Traduzido por Gaspar de Souza
Enquanto o Molinismo é “oficialmente” comprometido com uma visão
libertária das criaturas livres (e, assim, deterministas leves como [Bruce] Ware “não” são Molinistas, mesmo que eles
cooptem a designação), tal visão de liberdade exige que o conhecimento médio de
contrafactuais das criaturas reais seja explicativamente “posterior” às
escolhas livres das criaturas reais.
Assim, se Adão e Eva são livres (no
sentido libertário) para comer ou não comer do fruto proibido, então isso não deve
ser fixado “independemente” de suas escolhas reais que SE eles fossem colocados
em tais e tais circunstâncias que eles comeriam do fruto proibido. Pois a verdade
daquela condicional foi fixada independentemente, [e] então eles não teriam a
dizer sobre se isso é verdade, e, assim, não poderiam agir de modo a provocar
sua falsidade. Isso significa que eles não poderiam agir de outro modo exceto o
comer o fruto naquelas circunstâncias, que, em resumo, significa que eles não
eram livres em um sentido libertário, contrário à hipótese [Molinista]. Então,
os valores de verdade dos contrafactuais do conhecimento médio devem ser
explicativos “depois” das escolhas livres das criaturas reais.
Mas, este é um problema
enorme para o Molinismo porque a utilidade providencial do conhecimento médio se
baseia no fato de ele ser explicativo “antes” das escolhas das criaturas livres.
Essa é a única maneira que ele pode informar o decreto criativo de Deus. Assim,
o Molinismo é internamente inconsistente. Sua suposta reconciliação da
liberdade libertariana das criaturas e a meticulosa providência divina dependem
de afirmar e negar que valores de verdade do conhecimento médio de
contrafactuais são explicativos “depois” das escolhas livres das criaturas
reais.
Um comentário:
BEM, O TEXTO É MUITO DIFÍCIL PARA ENTENDER PARA AGENTE QUEM É LEIGO NO ASSUNTO. EU NÃO ENTENDI NADA!
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