quarta-feira, 12 de maio de 2010

Igreja do século V e nilômetro faraônico são encontrados em Luxor

A não ser pelo anacronismo "igreja" dado a uma construção do século 5º antes de Cristo, o achado é historicamente interessante.
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CAIRO - Um grupo de arqueólogos egípcios encontrou em Luxor os restos de uma igreja do século V e de um nilômetro do II milênio a.C., anunciou nesta terça-feira, 11, o ministro de Cultura egípcio, Farouk Hosny.
Conselho Supremo de Antiguidades/Efe

Pelo comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), o achado ocorreu durante uma escavação de rotina no conhecido como Passeio das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak e que as autoridades egípcias tentam recuperar.

O secretário-geral do CSA, Zahi Hawas, explicou que os restos da igreja foram localizados no segundo setor do caminho, dos cinco nos quais está dividido. Hawas acrescentou que a igreja foi construída com blocos de pedra do período ptolemaico, que se estende entre os anos 350 e 30 a.C., e que estavam situados nas proximidades da avenida.

O secretário-geral do CSA disse que tinha descoberto um grande bloco de pedra com as inscrições "Monthemhat", quem fora governador da antiga Tebas durante a dinastia XVI, que governou entre os anos 664-525 a.C.

Sabri Abdel Aziz, chefe do Departamento do Antigo Egito, afirmou que a missão encontrou um nilômetro, construção subterrânea para medir o aumento do rio Nilo, no setor quatro do Passeio das Esfinges.

O nilômetro é composto por uma pedra circular e uma escada de caracol de sete metros. Além disso, contém um grupo de cerâmicas com datas do Império Novo (1569-1081 a.C.).

Além disso, a missão descobriu as bases de várias esfinges no último setor do caminho, que fica em frente ao templo de Karnak. Nos blocos podem ser lidas várias inscrições que confirmam que o rei Amenhotep III (1372-1410 a .C.) construiu esta parte da via.

O CSA tenta recuperar o Passeio das Esfinges, de 2,7 mil metros de comprimento e 70 de largura, que estava ladeada por uma dupla fila de figuras que representam leões tombados com cabeça humana ou de carneiro, símbolo do antigo deus egípcio Amon-Ra.

Fonte: Estadão Online


Um comentário:

Anônimo disse...

Faço das suas palavras iniciais, as minhas! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Rev. Rogerio Mattos