Eu destaquei, em vermelho, algumas palavras e frases que considero importante na leitura. Leiam a matéria abaixo e comentem.
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Menina de 13 anos teve de manter relação sexual ao ter adereço partido
CURITIBA (AE) - A aparentemente inofensiva moda das pulseiras de silicone, difundida entre jovens, terminou em estupro em Londrina, Norte do Paraná. Uma adolescente de 13 anos foi estuprada e abusada após ter uma de suas “pulseiras do sexo” ou “pulseiras da amizade” rompida. Quatro jovens - um de 18 anos e outros três menores - são acusados do crime. O juiz da Vara da Infância e da Juventude de Londrina, Ademir Ribeiro Richter, proibiu ontem a venda das pulseiras na cidade. A Câmara Municipal também discute a elaboração de um projeto para proibir a comercialização do produto.
As finas pulseiras de silicone coloridas influenciam o comportamento de crianças e adolescentes do mundo todo e ganharam conotação sexual na Inglaterra. Cada cor representa uma atitude. Ao ter uma pulseira rompida, a pessoa tem de dar beijo, abraço ou outros carinhos em quem quebrou o adereço. Em Londrina, a brincadeira se transformou em violência sexual por volta de meio-dia do dia 15 de março, no terminal central de ônibus da cidade, segundo o delegado William Douglas Soares.
Segundo a polícia, a vítima e três dos autores se conheceram no dia 14, quando a jovem saíra da escola e esperava o ônibus para voltar para casa. No dia seguinte, um dos rapazes chegou até a adolescente e arrebentou a pulseira preta, que representaria relação sexual.
“Ficou muito claro que a motivação (da relação sexual) foi o uso da pulseira, porque eles não tinham laço de amizade. Ela disse que, depois que a pulseira foi arrebentada, eles a pressionaram. Ela se sentiu constrangida e os acompanhou até a casa de um deles”, afirmou Soares. A menina acompanhou os três rapazes que a abordaram até a casa do que tem 18 anos. Lá chegou uma quarta pessoa, outro adolescente.
“Praticaram atos libidinosos com ela, até mesmo relação sexual”, disse Soares. Segundo ele, o fato de ela ter acompanhado espontaneamente os rapazes não interfere no crime, pois o estupro de vulnerável (menor de 14 anos) independe de vontade. A família da menina procurou a Delegacia do Adolescente no dia 23, denunciando o fato. Como não foi realizado o flagrante, os quatro jovens respondem o inquérito em liberdade.
Fonte: Folha de Pernambuco
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