segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ATEUS "EVANGELIZAM" EM NOVA YORK

Sob a desculpa de incentivar aos ateus a "sairem do armário", a American Atheists faz uma campanha sobre o Natal. No vídeo abaixo, Silverman diz que o objetivo da campanha "não é converter cristãos". Claro, claro. O objetivo é "celebrar a razão". Então, poderíamos dizer que os Ateus estão "evangelizando", anunciando um tipo de "boa nova" sobre a razão libertadora dos falsos deuses da superstição? Enfim, a American Atheist tem uma "mensagem de natal"...heheheh.

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A organização American Atheists, fundada em 1963, está gerando polêmica com uma campanha de Natal este ano. Na entrada do Lincoln Tunnel, que liga o estado de New Jersey com a cidade de Nova York, foi colocado um outdoor com uma imagem de um presépio que diz: “Você sabe que é um mito. Nesse final de ano, celebre a razão”.

bbweb Ateus fazem campanha para celebrar o ‘mito do Natal’

Milhares de pessoas passam pelo local todos os dias. Como era esperado, a mensagem causou polêmica. Em uma reportagem da rede Fox fica clara a indignação dos cristãos que consideram a imagem “traiçoeira” pois à primeira vista seria apenas uma das muitas mensagens de Natal espalhadas pelo país.

A organização ateísta pagou 20 mil dólares para exibir essa mensagem no outdoor durante um mês. Os representantes da American Atheists dizem que seu objetivo não é “converter” cristãos, mas sim estimular aqueles que não creem a admitirem isso publicamente. Os motoristas entrevistados divergem. Alguns encaram com naturalidade, enquanto outros mostram descontentamento. Um dos entrevistados declarou: ”Natal é um tempo para a família, a união e a esperança. O que eles [ateus] estão fazendo está errado. Errado”.

A rede Fox News afirma que a empresa que aluga o espaço dos outdoors ofereceu um outdoor do outro lado da rua para que organizações cristãs divulgassem uma mensagem contrária, mas não encontrou interessados.



Fonte: Pavablog

SOBRE O RECENTE PROTESTO CONTRA A UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Em protesto ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), publicado desde 2007 no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie contra o PL 122/2006 (conhecido como “lei anti-homofobia”), um grupo de ativistas organizou uma manifestação no dia 24 de novembro de 2010, por volta das 18h, em frente à universidade. Com previsão de mais de três mil participantes, o evento contou somente com cerca de 400, que se postaram diante dos portões da instituição, na Rua Itambé. Em seguida, o grupo deslocou-se do Mackenzie para a Avenida Paulista com um número já bastante reduzido, conforme anunciado por diversos veículos de comunicação como a Globo News, a Folha de São Paulo, a CET, o site da UOL e dezenas de outros sites informativos. Na universidade, as aulas transcorreram normalmente.

A oposição da IPB ao projeto de lei se baseia não só no senso comum e em análises jurídicas especializadas (que consideraram o projeto “inconstitucional”), mas sobretudo nos princípios cristãos que norteiam tanto a denominação quanto o Mackenzie. Não há novidade nisso: quando se matriculam na instituição, os alunos assinam o contrato de serviços educacionais, em que há uma cláusula explicando esse caráter confessional. Isso não significa perseguição a quem não subscreve essas bases cristãs, muito pelo contrário: não há registro na história da universidade de casos de discriminação de qualquer tipo, seja contra alunos homossexuais, seja contra alunos que professam outras religiões, ou nenhuma. Todos têm acesso aos mesmos benefícios, como bolsas de estudo.

No entanto, desde o momento em que a publicação do texto da IPB no site do Mackenzie foi “descoberta” pelos ativistas neste ano, a igreja, a universidade e a pessoa de seu Chanceler têm sido duramente atacados e acusados de “homofobia”. Filmados em vídeo, os manifestantes pediam a demissão do Chanceler, cuja foto foi estampada em diversos sites homossexuais acompanhada de palavras de ódio. A virulência que caracterizou essas expressões de indignação, mesmo antes da aprovação do projeto, confirma o quanto é perigoso que a sociedade se veja refém de uma minoria militante, que procura impor seus pontos de vista por meio de pressão e difamação, não admitindo que pessoas, igrejas e organizações cristãs simplesmente afirmem ser a conduta homossexual um pecado.

Para detalhar melhor sua postura bíblica — que se fundamenta no amor, não no separatismo, e prega o respeito a todos —, cristãos que partilham da mesma visão sobre o homossexualismo se uniram para elaborar o manifesto “Universidade Mackenzie: Em Defesa da Liberdade de Expressão Religiosa”. O texto foi reproduzido em cerca de oito mil sites cristãos e conservadores, recebendo mais de 36 mil citações na internet. Traduzido para idiomas como alemão, espanhol, francês, holandês e inglês, foi postado em sites de diversos países estrangeiros, como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal. Centenas de manifestações de solidariedade à postura do Mackenzie foram veiculadas em diversos meios, inclusive no conhecido blog de Reinaldo Azevedo (articulista da revista Veja), um dos comentaristas políticos mais lidos e respeitados do país. Respondendo às acusações de “homofobia” com argumentos sólidos e bíblicos, os cristãos creem que sua postura contribuiu para que a manifestação de repúdio ao documento da IPB tenha recebido tão pouca adesão do público.

Nós, cristãos, estamos alegres e gratos por todo o apoio recebido e pelas orações do povo de Deus em favor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e de seu Chanceler, o Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Instamos o povo de Deus a que se una também em súplicas e intercessões para que o Deus todo-poderoso derrame seu Espírito Santo sobre a igreja evangélica neste país. Necessitamos com urgência de um avivamento, de forma que o Cristo crucificado seja exaltado, os crentes sejam santificados, a Escritura Sagrada seja pregada com liberdade, pecadores se convertam e nosso país seja transformado, para a glória do Deus trino da graça.

Este pronunciamento é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro. Para ampla divulgação.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

Por Reinaldo Azevedo

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”. Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.

“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.

Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.

Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.

Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.

Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”

Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.

“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”
Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?

Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”
Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.

A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.

O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.

Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.

Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.

Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…

Fonte: Reinaldo Azevedo

domingo, 21 de novembro de 2010

UNIVERSIDAD DE MACKENZIE: EN DEFENSA DE LA LIBERTAD DE EXPRESIÓN RELIGIOSA


Fue lanzado un proyecto de ley en Brasil (PL 122/2006) con el objetivo de “combatir la homofobia”. El proyecto caracteriza como crimen “cualquier acción (…) intimidatoria o vejatoria, de orden moral, ético, filosófico o psicológico” que involucre al homosexualismo. Con base en este proyecto, activistas homosexuales de Brasil iniciaron oposición activa a psicólogos cristianos que ofrecen tratamiento para quien desee dejar la homosexualidad (como Rozangela Justino) y a pastores que aconsejen públicamente a sus fieles a rechazar la orientación homosexual (como el Reverendo Luterano Ademir Kreutzfeld). En 2007, los evangélicos y cristianos en general consideraron que, en caso de que la ley viniera a ser aprobada, serían castigados por tratar públicamente el homosexualismo como pecado, lo que contaría la libertad de expresión religiosa prevista en la Constitución Brasilera. Así, la Universidad Presbiteriana Mackenzie, institución centenaria de enseñanza superior (universitaria), con más de 45 mil alumnos, que tiene como socia vitalicia la Iglesia Presbiteriana del Brasil, publicó en su web parte de un posicionamiento tomado por la denominación de la Iglesia Presbiteriana de Brasil acerca del tema, esa publicación tuvo la firma de su canciller, Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Recientemente, el texto y la institución vienen siendo acusados de homofobia por los movimientos gay, con amplío apoyo de los medios. La posición es destorcida y presentada como si hubiese una “pretensión al derecho de ser homofóbico”. La foto del Rev. Augustus está siendo mostrada en varias web gay en internet, acompañadas de palabras de odio y comentarios desmoralizadores dirigidos a él, a los evangélicos y a la Biblia.

Por tanto, nosotros, los evangélicos brasileros, suplicamos las oraciones y apoyo de los cristianos de otros países, al mismo tiempo que decidimos emitir el siguiente manifiesto, del cual pedimos amplia divulgación:

Nosotros, de varias denominaciones cristianas, venimos a dar solidaridad a la iglesia Presbiteriana, a la Mackenzie y a su canciller. Nosotros nos levantamos contra el uso indiscriminado del término “homofobia”, que pretende aplicase tanto a los asesinos, agresores y discriminadores de los homosexuales como a líderes religiosos cristianos que, a la luz de la Escritura Sagrada, consideran la homosexualidad un pecado. Ahora, nuestra libertad de consciencia y de expresión no nos puede ser negada, ni confundida con violencia. Consideramos que mencionar pecados para llamar a los hombres a un arrepentimiento voluntario es parte integral del anuncio del Evangelio de Jesucristo. Ningún discurso de odio puede pisotear la predicación del amor y de la gracia de Dios.

Como cristianos, tenemos el mandato bíblico de ofrecer el Evangelio de la salvación a todas las personas. Jesucristo murió para salvar y reconciliar al ser humano con Dios. Creemos, de acuerdo con las Escrituras, que “todos pecaron y están destituidos de la gloria de Dios” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nosotros. No existe una división entre “pecadores” y “no-pecadores”. La Biblia presenta largas listas de pecado e informa que sin el perdón de Dios el hombre está perdido y condenado. Sabemos que son pecado: “inmoralidades sexuales, hacen cosas impuras y viciosas,adoran ídolos y practican la brujería. Mantienen odios, discordias y celos. Se enojan fácilmente, causan rivalidades, divisiones y partidismos. Son envidiosos, borrachos, glotones” (Gálatas 5.19). En su interpretación tradicional e histórica, las Escrituras judeo-cristianas tratan la conducta homosexual como un pecado, como demuestran los textos de Levíticos 18.22; 1 Corintios 6.9-10; Romanos 1.18-32, entre otros. Si queremos el arrepentimiento y la conversión del perdido, necesitamos nombrar también ese pecado. No deseamos cambio de comportamiento por fuerza de ley, pero sí, la conversión de corazón. Y la conversión de corazón no es presión externa, sino por la acción graciosa y persuasiva del Espíritu Santo de Dios, que, como enseñó el Señor Jesucristo, convence “de pecado, de justicia y de juicio” (Juan 16.8).

Queremos así asegurarnos que la eventual aprobación de leyes llamadasanti-homofobia no nos impedirá extender esa invitación libremente a todos, una invitación que también puede ser rechazada. No estamos a favor de ningún tipo de ley que prohíba la conducta homosexual; de la misma forma, somos contrarios a cualquier ley que atente contra el principio claro a la sociedad brasilera: la libertad de consciencia. La Constitución Federal (artículo 5°) asegura que “todos son iguales delante de la ley”, “estipula ser inviolable la libertad de consciencia y de creencia” y “estipula que nadie será privado de derechos por motivo de creencia religiosa o de convicción filosófica o política”. También nos oponemos a cualquier fuerza exterior –intimidación, amenazas, agresiones verbales y físicas- con miras al cambio de mentalidad. No aceptamos que la criminalización de la opinión sea un instrumento válido para transformaciones sociales, pues, además de inconstitucional, fomenta una indeseable onda de autoritarismo, hiriendo las bases de la democracia. Así como no buscamos reprimir la conducta homosexual por esos medios coercitivos, no queremos que los mismos medios sean utilizados para que dejemos de predicar lo que creemos. Queremos mantener nuestra libertad de anunciar el arrepentimiento y el perdón de Dios públicamente. Queremos sustentar nuestro derecho de abrir instituciones de enseñanza confesional, que reflejan la cosmovisión cristiana. Queremos garantizar que la comunidad religiosa pueda expresarse sobre todos los asuntos importantes para la sociedad.

Manifestamos, por tanto, nuestro total apoyo al pronunciamiento de la Iglesia Presbiteriana de Brasil (http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808) reproducido en la web de la Universidad Presbiteriana Mackenzie. Si activistas homosexuales pretenden criminalizar la postura de la Universidad Presbiteriana Mackenzie, deben prepararse para confrontar igualmente a la Iglesia Presbiteriana del Brasil, a las iglesias evangélicas de todo el país, y a la Iglesia Católica Apostólica Romana, a la Congregación Judía del Brasil y, en última instancia, censurar las propias Escrituras judeo-cristianas. Individuos, grupos religiosos e instituciones tienen el derecho garantizado por ley de expresar su confesionalidad y su consciencia sujetas a la Palabra de Dios. Nos paramos firmemente para que esa libertad no nos sea quitada.

UNIVERSITÉ MACKENZIE - EN DÉFENSE DE LA LIBERTÉ D’EXPRESSION RELIGIEUSE


Au Brésil il y a depuis 2006 un projet de loi (PLC 122/2006) pour “combattre l’homophobie”. Ce projet considère comme criminelle n’importe quelle action “d’ordre moral, éthique, philosophique ou psychologique qui [...] intimide ou embarrasse” les homosexuels. Même si la loi n’est pas encore approuvée, les activistes homosexuels brésiliens ont déjà commencé des actions d’opposition à des psychologues chrétiens (comme Rozangela Justino) qui offrent un traitement à ceux qui veulent abandonner leur comportement homosexuel et à des pasteurs (comme le luthérien Ademir Kreutzfeld) qui ont conseillé aux fidèles de ne pas promouvoir l’homosexualité. En 2006, les chrétiens de plusieurs églises ont considéré que, si cette loi est approuvée, ils seront punis pour avoir traité l’homosexualité comme un péché. Cela est contraire à la liberté d’expression religieuse prévue dans la Constitution brésilienne. Alors, l’Université Presbytérienne Mackenzie, une institution centenaire qui compte plus de 45.000 étudiants et 1900 professeurs dans ses locaux, et qui est associée à vie à l’Église Presbytérienne du Brésil, a publié dans son site internet une partie d’un document qui exprime la position de cette église sur le sujet. Ce document portait la signature du chanceller de l’université, Rd Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Depuis quelques jours, ce document et l’institution qui le véhicule sont accusés d’homophobie par les activistes homosexuels, une accusation soutenue et reproduite par la majorité des médias, qui interprète à tort le document comme une revendication du “droit à l'homophobie”. La photo de Rd Lopes figure maintenant dans plusieurs sites homosexuels sur internet, accompagnée de discours haineux et de commentaires démoralisants sur lui, sur les chrétiens et sur la Bible.

Devant cette situation, nous, chrétiens du Brésil, demandons vos prières et votre appui pour la diffusion de notre manifeste dont les termes exacts sont :

Nous, chrétiens de dénominations diverses, prêtons notre solidarité à l’Église Presbytérienne, à l’Université Mackenzie et à son chancelier. Nous protestons contre l’usage indistinct du mot “homophobie”, qui met des assassins d’homosexuels sur le même plan que des dirigeants chrétiens qui, se fondant sur les Écritures Saintes, considèrent l’homosexualité comme un péché. Or, notre liberté de conscience et d’expression ne peut pas nous être niée, ni confondue avec des actes violents contre les homosexuels. Pour nous, la mention aux péchés pour appeler les hommes à un repentir volontaire est partie indissociable de l’annonce de l’Évangile de Jésus-Christ. Il n’y a aucun type de discours incitant à la haine qui puisse se fonder sur la prêche de l’amour et de la grâce de Dieu.

La Bible commande à tous les chrétiens d’offrir l’Évangile du salut à tous les hommes. Jésus-Christ est mort pour sauver et réconcilier l’être humain avec Dieu. Nous croyons, selon les Écritures, que “tous ont péché et sont privés de la gloire de Dieu” (Romains 3.23). Nous sommes tous des pêcheurs; il n’y a pas de division entre pêcheurs et non pêcheurs. La Bible présente de longues listes de péchés et informe que, sans le pardon de Dieu, l’homme est perdu et condamné. Nous savons que ce sont des péchés : “l’impudicité, l’impureté, la dissolution, l’idolâtrie, la magie, les inimitiés, les querelles, les jalousies, les animosités, les disputes, les divisions, les sectes, l’envie, l’ivrognerie, les excès de table” (Galates 5.19). Dans leur interprétation traditionnelle et historique, les Écritures judéo-chrétiennes décrivent l’acte homosexuel comme un péché, comme le démontrent les extraits de Lévítique 18.22, 1Corinthiens 6.9-10, Romains 1.18-32, entre autres. Si nous voulons le repentir et la conversion de l’homme perdu, nous devons nommer la pratique homosexuelle comme les autres. Ce n’est pas le changement de comportement forcé par la loi que nous voulons, mais la conversion du coeur, à travers l’action gracieuse et persuasive du Saint Esprit, qui convainc le monde “en ce qui concerne le péché, la justice, et le jugement” (Jean 16.8), selon Jésus-Christ.

Nous voulons donc être sûrs que l’éventuelle approbation de lois appelées anti-homophobie ne nous empêchera pas d’étendre librement à tous cette invitation, une invitation qui peut aussi librement être refusée. Nous ne sommes pour aucun type de loi qui interdise le comportement homosexuel ; ainsi, nous nous opposons à toute loi qui menace un principe cher à notre pays : la liberté de conscience. La Constitution fédérale (article 5) affirme que “tous sont égaux devant la loi”, que “la liberté de conscience et de croyance est inviolable” et que “personne ne sera privé de droits pour croyance religieuse ou conviction philosophique ou politique”. Nous nous opposons à toute force extérieure – intimidation, menaces, agressions verbales et physiques – qui vise à des changements de mentalités. Nous n’acceptons pas que la criminalisation de l’opinion soit un instrument valide pour les transformations sociales, puisque c’est inconstitutionnel et puisque cela créé des autoritarismes, blessant les bases mêmes de la démocratie. La “tolérance” doit être un principe commun à tous. Si nous ne cherchons pas à reprimer l’acte homosexuel par des actions de contrainte, nous ne voulons pas que ces mêmes actions soient utilisées pour nous faire taire. Nous voulons maintenir notre liberté d’annoncer le repentir et le pardon de Dieu publiquement. Nous voulons soutenir notre droit d’ouvrir des institutions d’enseignement qui soient confessionnelles, réflétant la vision chrétienne du monde. Nous voulons garantir que la communauté religieuse puisse s’exprimer sur tous les sujets importants pour la société.

Nous manifestons ainsi notre appui à la prise de position de l’Église Presbytérienne du Brésil (http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808) et à la publication de son document dans le site de l’Université Presbytérienne Mackenzie. Si les activistes homosexuels prétendent criminaliser les positions de l’Université, ils doivent aussi se préparer pour attaquer l’Église Presbytérienne du Brésil, les églises protestantes et évangéliques du pays entier, l’Église Catholique, la Congrégation Judaïque du Brésil et, à la fin, censurer les Écritures mêmes. Des individus, des groupes religieux et des institutions ont le droit garanti par la loi d’exprimer leur confessionnalité et leur conscience soumises à la Parole de Dieu. Nous nous unissons fermement pour que cette liberté ne nous soit pas arrachée.

MACKENZIE UNIVERSITY: IN DEFENSE OF FREEDOM OF RELIGIOUS EXPRESSION


In Brazil, a bill (PL 122/2006) has been proposed in order to pass a law with the objective of “combating homophobia.” The project characterizes as a crime “any intimidating or vexing action, of moral, ethical, philosophical or psychological nature” that involves homosexuality. Based on this project, homosexual activists in Brazil initiated active opposition to Christian psychologists who offer treatment for those who wish to leave homosexuality (as with Rozangela Justino) and to pastors (such as Lutheran Rev. Ademir Kreutzfeld) who have publicly counseled their flock to avoid homosexual lifestyle. In 2007, evangelicals and Christians in general believed that if the law should be approved, they would be punished for publicly treating homosexuality as sin, which would be contrary to the freedom of religious expression granted by the Brazilian Constitution, Thus, Mackenzie Presbyterian University in São Paulo, a centenary institution of higher learning, with a body of 45,000 students and 1900 professors, whose lifelong associate is the Presbyterian Church of Brazil (IPB), published a portion of the position taken by the denomination on this matter on its site. This post was signed by its Chancellor, Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Recently, this text and the institution have come to be accused of being homophobic by gay organizations, with ample support of the media. Its position has been distorted and presented as if it is “intentionally promoting the right to be homophobic.” Rev. Augustus Nicodemus’ photo is being shown on various gay sites on the Internet, accompanied by words of hate and insulting comments directed at him, evangelicals and the Bible.

Therefore, we, as evangelical Christians in Brazil, seek the prayers and support of fellow believers in other countries. We have also decided to issue the following manifesto, for which we seek widespread circulation:

MACKENZIE UNIVERSITY: IN DEFENSE OF FREEDOM OF RELIGIOUS EXPRESSION

Mackenzie Presbyterian University (Universidade Presbiteriana Mackenzie) has recently come under attack for an allegedly “homophobic” text that has been on its site since 2007. We, from several Christian denominations, wish to express our solidarity with this institution. We rise up against the indiscriminate use of the term “homophobia,” that is being applied not only to murderers, assailants and discriminators of homosexual persons, but also to Christian religious leaders who, according to the light of Holy Scripture, consider homosexuality a sin. After all, our freedom of conscience and expression may not be denied us, nor may it be confounded with violence. We believe that mentioning sins in order to call people to voluntary repentance is an integral part of announcing the Gospel of Jesus Christ. No declaration of hate may be based on the preaching of the love and of the grace of God.

As Christians, we have the biblical mandate to offer the Gospel of salvation to all people. Jesus Christ died to save and reconcile human beings with God. We believe, according to the Scriptures, that “all have sinned and fall short of the glory of God” (Romans 3:23). We are sinners, every one of us. There is no division between “sinners” and “non-sinners.” The Bible presents us with long lists of sins and informs us that, without God’s forgiveness, human beings are lost and condemned. We know that the following are sins: “sexual immorality, impurity and debauchery; idolatry and witchcraft, hatred, discord, jealousy, fits of rage, selfish ambition, dissensions, factions and envy; murders, drunkenness, orgies, and the like” (Galatians 5:19). In their traditional and historical interpretation, the Judeo-Christian Scriptures deal with homosexual conduct as sin, as can be shown by texts like Leviticus 18:22, 1 Corinthians 6:9-10, Romans 1:18-32, as well as others. If we desire the repentance and the conversion of the lost, we must also name this sin. We do not desire legally-enforced changes in behavior but, rather, conversion of the heart. And conversion of the heart does not occur because of external pressure, but by the gracious and persuasive act of the Holy Spirit of God who, as Jesus Christ taught, convicts of “sin, righteousness and judgment” (John 16:8).

We therefore wish to certify that the eventual approval of so-called anti-homophobia laws will not hinder us from extending this invitation freely to all, an invitation that may also be refused. We are not in favor of any kind of law that forbids homosexual conduct; in the same manner, we are contrary to any law that goes against a principle that is very dear to Brazilian society: freedom of conscience. The Federal Constitution (Article 5) guarantees that “all are equal before the law,” stipulates that “liberty of conscience and of belief are inviolable,” and specifies that “no one may be denied rights by reason of religious belief or due to philosophical or political convictions.” We are also opposed to any external force – intimidation, threats, verbal or physical aggression – that is intended to change a person’s mind-set. We do not accept that the criminalization of opinions be a valid instrument for social transformation because, besides being unconstitutional, this foments an undesirable wave of authoritarianism, undermining the foundations of democracy. In the same way that we do not seek to repress homosexual conduct with coercive measures, we do not want these same means to be used to make us stop preaching what we believe. We want to maintain our freedom to announce repentance and God’s forgiveness publicly. We want to maintain our right to open confessional educational institutions that reflect our Christian worldview. We want to guarantee that our religious community may express itself about all matters that are important to society.

We, therefore, manifest our full support for the pronouncement by the Presbyterian Church of Brazil, published in 2007 and partially reproduced, also in 2007, on the site of the Mackenzie Presbyterian University, by its chancellor, Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. If homosexual activists intend to criminalize the posture of the Mackenzie Presbyterian University, they should also prepare to equally face the Presbyterian Church of Brazil, all of the country’s evangelical churches, the Roman Catholic Church, the Jewish Congregation of Brazil and, in the last instance, to censure the Judeo-Christian Scriptures themselves. Our law guarantees that individuals, religious groups and institutions have the right to express their confessional position and conscience in subjection to the Word of God. We take this firm stand so that this freedom may not be taken away from us.

This manifesto is a collective production with a view to representing Brazilian Christian thought. For immediate release.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA


A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.


Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).


Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.


Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 [LINK http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808] e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.


Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

OS HOMOSSEXUAIS, O CRISTIANISMO E O MACKENZIE

por Alan Rennê

“Não pode haver dúvidas de que o cristianismo representa o maior obstáculo à normalização do comportamento homossexual”.[1] Creio firmemente que a afirmação de Al Mohler está correta. Creio também que os homossexuais sabem muito bem disso. É por essa razão que eles voltam, repetidamente, sua artilharia contra os cristãos.

Duas palavras são perversamente usadas pelos militantes do movimento, visando atrair sobre os cristãos a reprovação da sociedade. Eles costumam falar em “tolerância” e “homofobia”. Rotulam os cristãos de serem “intolerantes” e “homofóbicos”. Sabem que tais rótulos odiosos colocam os crentes como os vilões que necessitam ser combatidos incansavelmente.

A última peripécia do movimento, como todos sabem, deu-se em reação a uma carta aberta que, desde 2007 (pasmem!) estava na página da chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Interessantemente, só agora eles perceberam isso. Acontece que, a carta, assinada pelo chanceler, Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes, nada mais é do que um manifesto da Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da Universidade, contra a aprovação do malfadado PLC 122/2006. Não sei como, não consigo entender, mas os militantes conseguiram enxergar no documento o que eles chamam de “manifestação homofóbica”, ou seja, manifestação preconceituosa de ódio e agressão contra os homossexuais. Acontece que, qualquer pessoa sensata ao ler o documento não encontrará nenhuma incitação ao ódio e à violência contra os homossexuais.

Tudo isso faz parte de uma estratégia maquiavélica do movimento LGBT. O Dr. Albert Mohler discorre acerca do empreendimento homossexual. Após falar do Cristianismo como sendo o maior obstáculo diante do movimento, Al Mohler apresenta as táticas sugeridas por Marshall Kirk (pesquisador em neuropsuquiatria) e Hunter Madsen (consultor de relações públicas), que escreveram um livro intitulado After the Ball? How America Will Conquer Its Fear and Hatred of Gays in 90’s (Depois do Baile: Como a América Vencerá seu Medo e Ódio aos Gays nos anos 90):

Concebendo seu livro como “um manifesto gay para a década de 90”, os autores recomendam que os homossexuais se apresentem com outra postura, como cidadãos da cultura predominante que exigem tratamento igualitário, e não como uma minoria sexual promíscua que busca maior oportunidade e influência [...]

Retratar os homossexuais como vítimas era essencial à estratégia deles. Oferecendo diversos princípios para o avanço tático em sua causa, os autores apelaram aos homossexuais que se apresentassem como vítimas da sociedade, e não como revolucionários. Se os heterossexuais vissem os gays como sofredores oprimidos, seriam eventualmente “inclinados por reflexão a adotar o papel de protetores”. Essa estratégia, eles disseram, poderia levar a algo semelhante à “conversão” da mentalidade do povo sobre a questão da homossexualidade. “O propósito do retrato de vítima é fazer os heterossexuais se sentirem incomodados”, os autores explicaram. No devido tempo, os heterossexuais poderiam cansar de sentirem-se opressores e chegar a simpatizar com os gays, sentindo-se até compelidos a ajudá-los a reverter a injustiça que a sociedade lhes infligira [...]

As igrejas conservadoras [são] definidas pelos autores como “igrejas que odeiam os homossexuais”, são retratadas como “estagnadas e antiquadas, terrivelmente fora de harmonia com estes tempos e com as últimas descobertas da psicologia”. Outros princípios oferecidos pelos autores incluem o fazer os gays parecerem bons, por identificarem figuras históricas estratégicas como homossexuais secretos e, por outro lado, por fazer os “vitimadores” parecerem maus aos olhos da sociedade.[2]

Os homossexuais fazem amplo uso da tática aqui delineada (leia-se: DISSIMULAÇÃO!). O estereótipo homossexual vendido pela mídia é o de alguém oprimido, humilhado e marginalizado, cujos direitos mais básicos são negligenciados. Eles se apresentam como vítimas, sendo que, apresentam como sendo os piores algozes, os cristãos. Os pregadores cristãos são apresentados pelos encarregados de vender o “produto homossexual” como “histéricos e incultos, falando absurdos com ódio em um nível que chega a ser cômico e perturbador”.[3] Para reforçar o efeito catastrófico dessa tática, os militantes apresentam imagens comoventes de homossexuais, que parecem decentes, como inofensivos, amáveis e, consequentemente, oprimidos pelos pregadores histéricos. Alhures, Mohler diz o seguinte:

Os defensores do casamento homossexual estão fazendo pressão em favor de seu caso e, mesmo com barreiras políticas e legais administrativas, enquadraram a questão de modo que aqueles que se apegam a um conceito bíblico de casamento são colocados na defensiva, e os defensores das relações entre pessoas do mesmo sexo são retratadas como agentes da liberdade, do progresso e da inevitável evolução cultural.[4]

É exatamente esta imagem distorcida que tem sido apresentada pelos meios de comunicação. O presidente da comissão de direitos humanos da OAB afirmou que o texto do manifesto presbiteriano lembra “tempos da idade média”. Mas, que eu saiba, algo comum na Idade Media era a proibição da livre manifestação de pensamento. Isso sim é postura dos “tempos da idade media”!

Até hoje, não vi sequer UM cristão verdadeiro manifestar ódio em relação aos homossexuais. O contrário é que é verdade. Os homossexuais se superam na manifestação de ódio em relação aos cristãos! Basta observar algumas “manifestações” de militantes homossexuais em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. A propósito, o Dr. Augustus Nicodemus teve que excluir sua página no Facebook. Ainda não sei as razões as últimas, mas não duvido que ele tenha sido vítima de bullying! O ponto, é que há uma diferença considerável entre os manifestos. Desafio qualquer um a encontrar uma única sugestão de ódio aos gays no documento assinado pelo Dr. Augustus! Por outro lado, ódio é o que mais existe em twitts e comentários feitos por militantes e simpatizantes!

Tudo, realmente, gira em torno de uma imagem que é vendida pela mídia corrupta! Como atrair o asco do populacho sobre os cristãos? Basta criar um rótulo odioso ou fazer uso de um já existente e aplicá-lo aos cristãos e a todos aqueles que, “protegidos” pela liberdade de expressão e pensamento, discordam do comportamento pecaminoso dessas pessoas. É para isso que serve o rótulo “homofobia”, criado pelo psicólogo George Weinberg, em 1971. A pobreza do argumento homossexual se vê a partir do significado etimológico do termo: “medo do igual”.

Se os homossexuais são pobres vítimas porque a Igreja discorda de suas práticas, não por preconceito, mas por obediência à Bíblia, segue-se, logicamente, que todos aqueles que vivem em adultério também são vítimas da opressão cristã? Por que não criam o termo “moixataifobia”?[5] E quanto àqueles que desfrutam de relações sexuais fora do casamento. Também são pobres vítimas do Cristianismo? O fato, é que como pontua muito bem meu amigo Gaspar de Souza: “é bom que se diga que está se criando no Brasil uma classe incriticável!”[6]

Quanto à “tolerância” reivindicada, afirmo apenas duas coisas: 1) Ela não pode ser de mão única. Aqueles que querem ser tolerados devem estar dispostos a tolerar posições contrárias firmemente embasadas! Mas, eles estão? 2) A tolerância não é uma virtude cega! Salvaguardados os devidos pressupostos, concordo com a afirmação do filósofo francês André Comte-Sponville: “Julgar que há o que seja intolerável é sempre dar prova de intolerância? Ser tolerante é tolerar tudo? A resposta, nos dois casos, é evidentemente não, pelo menos se quisermos que a tolerância seja uma virtude”.[7]

Devemos manter firme a nossa posição! Devemos demonstrar a mesma fibra dos santos do passado! Importa obedecer a Deus!

Ficam aqui o meu apoio e a minha solidariedade ao irmão e colega de ministério, Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mateus 5.10-12).

As dores de parto estão aumentando! Que aumentem! SOLI DEO GLORIA!



[1] Albert Mohler, Jr. Desejo e Engano: O Verdadeiro Preço da Nova Tolerância Sexual. São José dos Campos: Fiel, 2009. p. 88.

[2] Ibid. p. 86, 87, 88. Ênfase acrescentada.

[3] Ibid. p. 89.

[4] Albert Mohler, Jr. O Casamento Homossexual como um Desafio para a Igreja: reflexões bíblicas e culturais. In: John Piper e Justin Taylor (Orgs.). Sexo e a Supremacia de Cristo. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. p. 133. Ênfase acrescentada.

[5] No grego, a palavra utilizada para se referir ao adultério é moixatai.

[7] Andre Comte-Sponville. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 173. Ênfase acrescentada.


Fonte: Cristão Reformado

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE POSICIONA-SE CONTRA A LEI ANTI-HOMOFOBIA

É bom que se diga que está se criando no Brasil uma classe incriticável. Ora, bolas! A que ponto chegamos! Agora não se pode dizer nada contra a prática homossexual que é logo homofobia? Cada dia que passa mais difícil vai ficando de conviver num mundo falsamente tolerante. Os homossexuais se querem uma classe privilegiada?

CRIEMOS, DESDE JÁ, UM MOVIMENTO "BRASIL CONTRA A HETEROFOBIA".

Aceitar o homossexual é dever de todos; mas repudiar a prática da homossexualidade é um direito da consciência. A Igreja Cristã, que adota e crê na Escritura como Palavra de Deus e sendo coluna e baluarte da verdade, não tem motivo para concordar com a prática homossexual e tem, sim, à luz da Constituição, da Liberdade de Expressão (nunca ofensiva!) e Liberdade Religiosa, posicionar-se contra qualquer comportamento contrários a sua Fé. Sendo assim, se os Gays têm direito a ficar irritadinhos com a Universidade, os Cristãos TEM DIREITOS DE MANIFESTAREM-SE CONTRA A IRRITAÇÃO dos Gays!! Por enquanto, não há DIREITOS SÓ Para um lado - os Gays. Porca miséria!

Preparem-se, Cristãos. A guerra está só começando!

Cristãos e Héteros, Uni-vos!
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Universidade de São Paulo irrita comunidade gay ao se posicionar contra lei anti-homofobia

Por Redação Yahoo! Brasil

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das maiores instituições particulares de ensino em São Paulo, causou a revolta de membros da comunidade gay por causa de um artigo assinado pelo seu chanceler e reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes.

O texto, publicado no site do Mackenzie nesta terça (16) e retirado logo depois, diante da polêmica no Twitter, se mostra contra a aprovação da lei "anti-homofobia" - ou seja, pleiteia o direito de continuar se posicionando contra o homossexualismo.

Gomes Lopes diz que a comunidade presbiteriana respeita "todas as pessoas", mas que também defende o direito de poder criticar estilos de vida que estejam em desacordo com as ideias da igreja.

A assessoria de imprensa do Mackenzie não soube explicar o motivo de o texto ter sido retirado do site poucas horas depois de publicado, limitando-se a dizer, em nota: "O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação (sic) feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição."

Intitulado "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", o texto assinado pelo reverendo Gomes Lopes se propõe a "servir de orientação à comunidade acadêmica." Ele se baseia no Salmo 1, que, "juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão."

Leia abaixo a carta na íntegra, que foi retirada do site do Mackenzie pouco depois de sua publicação:

"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, "desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"

Fonte: Yahoo!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pastores se tornam ateus mas continuam liderando igrejas: “Ler a Bíblia foi o que me levou a não crer mais em Deus”

“Eu sou ateu”, diz ’Jack’, um pastor afiliado à Convenção Batista do Sul, com mais de 20 anos de ministério. ”Vivo minha vida como se Deus não existe”, diz ‘Adam’, que faz parte da equipe pastoral de uma pequena igreja em um dos estados mais religiosos dos EUA. Os dois, que pediram para terem suas identidades protegidas, são pastores que perderam a fé. Ambos construíram suas vidas e carreiras ao redor da fé, mas agora dizem sentir-se encurralados, vivendo uma mentira.

“Passei a maior parte da minha vida acreditando e buscando essa fé religiosa chamada cristianismo. Ao chegar a este ponto de minha vida, simplesmente não sinto mais que posso crer nele. Quanto mais eu lia a Bíblia, mais perguntas eu tinha. Quanto mais as coisas que ela afirma não faziam sentido para mim, mais dificuldade eu tinha.”, afirma Jack.

O pastor Jack disse que há dez anos começou a sentir sua fé se esvair. Ficou incomodado com as inconsistências no relato dos últimos dias da vida de Jesus, a improbabilidade de histórias como a “Arca de Noé” e as ideias expressas na Bíblia sobre as mulheres e seu lugar no mundo.
“Ler a Bíblia foi o que me levou a não crer mais em Deus”, conclui. Ele diz ainda que era difícil continuar trabalhando no ministério. “Comecei a olhar para isso como apenas uma atividade profissional e faço o que tem de ser feito”, disse. “Venho fazendo isso há anos.”

Adam disse que suas dúvidas iniciais sobre Deus vieram ao ler o trabalho dos chamados neoateístas – autores populares como o cientista Richard Dawkins. Ele disse que seu objetivo era fazer uma pesquisa para ajudá-lo a defender sua fé.

“Pensava que Deus fosse grande o suficiente para lidar com todas as perguntas que eu pudesse ter”, afirma. Mas não foi isso que aconteceu. ”Percebi que tudo que me ensinaram a acreditar era uma espécie de abrigo seguro. Eu nunca realmente me interessei pelo ensino secular ou por outras filosofias… Eu pensava, ‘Ó, meu Deus. Estou crendo nas coisas erradas? Será que passei toda minha vida e ministério pregando algo que não é verdade?’”, relata Adam.

Ele disse que temia pela salvação de sua alma. “No momento que sentia estar perdendo a fé, mas ainda temia por minha salvação, pedi a Deus que tirasse minha vida antes que eu perdesse totalmente a fé”, lembra Adam. O pastor agora se considera um ‘agnóstico ateísta’. “Não acho que podemos provar que Deus existe nem que ele não existe”, disse. “Vivo a minha vida como se Deus não existisse.”

Ele e Jack dizem que quando pregam aos fiéis, tentam ater-se às porções da Bíblia que ainda acreditam – as que ensinam como ser uma pessoa boa. Ambos disseram que gostariam de abandonar seu ministério, mas não têm condições.
“Quero sair da situação que estou o mais rápido possível, porque tento ser uma pessoa de integridade e caráter”, disse Adam. “Com a economia do jeito que está, minha falta de capacitação para o mercado e apenas com o diploma do seminário, fico em uma posição difícil.”

Revelar o ateísmo secreto ‘será devastador’
Jack disse que seu segredo o faz sentir isolado e que certamente perderia um monte de amigos se admitisse que deixou de ser cristão. Sua esposa não sabe e ele acredita que possivelmente iria perdê-la também. ”Será algo muito confuso para ela”, disse Jack. “Será muito devastador e vai levar algum tempo para trabalharmos essa questão.”

Adam disse que sua esposa sabia de sua crise de fé, mas não que ele a perdera completamente. “É uma situação muito difícil. Não consigo pensar em outra carreira que seja tão drasticamente afetada por uma mudança de opiniões ou ideias”, disse ele.

“No começo, tive medo que, se perdesse minha fé, me tornaria uma pessoa horrível“, disse Adam. “Desde que perdi a fé percebi que ela realmente não tinha influência sobre quem eu sou, meu caráter e minhas ações. Não vivo de maneira diferente do que vivia quando era um crente fervoroso.”

Pastores ateus continuam liderando suas igrejas
Adam e Jack foram incluídos em um relatório do filósofo Daniel Dennett (foto) – professor da Universidade Tufts e um ateu conhecido – e de sua co-pesquisadora, Linda Lascola. Eles continuam com sua investigação sobre o clero descrente.

A rede ABC News contatou os dois pastores através de Dennett e de LaScola. Verificamos suas identidades e os cargos que ocupam e conduzimos as entrevistas separadamente.

Fonte: Notícias Cristãs

Fiéis posam nus para angariar fundos para a igreja!!!

Os moradores da cidade de Old Basing, na Inglaterra, decidiram fazer algo controverso para ajudar a igreja da cidade. Vários voluntários aceitaram ser fotografados sem roupa para um calendário que mostra-os em situações cotidianas, com0 partidas de futebol ou em atividades no seu local de trabalho. O objetivo é arrecadar dinheiro com a venda dos calendários de 2011 e ajudar a igreja católica Saint Mary. O alvo inicial é quatro mil libras, que serão doados para a paróquia. O restante irá para uma instituição de caridade.
A fotógrafa e idealizadora do calendário, Laura Haystaff, disse que as sessões de fotos foram muito divertidas. Ela ficou muito satisfeita com os resultados.
Entre as pessoas fotografadas estão cabeleireiras, açougueiros, padeiros e jogadores do time amador local.
Laura (28) explica: “Eu queria levantar algum dinheiro para a igreja da cidade e também ajudar o fundo de assistência da Legião Real Britânica. Inicialmente procurei 13 organizações, esperando que a maioria deles fosse dizer não, mas só tive uma recusa. As pessoas estavam muito interessadas em ajudar dessa maneira.
Fiquei realmente surpresa com a vontade das pessoas de ficarem nuas para ajudar a caridade”.
Irene, uma aposentada, avó de seis crianças e que participou das fotos, afirmou ter gostado da experiência. Ela explica: “Foi por uma causa muito boa, e nos divertimos fazendo as fotos. Não fiquei com vergonha e meu marido e filhos me apoiaram. Somos idosos, mas pensamos ‘por que não?’ Não é todo dia que podemos fazer algo assim. Certamente faria de novo”.

Fonte: Site Notícias Cristãs

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mulher cristã é condenada à morte no Paquistão


LAHORE, Paquistão (AFP) - Um tribunal paquistanês condenou à morte uma mulher cristã, mãe de cinco filhos, por blasfêmia, provocando a revolta de grupos de defesa dos direitos humanos nesta quinta-feira.

Asia Bibi, de 45 anos, recebeu sua sentença na segunda-feira em uma corte do distrito de Nankana, na província central de Punjab, a 75 quilômetros de Punjab.

O Paquistão jamais executou um réu por blasfêmia, mas o caso joga luz sobre a polêmica lei islâmica do país, que incentivaria a ação de extremistas.

O processo de Asia começou em junho de 2009, quando ela foi buscar água enquanto trabalhava no campo. Um grupo de camponesas muçulmanas, no entanto, protestou, afirmando que uma mulher não-muçulmana não deveria tocar o jarro d'água do qual elas também beberiam.

Dias depois, o grupo de muçulmanas procurou um clérigo local e denunciou Asia, indicando que ela teria feito comentários depreciativos sobre o profeta Maomé. O sacerdote, por sua vez, procurou a polícia local, e uma investigação foi aberta.

Asia foi presa no vilarejo de Ittanwalai e indiciada sob a seção 295 C do Código Penal paquistanês, que inclui a pena de morte.

O juiz Navid Iqbal, que a condenou à morte por enforcamento, "excluiu completamente" qualquer hipótese de que a ré tivesse sido falsamente acusada, afirmando que não há "circunstâncias atenuantes" no caso, de acordo com o texto do veredicto.

O marido de Asia, Ashiq Masih, de 51 anos, disse à AFP que pretende apelar da condenação de sua mulher, que ainda precisa ser ratificada pela corte de Lahore, a mais alta de Punjab, antes de ser executada.

"O caso é infundado e nós entraremos com um recurso", declarou.

O casal tem três filhas e dois filhos.

Segundo ativistas dos direitos humanos e defensores das minorias, é a primeira vez que uma mulher é sentenciada à morte por enforcamento no Paquistão por blasfêmia.

Um casal foi condenado à prisão perpétua no ano passado pela mesma acusação.

"A lei da blasfêmia é completamente obscena e precisa ser derrubada em sua totalidade", disse à AFP Ali Dayan Hasan, porta-voz da organização Human Rights Watch.

Cerca de 3% da população paquistanesa, que chega a 167 milhões de pessoas, é composta por não-muçulmanos.


Fonte: Yahoo!