E o que dizer sobre as perspectivas para a Filosofia Teísta e Cristã? Um perigo que temos diante de nós, talvez, seja o Triunfalismo.
A Filosofia, como Quentin Smith lamentou, pode ter se tornado desecularizada; agora é possível para Filósofos Cristãos trabalharem juntos e publicarem sobre temas que teriam passado dos limites há quarenta anos; existe um crescente número de Filósofos Cristãos nas Universidades Americanas.
Mas, claro, a verdade é que o mundo filosófico contemporâneo, como a academia ocidental em geral, é em sua maior parte hostil ou indiferente quando se trata de filósofos cristãos e teístas. Ainda assim, as coisas parecem boas para geração seguinte - tanto nos EUA como em outras regiões como Irã e China.
De acordo com o que eu vi no Leiter Blog [Leiter Reports - A Philosophy Blog - Nota do Tradutor](de modo que eu não posso atestar sua precisão), a proporção de Teístas entre os estudantes de pós-graduação é quase metade novamente tão grande como a entre os membros do Corpo Docente de Filosofia.
Dado minha amostra destes estudantes de gradução (principalmente na Notre Dame, mas um bom números de outros lugares), eu julgaria que o futuro para a Filosofia Cristã e Teísta parece brilhante.
Claro, apenas Deus sabe o futuro (quem teria pensado, há cinquenta anos, que haveria um número significativo de filósofos sérios escrevendo em periódicos como a Faith and Philosophy e a Philosophia Christi?); e, como eu disse, devemos rejeitar o Triunfalismo; não obstante, o número e a qualidade dos jovens filósofos cristãos e téistas são maravilhosamente estimulante, e uma ocasião de alegria e gratidão
Alvin Plantinga - Response to Nick (Nicholas) Wolterstorff. In: Faith and Philosophy. vol. 28. n. 3, Jul. 2011, p. 267, 268.
Traduzido por Gaspar de Souza
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