Certa vez afirmei num debate que os "cientistas não são neutros. Que há interesses e, por vezes, busca por resultados assumidos desde o princípio". Meu oponente ficou chateado por isso. Aquela história de "objetividade científica", não passa de mito. A ciência não erra, mas os cientistas sim; a ciência é bruta, mas os seus dados são INTERPRETADOS segundo os interesses dos Cientistas ou da Comunidade Científica. Veja no gráfico abaixo que o maior índice se dá na "falsificação de resultados". Como um exemplo de "viés intencional", o cientista pode evitar pesquisas que possam demonstrar resultados negativos. Tome, como exemplo, os casos para o Projeto Inteligente (DI). Quantos cientistas não foram banidos da Academia porque seus resultados contrariavam o status quo do Darwinismo? Veja o documentário Expelled, No Intelligence Allowed. Não deixe, portanto, de ler a reportagem da Folha de São Paulo. .
________________________
Maioria dos cientistas já testemunhou abuso ético
A maioria dos cientistas já testemunhou ou se envolveu em casos de infração científica como falsificação de dados ou plágio. É isso que revela um estudo inédito conduzido pelo Simmons College, dos Estados Unidos.
De um total de 2.599 cientistas americanos e canadenses com pesquisas financiadas pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), 84% disseram já ter presenciado ou participado de infrações científicas.
Dentre os cientistas que participaram direta ou indiretamente de um trabalho com dados fraudulentos, 63% disseram ter tentado intervir para evitar o abuso.
As informações, coletadas por meio de um questionário enviado por e-mail aos cientistas, respondido anonimamente, estão na edição desta quinta-feira (22) da revista "Nature".
DE CIMA PRA BAIXO
"Na maioria dos casos relatados, as infrações de dados foram conduzidas por um chefe [orientador ou coordenador de pesquisa]. Isso torna difícil uma intervenção por parte dos pesquisadores", disse à Folha Gerald Koocher, um dos coordenadores da pesquisa.
Ele explica que as intervenções são mais fáceis para cientistas distantes do infrator do que para quem está no mesmo laboratório.
"Em 61 casos, não houve intervenção diante de um erro porque o cientista era um amigo", conta Koocher.
No topo da lista de infrações cometidas pelos cientistas, estão fabricação ou falsificação de dados, falsa co-autoria de artigo e plágio.
SOLUÇÕES
Segundo Koocher, as estatísticas encontradas nos EUA podem ser generalizadas para Brasil, Austrália e alguns países da Europa que, na opinião dele, possuem uma "cultura científica bastante semelhante".
Com base na pesquisa, os autores criaram uma espécie de guia de 60 páginas que traz sugestões para os cientistas saberem o que fazer diante de uma pesquisa com dados fraudulentos (www.ethicsresearch.com).
"Mas o guia não faz rodeios e reconhece que nem sempre os pesquisadores conseguirão tomar uma atitude diante de um erro científico", revela o autor.
A ideia de estudar infrações científicas foi do governo americano, para tentar mapear erros em dados científicos. "Sabemos que os pesquisadores, especialmente nos grandes estudos, podem não checar números e não repetem os estudos", conta.
Ainda podemos confiar na ciência? Koocher acredita que sim. "A maioria dos cientistas é honesta. Nós temos dados positivos e precisamos descobrir como fazer para melhorar a integridade dos cientistas", finaliza.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo via CACP
Maioria dos cientistas já testemunhou abuso ético
A maioria dos cientistas já testemunhou ou se envolveu em casos de infração científica como falsificação de dados ou plágio. É isso que revela um estudo inédito conduzido pelo Simmons College, dos Estados Unidos.
De um total de 2.599 cientistas americanos e canadenses com pesquisas financiadas pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), 84% disseram já ter presenciado ou participado de infrações científicas.
Dentre os cientistas que participaram direta ou indiretamente de um trabalho com dados fraudulentos, 63% disseram ter tentado intervir para evitar o abuso.
As informações, coletadas por meio de um questionário enviado por e-mail aos cientistas, respondido anonimamente, estão na edição desta quinta-feira (22) da revista "Nature".
DE CIMA PRA BAIXO
"Na maioria dos casos relatados, as infrações de dados foram conduzidas por um chefe [orientador ou coordenador de pesquisa]. Isso torna difícil uma intervenção por parte dos pesquisadores", disse à Folha Gerald Koocher, um dos coordenadores da pesquisa.
Ele explica que as intervenções são mais fáceis para cientistas distantes do infrator do que para quem está no mesmo laboratório.
"Em 61 casos, não houve intervenção diante de um erro porque o cientista era um amigo", conta Koocher.
No topo da lista de infrações cometidas pelos cientistas, estão fabricação ou falsificação de dados, falsa co-autoria de artigo e plágio.
SOLUÇÕES
Segundo Koocher, as estatísticas encontradas nos EUA podem ser generalizadas para Brasil, Austrália e alguns países da Europa que, na opinião dele, possuem uma "cultura científica bastante semelhante".
Com base na pesquisa, os autores criaram uma espécie de guia de 60 páginas que traz sugestões para os cientistas saberem o que fazer diante de uma pesquisa com dados fraudulentos (www.ethicsresearch.com).
"Mas o guia não faz rodeios e reconhece que nem sempre os pesquisadores conseguirão tomar uma atitude diante de um erro científico", revela o autor.
A ideia de estudar infrações científicas foi do governo americano, para tentar mapear erros em dados científicos. "Sabemos que os pesquisadores, especialmente nos grandes estudos, podem não checar números e não repetem os estudos", conta.
Ainda podemos confiar na ciência? Koocher acredita que sim. "A maioria dos cientistas é honesta. Nós temos dados positivos e precisamos descobrir como fazer para melhorar a integridade dos cientistas", finaliza.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo via CACP
Nenhum comentário:
Postar um comentário