vez mais gráfico", afirmou a pesquisadora do centro Hoover Institution, Mary Eberstadt. "Os que veem pornografia acreditam que sua vida sexual vai ser melhor, mas tem ejaculação precoce, mais disfunções e problemas para se relacionar", afirma Mary Anne Layden, coautora e diretora do programa de traumas sexuais e psicopatologia da Universidade da Pensilvânia.

Segundo Layden, a exposição em massa a conteúdos pornográficos leva a mudanças de crenças e atitudes sociais; por exemplo, se aumenta a insensibilidade com relação às mulheres, se reduz o apoio ao movimento de libertação feminina e se perde a noção de que estes conteúdos devem ser restringidos para menores.

Vários estudos, como o "Romantic Partners Use of Pornography; Its significance for Women" do médico A.J. Bridges, assinalam que a mulher que sabe que seu marido consome pornografia se sente traída e não confia no parceiro. Os custos psicológicos a que fazem referência os autores em situações como esta podem desencadear outras consequências no casal, como o divórcio.

Segundo dados da Sociedade Americana de Advogados Matrimoniais, que inclui 1,6 mil profissionais de todo o país, 56% dos 350 casos atendidos em 2003 tinham relação com o interesse obsessivo de um dos parceiros por sites pornográficos.

O consumo contínuo desses produtos frequentemente acaba em alguma patologia, assinalou Layden. Ela lembrou que pela primeira vez o DSM 5, manual utilizado para fazer diagnósticos psiquiátricos, vai incluir como doenças as dependências de sexo e da pornografia.

Para os especialistas, o consumo de pornografia não é visto como um problema grave na sociedade. Por isso, eles reivindicam uma maior atenção sobre o assunto e pedem mais proteção, sobretudo para crianças e adolescentes.

Segundo Layden, "um software para bloquear as páginas com conteúdos pornográficos na internet não é suficiente", já que as crianças têm a seu alcance outros sites onde podem encontrar o código para desbloquear o filtro.

Fonte: Estadão

Cientistas descobrem como envelhecer e matar células do câncer

Em vez de matar células cancerígenas com drogas tóxicas, os cientistas descobriram um caminho molecular que as força a envelhecer e morrer, informaram nesta quarta-feira, 17.

Arquivo/AE
Arquivo/AE
Nova droga já se encontra na primeira fase de experimento clínico em humanos

As células cancerígenas se espalham e crescem porque podem dividir-se indefinidamente. Mas um estudo em ratos mostrou que o bloqueio de um gene causador do câncer chamado Skp2 forçou células cancerígenas a passar por um processo de envelhecimento conhecido como senescência, o mesmo processo envolvido na ação de livrar o corpo de células danificadas pela luz solar.

Se você bloqueia o Skp2 em células cancerígenas, este processo é desencadeado, relatou Pier Paolo Pandolfi da Harvard Medical School, em Boston, e colegas na revista Nature.

E a droga experimental contra o câncer MLN4924, da Takeda Pharmaceutical Co's --já na primeira fase de experimento clínico em humanos-- parece ter o poder de fazer exatamente isso, disse Pandolfi em uma entrevista por telefone.

A descoberta pode significar uma nova estratégia para o combate ao câncer. "O que descobrimos é que se você danifica células, as células têm um mecanismo de adensamento para se colocar fora de ação", disse Pandolfi. "Elas são impedidas irreversivelmente de crescer."

A equipe usou para o estudo ratos geneticamente modificados que desenvolveram uma forma de câncer de próstata. Em alguns deles, os cientistas tornaram inativo o gene Skp2. Quando o rato atingiu seis meses de vida, eles descobriram que os portadores de um gene Skp2 inativo não desenvolveram tumores, ao contrário dos outros ratos da pesquisa.

Quando eles analisaram os tecidos de nódulos linfáticos e da próstata, descobriram que muitas células tinham começado a envelhecer, e também encontraram uma lentidão na divisão de células.

Este não era o caso em ratos com a função normal do Skp2. Eles obtiveram efeito semelhante quando usaram a droga MLN4924 no bloqueio do Skp2 em culturas de laboratório de células de câncer da próstata.


Fonte: Estadão