sábado, 19 de dezembro de 2009

A COMPRA DE VOTOS NO PRÓXIMO ANO

Já prevendo a derrota nas urnas em 2010, como deixou claro a Pesquisa Vox Populi (ver abaixo) desta semana (mesmo depois de ir ao ar o programa eleitoral de Lula e Dilma, Serra ganha em todos os cenários em que ele aparece!), o Governo Federal, de modo descarado e contrário à lei eleitoral, ampliará o Bolsa-Cabresto, digo o Bolsa Família para atender mais 1 milhão de famílias. Há algo errado em ampliar a distribuição de recursos? Claro que não! Ao lado disso, também será ampliado os recursos do mitológico PAC, aquele que tem a Dilma como mãe.

Ou seja, como não está dando para vencer na antecipação da corrida eleitoral, o Governo do PT parte para "compra de votos". Ora, não ver estratégia de compra de votos nesta proposta, é, no mínimo, ingenuidade política. Pretende-se, sim, impingir medo na população que vive exclusivamente daquilo que seria apenas um paliativo ou um amparo temporário. Porém, como sou testemunha(tive problemas com alguém que cuidaria de minha filha, mas não quis me deixar assinar sua Carteira de Trabalho para não perder a Bolsa Família que recebia pelos 5 filhos! Não fiquei com a moça!), muitos que estão recebendo tais recursos não pretendem mais trabalhar, pois estão garantidos os "merréis" do fim do mês.

O que se poderia esperar de um partido que procura apenas fazer com que seus dirigentes vivam nababescamente? Que, descaradamente, mantém e manterá a pobreza como fonte estratégica para perpetuar-se no poder?

Está mais do que patente que esta é a proposta deste Governo: ao invés de trabalho e frentes de trabalho, deseja manter a miséria e a pobreza. E aquele que não QUER trabalhar (não o que não pode, mas que não quer mesmo), também não coma. O Governo não está ensinando a pescar; antes, deu, dá e dará a vara, o peixe, o lago. Adivinha quem é a isca para manter os tubarões no poder???

Postado por Gaspar de Souza
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Pesquisa Vox Populi

CENÁRIO 1 - SERRA E CIRO
Candidato 4 a 7/12 11 a 14/12
Serra 39 39
Dilma 17 18
Ciro 13 17
Marina 8 8

CENÁRIO 2 - AÉCIO E CIRO
Candidato 4 a 7/12 11 a 14/12
Aécio 25 24
Ciro 19 23
Dilma 15 17
Marina 10 11


CENÁRIO 3 - SERRA, SEM CIRO
Candidato 4 a 7/12 11 a 14/12
Serra 43 46
Dilma 20 21
Marina 10 11


CENÁRIO 4 - AÉCIO, SEM CIRO
Candidato 4 a 7/12 11 a 14/12
Aécio 29 28
Dilma 21 24
Marina 13 15
Fonte da Pesquisa: Reinaldo Azevedo
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Bolsa Família e PAC podem ter mais recursos no próximo ano

Brasília - A pedido do governo, o relator-geral do Orçamento para 2010, deputado Geraldo Magela (PT-DF), reservou R$ 12 bilhões para o programa Bolsa Família, R$ 1 bilhão a mais que o valor orçado para este ano. De acordo com Magela, os recursos a mais serão suficientes para atender a pretensão do governo de estender o programa para mais 1 milhão de famílias no próximo ano. Ele também vai aumentar os recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Magela informou que a orientação que segue para fechar o relatório final é de manutenção dos programas já existentes. “Não estamos propondo efetivamente nada de novo. Não há intenção do governo de lançar nada novo. A perspectiva é de concluir e de ampliar o que já está funcionando. No caso do Bolsa Família, o governo está propondo ampliar o programa para atender de 900 mil a 1 milhão de famílias”, disse o deputado que pretende entregar na segunda-feira (21) seu relatório final à Comissão Mista de Orçamento.

A expectativa de Magela é que o relatório seja votado ainda na segunda-feira na comissão e na terça-feira pelo Congresso Nacional.

O PAC também será reforçado. O relator vai destinar R$ 29 bilhões para a área de infraestrutura logística do programa, mais do que o dobro do orçado em 2009 que foi de R$ 12 bilhões. Neste valor, está incluído R$ 7,3 bilhões para o programa Minha Casa Minha Vida.

Ontem, a Comisão Mista do Orçamento aprovou uma segunda reestimativa de receitas primárias para o Orçamento 2010, de R$ 1,7 bilhão, apresentada pelo relator das receitas, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Os recursos adicionais serão usados por Magela, para atender parte das emendas de bancadas.

“Esse recurso terá que servir para corrigir distorções já que a prioridade foi atender as emendas individuais”, disse o relator que aumentou de R$ 10 milhões para R$ 12,5 milhões o montante destinado a atender emendas apresentadas individualmente por deputados e senadores.

Fonte: Folha de Pernambuco

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