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As pulseirinhas de silicone, agora promovidas “a pulseiras do sexo”, geraram o maior burburinho desde que começaram a aparecer. Alguns nem imaginam do que se trata. A moda, iniciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas.
Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue ganha o direito ao “ato” ao qual a cor da pulseira corresponde. As “prendas” vão desde um carinho até uma atividade sexual.
Alerta
Há pais que já ligaram o sinal de alerta. E muitos ficam chocados quando descobrem que a pulseira usada pelo filho serve para esse tipo de “brincadeira”. “Quantas mães não sabem do significado dessas ‘inocentes’ pulseirinhas e estão deixando as filhas e filhos usarem? Os pais precisam tomar uma atitude”, desabafou a mãe de um adolescente de 12 anos que usa várias pulseiras.
A psicóloga Adriana Müller acredita que, para os pais, o melhor nessas horas é um diálogo franco com os filhos, explicando a eles os perigos associados a essa brincadeira. “Eles devem comparar esse problema com os valores defendidos pela família e criar limites para seus filhos”, aconselha. (Vitor Ferri)
Fonte: Gazeta Online
3 comentários:
Embora... tenho quase certeza, um professor de seminário, perito em interpretação e filosofia, não cairia na ingenuidade de acreditar que tais pulseirinhas tragam qualquer perigo aos nossos filhos; minha opinião é a de que proibir nossas crianças de usar as pulseiras de silicone é, no mínimo, ridículo. Não se trata nem de ingenuidade, mas de simplicidade ignorante. Caso tenhamos que lidar com adolescentes que usam este material, basta que que eles sejam sal e luz e não participem do acordo comum entre os que fazem de um mero pedaço de plástico, um código de sexualidade. A questão não é símbolo personalizado em pulseira, mas a maneira como compreendem os valores cristãs que, se ensinados corretamente, não vai criar caso com uma simples pulseira de plástico.
Olá. Rev. Abner.
Primeiramente agradeço o comentário que você postou. Sejam sempre bem-vindo e fique à vontade para novos comentários.
Bem, não há relação entre ser "perito"(!) e tomar uma postura contrária ao uso das "pulseiras". Assim, não é questão de ingenuidade em acreditar que haja perigo aos "nosso filhos". Sei que os perigos começam nas mentes e não nos estereótipos. Porém, os modelos são reflexos daquilo que se pensa. Por exemplo, não sou ingênuo sobre piercings, tatuagens, alargadores e outros "troços" que as "novas tribos" gostam de pendurar. Porém, parece-me ridículo se alguém usa os órgãos genitais para "pendurar" tais objetos. Assim, Rev. Abner, não é questão de proibição, mas de saber se convém ou não. É consciência. Ignorantes somos nós quando não "lemos" nosso tempo. O que os jovens estão fazendo muito melhor. Acredito que estamos unidos em ensinar a serem "sal e luz", ou serem "santo no meio dos pecadores", tal com Jesus. Caso venha a usar, pelo menos até aquele momento, estarão mostrando o "sinal"(código) de tal pulseira ingênua. O símbolo não pode ser negado. Afinal, os cristãos têm símbolos e tais refletem uma realidade além do código. Tais símbolos cristãos passam valores. É mero pão, vinho e água e não deveríamos criar casos com isso, não é mesmo?
Então, tenho quase certeza que, um teólogo, perito em filosofia e ciência política não criará caso quando os símbolos e códigos reflitirem uma mentalidade pagã e sensual. Antes, fará o possível para reverter aquilo para os valores do reino.
Forte abraço, Rev. Abner.
Olá profº Gaspar, bom dia.
Ouvi o Ronaldo comentando sobre esta nova "moda" que iniciou na Europa e que já é uma realidade aqui na América do Sul. Visitando seu "bloguinho" pude entender melhor do que se trata. Gostei da postagem do rev. Abner (embora não o conheça) como também de sua resposta concernente ao assunto. Penso que as pulseiras em si, de fato, apontam para uma realidade maior. Embora o fato de os jovens e adolescentes usarem não significa, necessariamente, que estejam envolvidos com esse tipo de "brincadeira". Por exemplo: muitas pessoas usam uma cruz pendurada ao pescoço quando, na verdade, aquilo nada significa para elas. Porém, é possível que alguém as identifique como cristãs simplesmente devido à simbologia que é inerente ao crucifixo. Semelhantemente, se está convencionado que as tais pulseiras são símbolos de trocas de simples abraços à promiscuidade sexual, é de fundamental importância que os nossos jovens evitem esse tipo de objeto a fim de não serem identificados com o mal.
Em Cristo que nos ama.
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