segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PUNIÇÃO PARA BULLYING


Você conhece o seriado "Todo Mundo Odia o Chris" (Everbody Hate Chris)? Na série, um garoto negro (Chris), constantemente sofre abuso de um moleque branco (Caruzzo), seja físico ou psicológico. Aqueles atos são chamados de Bullying e não é brincadeira. É uma espécie de trote constante que humilha os mais fracos ou incapazes de se defender. As agressões podem ser física ou psicológica e é praticados por aqueles "valentões"(bully) em escolas.
Segundo o site www.bullying.com.br, o termo bullying

"
compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:"



Colocar apelidos
Ofender
Zoar
Gozar
Encarnar
Sacanear
Humilhar

Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar


Agredir
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
Roubar
Quebrar pertences

Pois bem, estes atos podem estar com os dias contados. Em matéria do Diário de Pernambuco, uma pesquisa feita com 1.198 alunos do ensino médio sobre o assunto, 89,2% defendem punição para os bullying. Leiam a matéria abaixo e deixem seus comentários.
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Bullying tira nota zero em pesquisa

Os estudantes da Região Metropolitana do Recife querem punição para quem pratica bullying - termo inglês utilizado para descrever as agressões físicas e psicológicas entre alunos. Foi o que constatou uma pesquisa realizada com 1.198 pessoas abordadas ao fim do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"O bullying é uma agressão às diferenças e temos que combatê-lo". Inácio Feitosa / coordenador. Foto: Chico Peixoto/Divulgação
Do total dos entrevistados, 89,2% afirmam que o agressor deve sofrer alguma pena. Desses, 37,9% querem punições educativas. Mas 30,2% são mais severos: acreditam que os alunos que atormentam os colegas devem ser expulsos da instituição de ensino. O tema será incluído no conteúdo pedagógico escolar. O projeto foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no dia 17 de dezembro, e a sanção do governador publicada na última quarta-feira.

Do total de entrevistados, 50% informaram saber o que é bullying. Desses, 45,1% conhecem alguém que já foi vítima do abuso. "Analisando esse resultado podemos concluir que o bullying está disseminado nas escolas.Muita gente já conhece o termo e pessoas que passaram por esse problema", afirma Inácio Feitosa, coordenador da pesquisa Bullying: prática disseminada e conhecida, realizada numa parceria entre o Instituto Maurício de Nassau e a Confraria da Educação. Ele ressalta ainda que tem gente que não conhece o termo em si, mas dificilmente uma pessoa que já esteve em uma sala de aula deixou de presenciar uma agressão verbal ou física entre colegas de turma.

Daqueles que conheciam vítimas de bullying, a maioria apontou a agressão psicológica como a mais comum, ocorrendo em 63,6% dos casos. Já a agressão física, foi lembrada em 27,1% do total e ficou em segundo lugar seguida por furto, com 6,7% dos casos citados. Feitosa acredita que esses dados iniciais mostram a necessidade de se aprofundar com estudos acerca do tema. "Essa é uma pesquisa bastante ampla e vamos realizar outras a cada dois meses. A próxima acontece em março, após o carnaval. O bullying é uma agressão às diferenças e temos que combatê-lo", diz o coordenador da pesquisa. Para ele, é preciso uma discussão transparente e a realização de pesquisas e estudos ajudam a quebrar tabus e fazem a sociedade refletir e saber procurar ajuda.

A pesquisa foi realizada nos dias da prova do Enem, no início de dezembro. Um das entidades realizadoras é a Confraria da Educação - formada por cerca de 300 gestores e professores de instituições públicas e particulares de Ensino Básico e Superior. "Com o cruzamento das questões, percebemos que muita gente conhece pessoas que sofreram com a prática. Existe uma percepção de que o problema está presente na educação básica, disseminado no ambiente escolar. Em geral, o bullying é uma agressão às diferenças e temos que combatê-lo", conclui o coordenador do estudo.

Brasil - Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense). O estudo apresentou informações sobre as condições de vida dos estudantes e também abordou o bullying. Foram ouvidos 618,5 mil alunos de escolas particulares e públicas, que frequentam o 9º ano do ensino fundamental, nas capitais do país e no Distrito Federal - a maioria na faixa de 13 a 15 anos.

Segundo os dados da Pense, 30,8 % dos alunos afirmaram ter sofrido bullying alguma vez. Os alunos das escolas privadas citaram o abuso mais vezes (35,9%) do que os de escolas públicas (29,5%). Desses, 12,9% afirmaram ter se envolvido em brigas com agressão física na escola. Eles citaram inclusive ter havido o uso de armas brancas (6,1% dos estudantes) ou arma de fogo, declarado por 4% deles.

Fonte: Diário de Pernambuco Online


7 comentários:

PRESBITERIANA SIM. disse...

Muito bom eu tomar conhecimento disso e tomara que seja aprovado logo, pois muitas escolas estão cientes desses abusos e não tomam providências nenhuma. Quem sabe, assim, haja mais disciplina nos colégios.

Jeferson disse...

Na minha opinião esse tipo de ato tenque ter fim, as pessos não tem mais sossego, por causa de pessoas que não tem mais o que faze e ficam descriminando as outras pessoas.
As pessoas se senten superiores para fazer um negócio desse?

Tamires Silva disse...

Conserteza se as pessoas que praticam billying tivessem uma punição, não só as escolas mais principalmente elas, seriam realmente um local para aprender com muito mais sucego o que não vem acontecendo ultimamente..Assim ajudaria muito futuramente combatendo as volencias que se ve no dia-a-dia.

tainara araujo littig disse...

Pra mim , pessoas que tem prazer em fazer outra sofrer , precisa de tratamento por que fazer alguem sofrer piscicologicamente não e normal ..
Gente vamos bater a real por que desse jeito não da , eu mesma ja sofri varios tipos de Bullying e terrivel !
temos que agir pra isso não continuar .
nem todos vão aceitar , mais alguns vão se concientizar que estão errados !

Savana Arruda Camara disse...

Que esses atos são um absurdo sem palavras, isso é uma fato.
Acredito que seja necessário, atitudes preventivas em casa, Colégio, Igrejas, Clubes...
Pois essas agressões não acontecem somente na Escola, como muitos se comentam. Deve ser um trabalho em conjunto:Família, Escola,se for o caso Psicólogo..

Anônimo disse...

hoje eu estava na sala de aula e vi um menino batendo no outro. Quem estava sendo agredido e vitima constantimente de bullying na agresao(ouve sangue)a cordenacao do colegio da lagoa ( localisado em florianopolis)nao fez nada ,apenas deu um dia de suspencao para o agresor
Eu acho que acoordenacao deveria tomar uma desisao mais firme(como expucao do marginal),esta fraca adivertencia acabou servido de exemplo para a baderna geral
email:chris.filho@hotmail.com

Mariza disse...

Já sofri bullying e tenho certeza naum faz nada bem para alto-estima, sofri e sofro ainda com o bullying. Espero que esses idiotas que comente isso sejam punidos .