quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os Cristãos e as Armas


Existem pessoas que pensam que os Cristãos não deveriam portar ou usar armas. Nesta passagem do Evangelho de João é evidente que Pedro portava armas com o consentimento de Jesus Cristo. Vamos ler

Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu? (João 18:11)

Nesses versos vemos que Jesus ordenou a Pedro a guarder a sua espada na bainha. Isto significa que Pedro tinha sua espada pendurada em seu corpo de modo visível. Não era um punhal escondido entre suas vestes; era uma espada na bainha. Se Jesus fosse contra portar armas, ele certamente não teria permitido Pedro carregar sua espada. Isto demonstra para nós que o Senhor não se opõe a ter armas, nem ele prega contra elas.

Em Lucas 22. 35, 36 podemos ver novamente que Jesus não se opôs a posse de armas, porque ele mesmo disse aos seus discípulos para comprar espadas.

E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma.

João Batista ensinou de modo semelhante a Jesus. Ele não falou para os Romanos deixarem de ser soldados, mas para serem honesto. João não está pregando uma doutrina contrária a Cristo, mas de acordo com a vontade do Senhor.

E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo. (Lucas 3:14)

João e Jesus nunca falaram aos soldados para deixarem a milícia, mas disseram para a prostituta parar de pecar. É evidente que portar armas não é pecado, mas a fornicação é. Se portar armas ou ser militar fosse um pecado, certamente que Jesus e João teriam claramente dito sobre isso, porque ele nunca temiam ensinar o que era correto.

Antes de Jesus nascer, durante o período helênico, muitos irmãos pensavam que era pecado lutar em sua defesa num dia de sábado. Eles chegaram a essa conclusão errada por ler seções das Escrituras de modo aleatório. Eles acreditavam que era preferível deixar o inimigo matá-los no sábado a lutar contra eles. Se ao invés de acreditarem que era no que lhes foi ensinados por mestres tolos, eles teriam lido no Livro de Josué e visto que este grande homem de Deus lutou uma guerra no sábado. Claro o suficiente, durante o cerco de Jericó, eles rodearam a cidade sete dias consecutivos, dos quais, com certeza, um deles era um sábado. Por isso foi-lhes permitidos fazer guerra aos sábados.

ORA Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava. Então disse o SENHOR a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, ao seu rei e aos seus homens valorosos. Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias. E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas. (Josué 6. 1 – 4)

Assim como os irmãos da época helênica estavam errados a respeito de defenderem-se no sábado, existem milhões de Cristãos agora que estão errados a respeito de portar armas para defenderem suas esposas e filhos.

Satanás sempre empurrará os Cristãos para um extremo ou para o outro.


Traduzido por Gaspar de Souza

2 comentários:

Filósofo Calvinista disse...

kkkk....surpreendente.

Pastor, não inventa. O que vai ter de assassinato na igreja...rs. Já pensou? Não gostei do sermão...o pastor está pregando mensagem de carapuça..rs...eita que vai ser muito tiro...rs. E nas reuniões do conselho? Às vezes não pega fogo? Imagina o tiroteio...rs.

Sim, Jesus não reclamou por Pedro portar uma arma (branca), mas isso não significa dizer que devemos portar uma. Não existe nenhum preceito positivo aqui, apenas uma informação que deve ser entendida dentro do seu contexto histórico.

O autor do texto esqueceu ou não teve interesse em fazer referência ao mesmo episódio narrado por outro evangelho. Veja:

Mat 26:51-52:

51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha.52 Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à ESPADA PERECERÃO.

Não nos parece uma repreensão implícita de Jesus?

Depois tem a questão do contexto histórico: a forma de governo à época permitia e propciava o porte legal e normal de armas. Hoje, pelo menos no Brasil, vivemos num Estado democrático de direito (ainda que não concordemos com essa afirmação).

Isso pressupõe que abrimos mão de alguns direitos e os entregamos ao Estado, que, em contrapartida aos nossos impostos pagos, compromete-se a prestar o seviço. Por exemplo: eu tenho direito de providenciar água para minha família (criar meu próprio reservatório, encanação, lata na cabeça, etc), mas "pago" ao Estado para que ele faça isso por mim.

A questão da segurança pública é a mesma coisa. Naturalmente temos o direito de portar armas para nos protegermos, mas abrimos mão desse direito, em prol da coletividade (porque nem todos tem condições morais e psicológicas para isso), e, por meio de um "contrato social" dissemos ao Estado: "Veja bem....eu não vou MAIS usar armas, mas você tem a OBRIGAÇÃO de me proteger".

O Estado não está fazendo sua parte no contrato? Aí já é outro assunto.....vamos cobrar, então.

Tudo de bom!

Barrabás disse...

"Pastor, não inventa. O que vai ter de assassinato na igreja...rs. Já pensou? Não gostei do sermão...o pastor está pregando mensagem de carapuça..rs...eita que vai ser muito tiro...rs. E nas reuniões do conselho? Às vezes não pega fogo? Imagina o tiroteio...rs."


É triste ver um calvinista respondendo segundo sua visão pragmática ao invés de assumir o Sola Scriptura..