Como um filósofo, estou pessoalmente convencido para emprestar o título da “última vontade e testamento”[1] pelo recém-falecido filósofo Antony Flew (1923 – 2010), que Existe um Deus (There is a God). Flew, “um fabuloso filósofo britânico [que foi] um ícone e campeão dos Céticos por décadas”[2], publicamente renunciou o Ateísmo em 2004 depois de chegar à conclusão que “o caso para um deus aristotélico que tinha as características de poder e inteligência, é agora muito mais forte do que era antes”[3]. Interessantemente, Flew afirmou que «os argumentos mais impressionantes para existência de Deus são aqueles que são apoiados pelas recentes descobertas científicas...”[4]
A Conclusão de Flew está em desacordo com a recente forte notícia, mas filosoficamente ingênua afirmação pelo físico Stephen Hawking que “porque existe uma lei tal como a gravidade, o Universo poderia e criaria a si mesmo a partir do nada”[5], e, portanto, “Deus não criou o Universo”[6]
Hawking opina que, enquanto questões fundamentais acerca da natureza da realidade e a necessidade de um Criador têm sido questões tradicionalmente para os filósofos, a “filosofia está morta” porque “Filosofia não tem acompanhado a evolução da ciência moderna, particularmente a física. Os cientistas tornaram-se os portadores da tocha da descoberta em nosso busca por conhecimento ”[7]
Claro, foi precisamente mantendo-se com a ciência moderna que Flew testemunhou à sua mudança de mente sobre a questão de Deus! Além disso, como o Professor George Ellis, presidente da International Society for Science and Religion argumenta: ‘a Filosofia não está morta. Cada ponto de vista está impregnado com filosofia. Por que vale a pena fazer ciência? A resposta é filosófica.... a Ciência não pode responder as questões sobre si mesma’[8]. O Professor Chris Isham, como filósofo e físico teórico no Imperial College London, também está impressionado: ‘suspirei quando li isto. Stephen está sempre dizendo este tipo de coisa... mas eu suspeito que ele nunca leu um livro de filosofia em sua vida’[9]
Por um lado, alguém não precisa saber todas as coisas sobre cosmologia para ver que é logicamente impossível para qualquer coisa literalmente ‘criar a si mesmo a partir do nada’, uma vez que as coisas só podem ter efeitos causais se elas existem e ‘nada’ é, por definição, a ausência de alguma coisa capaz de fazer qualquer coisa que seja. Como o Teólogo e Arcebispo da Cantuária Dr. Rowan Williams friamente observou em resposta a Hawking: ‘as leis da física.... são sobre as relações regulares entre a realidade atual. Eu não posso ver como elas explicam o simples fato de que há alguma realidade em tudo’[10]
Por outro lado, para muitos cientistas contemporâneos e filósofos cientificamente informados (contra Hawking, eles existem!), as descobertas da ciência moderna tem verdadeiramente servido para fortalecer o caso a favor do teísmo[11]
Uma coleção de respostas aos pronunciamentos de Hawking pode ser encontrado aqui
Notas
[1] Antony Flew, ‘Exclusive Flew Interview’ www.tothesource.org/10_30_2007/10_30_2007.htm
[2] Craig J. Hazen, ‘My Pilgrimage from Atheism to Theism: An Exclusive Interview with Former British Atheist Professor Antony Flew’ www.biola.edu/antonyflew/flew-interview.pdf
[3] Flew, ibid.
[4] ibid.
[5] Stephen Hawking, ‘The Grand Design’ in Eureka/The Times, September 2010, p. 25.
[6] The Times, Thursday September 2nd, 2010, Front Page Headline.
[7] Hawking, ‘The Grand Design’, op cit, p. 18.
[8] George Ellis, The Times, Friday September 3rd, 2010, p. 8.
[9] Chris Isham, ibid.
[10] Rowan Williams, ibid, p. 9. cf. Craig, William Lane, ‘Why Does Anything At All Exist?’ http://rfmedia.org/av/video/why-does-anything-at-all-exist-wake-forest/
[11] cf. William Lane Craig, Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics, third edition (Wheaton, Illinois: Crossway, 2008); William Lane Craig & J.P. Moreland, ed. The Blackwell Companion To Natural Theology (Oxford: Wiley-Blackwell, 2009); Dean L. Overman, A Case for the Existence of God (Plymouth: Rowman & Littlefield, 2009); Robert J. Spitzer, New Proofs For The Existence Of God: Contributions Of Contemporary Physics And Philosophy (Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 2010).
[2] Craig J. Hazen, ‘My Pilgrimage from Atheism to Theism: An Exclusive Interview with Former British Atheist Professor Antony Flew’ www.biola.edu/antonyflew/flew-interview.pdf
[3] Flew, ibid.
[4] ibid.
[5] Stephen Hawking, ‘The Grand Design’ in Eureka/The Times, September 2010, p. 25.
[6] The Times, Thursday September 2nd, 2010, Front Page Headline.
[7] Hawking, ‘The Grand Design’, op cit, p. 18.
[8] George Ellis, The Times, Friday September 3rd, 2010, p. 8.
[9] Chris Isham, ibid.
[10] Rowan Williams, ibid, p. 9. cf. Craig, William Lane, ‘Why Does Anything At All Exist?’ http://rfmedia.org/av/video/why-does-anything-at-all-exist-wake-forest/
[11] cf. William Lane Craig, Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics, third edition (Wheaton, Illinois: Crossway, 2008); William Lane Craig & J.P. Moreland, ed. The Blackwell Companion To Natural Theology (Oxford: Wiley-Blackwell, 2009); Dean L. Overman, A Case for the Existence of God (Plymouth: Rowman & Littlefield, 2009); Robert J. Spitzer, New Proofs For The Existence Of God: Contributions Of Contemporary Physics And Philosophy (Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 2010).
Traduzido por Gaspar de Souza
Um comentário:
In "The Grand Design" Stephen Hawking postulates that the M-theory may be the Holy Grail of physics...the Grand Unified Theory which Einstein had tried to formulate but never completed. It expands on quantum mechanics and string theories.
In my e-book on comparative mysticism is a quote by Albert Einstein: “…most beautiful and profound emotion we can experience is the sensation of the mystical. It is the sower of all true science. To know that what is impenetrable to us really exists, manifesting itself as the highest wisdom and most radiant beauty – which our dull faculties can comprehend only in their primitive form – this knowledge, this feeling, is at the center of all religion.”
E=mc², Einstein's Special Theory of Relativity, is probably the best known scientific equation. I revised it to help better understand the relationship between divine Essence (Spirit), matter (mass/energy: visible/dark) and consciousness (f(x) raised to its greatest power). Unlike the speed of light, which is a constant, there are no exact measurements for consciousness. In this hypothetical formula, basic consciousness may be of insects, to the second power of animals and to the third power the rational mind of humans. The fourth power is suprarational consciousness of mystics, when they intuit the divine essence in perceived matter. This was a convenient analogy, but there cannot be a divine formula.
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