O embaixador diz ainda ter sido enganado pela ex-futura sogra, que teria lhe mostrado fotos que, na realidade, seriam da irmã da noiva.
O árabe, que também carrega o título de ministro plenipotenciário, entrou com um apelo em uma corte sharia (da lei islâmica) em Dubai e conseguiu o divórcio.
Uma fonte do Gulf News afirmou que o noivo se encontrou com a futura esposa poucas vezes, e em todas elas, a moça estava de niqab.
"Toda vez que o casal se encontrava, a noiva se esforçava para não revelar o rosto inteiro. Depois que o embaixador e a mulher, que é médica, assinaram o contrato nupcial, o noivo estava sentado com a noiva e disse ter alegado aos representantes do tribunal sharia que, quando quis beija-la, descobriu que ela tinha barba e era vesga", segundo o Gulf News.
'Enganado'
O diplomata então decidiu cancelar a festa de casamento e entrar com o pedido de divórcio, alegando que foi enganado por seus sogros, sofrendo danos emocionais e morais.
Na ação, o noivo pede indenização de 500 mil dirham (equivalente a cerca de R$ 250 mil), que ele teria gastado em joias, roupas e outros presentes.
Durante o julgamento, a noiva pediu que o juiz ignorasse a ação e exigiu que lhe seja paga pensão alimentícia depois que a festa de casamento foi cancelada.
O embaixador também teria, de acordo com informações do Gulf News, pedido o atestado de um especialista sobre supostas deficiências hormonais da moça.
O tribunal a teria encaminhado a um médico que não teria constatado problemas hormonais.
O juiz acabou concedendo o divórcio e rejeitando o pedido do noivo de devolução dos presentes pré-nupciais.
Fonte: BBC
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