O livro da disciplina de Ciências Naturais do 3º ciclo da minha irmã diz o seguinte a respeito da fossilização [meu destacado]:
“O conjunto de processos que permitiu a preservação dos vestígios de seres vivos que existiram no passado designa-se por fossilização. A fossilização é um processo complexo e muito demorado e, por isso, ao contrário do que se possa pensar, os fósseis são geralmente escassos e pouco completos” [*1]
O texto continua:
“Para a formação de fósseis são indispensáveis não só condições especiais do meio, como também certas características dos seres vivos” [*2]
Darwin pensava que os organismos moles (soft-bodied) dificilmente fossilizariam, dada a fragilidade da sua estrutura corporal. Ele estava errado. Actualmente, já foram encontrados muitos fósseis de organismos frágeis. Eu diria, até, mais que frágeis. Para além de muitos casos já mencionados aqui em posts anteriores, ficam aqui mais alguns exemplos.
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O artigo da Science Daily começa desta maneira: “É raro encontrar fósseis de medusas - como não possuem esqueleto, facilmente se deterioram. Então, por que razão uma multidão delas se encontra preservada em Wisconsin?“
Em Março deste ano (2009), foi descoberto o mais antigo cérebro fossilizado, segundo os autores do achado. O paleontólogo que realizou a descoberta disse: “Até agora, os cientistas assumiam que os cérebros raramente – se alguma vez – fossilizavam. Outros tecidos moles fossilizados, como músculos e rins, com mais de 350 milhões de anos foram descobertos. Mas, uma vez que o cérebro é delicado e consiste quase inteiramente em água, é menos provável ficar preservado em forma de fóssil“.
Um artigo do msnbc começa assim: “Já é difícil encontrar fósseis de coisas duras como ossos de dinossauros. Agora, cientistas descobriram polvos com 95 milhões de anos, que se encontram entre os fósseis mais raros e improváveis, ainda com a tinta e as ventosas“. (Só uma curiosidade… estes polvos que supostamente viveram há 95 milhões de anos são iguais aos polvos de hoje)
O ano passado, paleontólogos descobriram um ninho de dinossauro fossilizado, juntamente com fragmentos de uma dúzia de ovos que, segundo eles, têm 77 milhões de anos.
Todos nós sabemos que os embriões são coisas muito robustas, não sabemos? Pois bem, cientistas encontraram embriões fossilizados que eles dizem ter 500 milhões de anos.
Dois dos meus fósseis preferidos são os seguintes:
O primeiro é um ichtiossauro a dar à luz. O segundo é um peixe que se encontra a comer outro peixe. Estes últimos exemplos mostram-nos que eles tiveram de ser soterrados num instante.
CONCLUSÃO
Realmente é difícil conceber que a fossilização seja um processo “muito demorado“, dado exemplos como os que aqui foram mostrados. A verdade é que a fossilização tem de ocorrer rapidamente, mais rápido do que o tempo que os seres vivos demoram a deteriorarem-se. A crença de Darwin em longas eras geológicas, derivada das ideias uniformitaristas de Charles Lyell, levou-o a acreditar (mal) que os fósseis se formam lentamente.
Contudo, desde o tempo de Darwin, muitos organismos sof-bodied e estruturas super frágeis têm vindo a ser descobertos pelos cientistas. A melhor explicação para a sua formação não consiste nos milhões de anos evolucionistas mas sim no catastrofismo. E a Bíblia tem um evento catastrófico que poderia muito bem ser responsável por esta fossilização.
Alguns geólogos já começam a perceber a ideia do catastrofismo como é o caso de um grupo de geólogos da Universidade de Leicester. O Folhelho Burgess (Burgess Shale) é uma importante peça geológica. Na palavra dos geólogos:
“The Burgess Shales preserved soft tissue in exquisite detail, and the question of how this came to happen has troubled scientists since the discovery of the fossils in 1909.” – (O Folhelho Burgess preserva tecidos moles com grande detalhe e a questão de como isto foi possível tem perturbado os cientistas desde a descoberta dos fósseis em 1909)
Qual a solução que estes geólogos viram? Eis o que propõem [meu destacado]:
“They analysed the shales millimetre by millimetre, and found that unlike most rocks of this type, they weren’t slowly deposited, mud flake by mud flake. Instead, a thick slurry powered down a steep slope and instantly buried the animals” (Ver também: Burgess Shale – Aconteceu num instante)
São alguns avanços no bom sentido que pouco a pouco vão sendo feitos. Quando um evolucionista vos disser que a fossilização é um processo muito demorado, perguntem-lhe como é que um ninho de dinossauro ou um cérebro resistiu a esse processo muito demorado.
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REFERÊNCIAS OU NOTAS:
[*1] – Silva et al. (2005), “Planeta vivo – Terra no espaço, Terra em transformação“, Porto Editora, pág. 78
[*2] – Ref. 1, pág. 78
Fonte: A Lógica do Sabino
6 comentários:
Excelente Rev.
Acho que essa é uma das principais contribuições que podemos, como cristãos acadêmicos, dar à sociedade e ao cristianismo. Porque não escreve um livro sobre esse assunto? Precisamos muito.
Preb.Fábio Correia
“Darwin pensava que os organismos moles (soft-bodied) dificilmente fossilizariam, dada a fragilidade da sua estrutura corporal.”
Achar que o evolucionismo se esgota em Darwin é como pensar que a economia não vai além de Adam Smith.
“O primeiro é um ichtiossauro a dar à luz. O segundo é um peixe que se encontra a comer outro peixe. Estes últimos exemplos mostram-nos que eles tiveram de ser soterrados num instante.”
Todo fóssil precisa ser soterrado rapidamente. Caso não seja soterrado, o organismo se decompõe, o que faz com que a grande maioria dos seres vivos “desapareça” sem deixar vestígios. Falta você explicar por que a Bíblia não fala de espécimes como o ictiossauro ou, para ficar em algo mais recente, dos neandertais, que existiram na Palestina!
“A crença de Darwin em longas eras geológicas, derivada das ideias uniformitaristas de Charles Lyell, levou-o a acreditar (mal) que os fósseis se formam lentamente.”
Quando encontrar um geólogo capaz de provar que a Terra só existe há seis mil anos, por favor nos informe!!!
“Todos nós sabemos que os embriões são coisas muito robustas, não sabemos? Pois bem, cientistas encontraram embriões fossilizados que eles dizem ter 500 milhões de anos.”
Existem inúmeros fósseis de insetos. Por que não existiriam de embriões?
“Só uma curiosidade… estes polvos que supostamente viveram há 95 milhões de anos são iguais aos polvos de hoje”
Sim, e tubarões que viveram há centenas de milhões de anos também eram quase iguais aos de hoje. Mas quem disse que todas as espécies evoluem na mesma velocidade, ou que todas precisam passar por grandes mutações?
“Quando um evolucionista vos disser que a fossilização é um processo muito demorado, perguntem-lhe como é que um ninho de dinossauro ou um cérebro resistiu a esse processo muito demorado.”
Os ovos dos dinossauros eram revestidos por envoltórios duros de cálcio e os cérebros por caixas cranianas. Simples assim. Difícil é entender como um cérebro formula um argumento como o seu.
“A melhor explicação para a sua formação não consiste nos milhões de anos evolucionistas mas sim no catastrofismo.”
Catástrofe é um mestrando dizer tantas bobagens.
Só o fato de você mencionar a existência de fósseis de 500 milhões de anos já deveria refutar a sua crença no genesis.
O evolucionismo não é verdade.
A existência de uma teoria como o evolucionismo só se justifica por existirem pessoas que querem negar O Criador, pois uma imbecilidade como o evolucionismo não explica o universo e a vida.
Só queria saber, mas sei que não haverá respostas, como é que eles fazem essa datações!
Olhe a GRANDE MALANDRAGEM DA T E O R I A da evolução:
Pra eles:
- Tudo existe há milhões ou bilhões de anos, por isso é impossível observar a evolução. Isso já se tornou um preceito imutável, mesmo havendo discrepâncias enormes de datações de fósseis semelhantes.
- Assim, todos se resignam e se conformam, pois seria o óbvio que um evento que leva milhões de anos para ocorrer, não pudesse ser logicamente ser observado por seres humanos que vivem em média 70 anos, exceto alguns favorecidos que chegam a até 100 ou mais anos.
- MUITO CONVENIENTE, NÃO?
- É preciso ter muita fé, tanto quanto para crer no criacionismo!
> Vejam só que, agora mesmo, recentemente, 74 corpos do recente acidente com o Air France foram deixados no mar, por ser impossível identificá-los através de exame de DNA, um exame ultramoderno que existe há mais de 20 anos! Mas ainda assim, querem que creiamos que são capazes de determinar detalhes, inclusive com recriação animada e réplicas de esqueletos de animais já extintos, supostamente há centenas de milhões de anos, que estão a enfeitar museus mundo afora!
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