“Somos
todas divas”. Não, não vou falar sobre propaganda de sabonete. Trato do aspecto
religioso de um “movimento ideológico” que, além das entranhas do Estado
Brasileiro, também ronda e adentra com muita força a Igreja de Cristo.
Refiro-me ao Movimento Feminista (com maiúscula para se referir à Ideologia).
Neste aspecto o movimento adentra a igreja com uma roupagem “cristã”. A começar
por uma releitura da Bíblia, o Feminismo vê a Escritura como um livro machista,
interpretada com as lentes de homens.
As
(e Os) Feministas procuram destronar aquilo que para elas é o mal maior: A
Masculinidade. Certa Feminista (Rosemary R. Ruether) afirma que o “patriarcado
é obra do Diabo, a Marca da Besta, a Grande Babilônia, a terra má da escravidão
egípcia de onde a igreja deveria organizar um êxodo dos dias modernos”(citado
em JONES, 2002, p. 214). É claro que esta posição é mais radical. A mais suave
busca a igualdade entre homens e mulheres em todos os âmbitos da sociedade,
inclusive no Lar e na Igreja. Esta suposta igualdade é uma grande mentira com
danos profundos, como demonstra a ex-feminista Mary Pride (PRYDE, 2004, p. 9).
Pride
chama o Movimento Feminista de “Religião”(idem, p. 10, 11) e que está
interessado na derrocada do Deus da Bíblia e seus Profetas, no Cristo e seus
Apóstolos. Nesta elaboração vê-se a necessidade da ordenação feminina aos
ofícios reservados biblicamente aos homens(cf. Nm 8.24; I Tm 3.2). No Lar, vê-se
a ausência da Liderança Masculina. Tristan Emmanuel (citado em Julio Severo) afirma que a igualdade que
as feministas querem é que os homens
sejam femininos, rejeitando a própria masculinidade. Não é estranho que a
Bíblia diz que o caos na ordem da criação acontece quando os homens não tomam a
liderança lhes dada por Deus (Cf. Gn 3; Rm 1. 26, 27; Ap 2.20)? É claro que em
Cristo somos iguais; mas isto não anula as responsabilidades de cada um no
Corpo de Cristo e no Lar, seja homem, seja mulher.
Assim,
não é surpresa que o Feminismo seja considerado como um inimigo da Igreja de
Cristo(Sittema, 2004, p. 83 – 90). Surpresa é saber que não se fala muito sobre
isto nas igrejas locais, especialmente depois do “politicamente correto”.
E,
antes que alguma irmã acuse-me de “machista”, cabe-se dizer que o Feminismo é
muito mais do que a “busca pela igualdade entre sexos”. Na verdade, a agenda
Feminista é política e religiosa. Na Política o “feminismo de gênero defende a eliminação de ‘termos como esposa,
marido, filho, filha, irmã, irmão, masculinidade, feminilidade, masculino e
feminino”, substituindo por “pais, cônjuges, criança e parentes”. O
aspecto mais enfático está na política de “direitos reprodutivos”(internet:CFEMEA), um eufemismo para
“direito ao aborto para todas as mulheres”.
David
J. Ayers (1991, p. 320) ainda coloca que a “ideologia feminista tem
profundas implicações para a família, comércio, a economia, política,
militarismo, casamento, preferência e identidade sexual, e no processo
educacional das crianças”.
Mary
Pride (2004, p. 17), citando uma “pastora”, diz que “no Brasil
‘intensificou-se o processo de discussão e propostas de políticas públicas
sobre os direitos reprodutivos. Esse processo foi impulsionado pela grande
mobilização do movimento feminista, pela incorporação da proposta de
legalização do aborto no programa de governo do Partido dos Trabalhadores e
pelo grande número de encaminhamento de projetos de lei no Congresso. Reagindo
a esses projetos temos fortes vozes contrárias das igrejas…evangélicas”.
O
que querem as Feministas? “Retirar a autoridade dos ombros e colocá-la nos
quadris”(paráfrase de Dr. Carlos Osvaldo Pinto). O Movimento não luta pelos
direitos iguais, mas pela degradação a Família Tradicional. Que a Igreja e os
Oficiais instituídos por Deus na Igreja
Local estejam atentos. Que os Oficiais assumam sua liderança em seus
Lares e nas Igrejas. A menos que se inverta a ordem Cristológico-Eclesiástica
de Cristo ser o Cabeça da Igreja, você, querido pastor-presbítero-bispo, não deve
negligenciar o Modelo revelado em Cristo e Sua Igreja.
Gaspar de Souza. SDG
Notas
[1].
PIPER, John; GRUDEM, Wayne (eds). Recovering Biblical Manhood and
Womanhood. Wheaton – Ill: Crossway Books, 1991.
[2]
JONES, Peter. A Ameaça Pagã. Sao Paulo: Ed. Cultura Cristã, 2004.
[3]
O livro De Volta ao Lar pode ser encontrado no sitehttp://www.juliosevero.com/
[4]
KASSYAN, Mary. The Feminism Mistake - the radical impact of Feminism
on Church and Culture. Wheathon - Ill: Crossway Books, 2005.
[5]
Não deixe de visitar o site The
Council on Biblical Manhood and Womanhood. Aqui você encontrará
dezenas de livros e artigos acerca das questões Familiares, Masculinidade e
Feminilidade.
[6].
PIPER, John; GRUDEM, Wayne (eds). Recovering Biblical Manhood and
Womanhood. Wheaton – Ill: Crossway Books, 1991.
[7].
O livro De Volta ao Lar pode ser encontrado no sitehttp://www.juliosevero.com/
Um comentário:
Olá! O negócio tá feio....
Chegou a ver as últimas decisões do SC-IPB sobre a liberação de mulheres pregarem no culto "em reuniões especiais"?
O que fazer nesses casos? Em um simpósio sobre a família, por exemplo. É uma reunião especial. Devemos permitir que as mulheres preguem nesse culto, inclusive no domingo à noite ou devemos desobedecer à decisão conciliar?
Favor responder.
Ps: Não sou robô, posso garantir. Não daria pra tirar esse negócio de digitar letras indecifráveis não?
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