Por
Méritos inquestionáveis a Reinaldo Azevedo, o primeiro jornalista a ler a imensa tralha de ponta a ponta. Até que ele postasse a primeira denúncia pública sobre seu verdadeiro conteúdo, a mídia nacional já escrevera bastante sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (codinome PNDH-3) sem o haver analisado. Durante quase três semanas as matérias versavam sobre a proposta de investigação dos crimes de tortura e a "busca da verdade histórica da repressão" - vale dizer, o que constara dos releases oficiais. Mas Reinaldo descobriu que esse específico tema era uma pequena marola no tsunami concebido para varrer o ordenamento jurídico e institucional do país, transformando-o num território subordinado à engenharia social e política petista.
Agora, Paulo Vannuchi brinda-nos com algo infinitamente mais pretensioso. Quer desfigurar a democracia representativa, o poder judiciário, o direito de propriedade, a religiosidade popular, a cultura nacional, a família e a liberdade de imprensa. Numa tacada, pretende liberar o aborto, mudar para pior o Estatuto do Índio, autorizar a adoção de filhos por casais homossexuais, valorizar a prostituição e se intrometer em temas que vão da transgenia à nanotecnologia e do financiamento público das campanhas eleitorais à taxação de grandes fortunas.
Que dirão os eternos defensores do indefensável? Alegarão que Lula não sabia de nada? Que desconhecia o conteúdo do decreto assinado por todo seu governo? Impossível admitir como verdadeira tal alegação porque Lula participou do ato de lançamento do programa, fez um enorme discurso e afirmou que o PNDH-3 era "resultado da maturação democrática da sociedade brasileira". E a ministra Dilma (que, por dever de ofício deve ler tudo que leva para o presidente assinar) está deixando claro a que pretende vir, se lhe permitirem chegar. Ela também conhecia o conteúdo daquela maçaroca. Ambos sabiam o que estavam enaltecendo em seus emocionados discursos no dia 21 de dezembro.
O PNDH-3 é uma ladainha em que direitos humanos e democracia fazem o estribilho, mas tudo vai em direção oposta por uma simples razão: seus objetivos reais, do primeiro ao último, são todos partidários. Se houvesse efetivo compromisso de nosso governo com democracia e direitos humanos, seus representantes não se posicionariam contra quaisquer decisões da ONU que reprovem a situação de países como Cuba e China.
Por fim, todo o auê em torno da "verdade" e da "memória histórica" é uma tentativa de tomar conta de um discurso que serviu muito bem ao crescimento da esquerda: a tal luta pela democracia, com a qual o PT nada teve a ver porque sequer existia quando tudo começou e porque era insignificante quando tudo terminou (o PT saiu do pleito de 1986 com apenas 16 deputados federais). Como o discurso da ética foi para o saco há muito tempo, o partido trata, agora, de se apropriar desse. E nada melhor do que criar um conflito para dominar um dos lados do tabuleiro.
Fonte: MSM
2 comentários:
Rev. Graça e Paz, aqui é o Marivaldo seu aluno do STPN da turma de grego II. É com muita alegria que venho
informar-lhe a nova; terminei o curso de teologia ano passado, me casei e estou morando agora em São Lourenço
e agora estou fazendo parte da "Igreja Presbiteriana do Parque Capibaribe". Estive falando com o pastor neste ultimo
fim de semana e ele nos recebeu com muita alegria, inclusive ele o conhece, seu nome é Josimar Gonzaga e foi da presbiteriana das Graças.
Agora eu sou "Presbiteriano!" (reformado, calvinista, creio piamente na soberania de Deus e levanto a bandeira da sola Escriptura).
Quero agradecer-lhe por ter passado parte de seu conhecimento a mim e de certa ter me enfluenciado mais precisamente acerca do Caminho,
espero um dia ser igual ao senhor, afinal; "...cabe ao discipulo ser igual ao seu mestre..." grande abraço, espero que esteja tudo bem e em paz com o senhor.
Obrigado por tudo... Ass.: Marivaldo.
Pois é, Pr. Gaspar, prestes a passar o bastão à sua sucessora (para o tomar de volta tão-logo ela abandone a raia), o presidente destepaís dá mais alguns passos definitivos para a venezualização ou cubanização do Brasil. Na boca da esquerda, não há palavras mais doces do que "democracia" e "povo". No léxico deles, "democracia" é a escada que leva à tomada do poder e "povo" é o deus sacrossanto em nome do qual perpetram todas as barbaridades conta o POVO. Que Deus tenha misericórida de nós, pois, como tudo indica, estamos caminhando inexoravelmente para a URSAL.
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