sexta-feira, 18 de maio de 2012

Richard Dawkins vs. Francis Collins - Quem mais Contribuiu para a Comunidade Científica em termos de Conhecimento Científico?


Os Ateístas Gnus[1] insistem que o Cristianismo e a Ciência são incompatíveis. Por causa disto, eles convocam os cientistas a juntarem-se à sua guerra contra o Cristianismo e menosprezam os cientistas que não querem participar de sua guerra. Um ativista Gnu, Jerry Coyne, usa esta estratégia para atacar continuamente Francis Collins e elogiar Richard Dawkins. Isso, então, me fez pensar: qual dos dois têm mais contribuído para o conhecimento científico para a humanidade? Francis Collis, que é um cristão evangélico? Ou Richard Dawkins, que é o ateísta mais famoso do mundo?
Felizmente para nós, podemos acessar seus currículos na internet:
Aqui está o de Francis Collins (Arquivo em PDF)
Aqui está o de Richard Dawkins (Arquivo em PDF)
De acordo com o currículo de Francis Collins, ele publicou 384 trabalhos científicos entre 1971 a 2007.
De acordo como o currículo de Richard Dawkins, ele publicou 85 artigos e alguns livros entre 1968 a 2005.
Isto informa que Collins contribuiu com uma média de 10.3 artigos por ano, enquanto Dawkins escreveu 2.3 artigos e pequenos livros por ano.
Entre os 85 artigos e pequenos livros de Dawkins, julga-se que 34 são para promover o Ateísmo e, então, não passam de “felpos”. Entre os 34, eis alguns exemplos representativos:

1.   R. Dawkins (2004) What Use is Religion? Part 2, Free Inquiry August/September 2004, Volume 24: Issue 5, 11-12.
2.         R Dawkins (2002) A Challenge to Atheists: Come out of the Closet, Free Inquiry, Summer 2002 Volume 22: Issue 4, 40-43.
3.     R. Dawkins (1992). Lions 10, Christians Nil. New Humanist, 107, 2-3.

Então, vamos traçar suas respectivas publicações em uma base anual, onde dividirei os artigos científicos de Dawkins de suas “penugens” ateístas. O resultado seguem abaixo:

Claramente, Collins tem contribuido mais para o conhecimento científico da humanidade do que Dawkins. De fato, estamos em terreno mais sólido para argumentar que o Ativismo Gnu é incompatível com a Ciência.


Fonte: http://shadowtolight.wordpress.com/2012/04/12/dawkins-vs-collins/


Traduzido e Adaptado por Gaspar de Souza

[1] Um trocadilho “New Atheists” (Gnu Atheists) quanto à sonoridade em inglês. Gnu também um tipo de mamífero africano. Na animação 

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Gaspar, bom dia.
Faz tempo que não visitei seu blog, resolvi (o porquê não sei) fazer isto nesta manhã.
Dei de cara com dois textos referentes ao Francis Collins: renomado cientista e diretor do projeto Genoma. Gostei. A propósito, li o livro "A linguagem de Deus" e recomendo. É claro, ele é um cientista que acredita na evolução e, a semelhança do A. McGrath, é adepto do tipo de evolucionismo (teísta) que é por ele designado pelo termo "BioLogos" (inclusive há um site com este nome, se não conhece, acesse).
Voltando ao assunto, depois desta ligeira digressão, sugiro que você publique algo do Collins (como seu posicionamento evolucionista-teísta), além de informações acerca dele.
Abraços.

Anônimo disse...

Quantidade não é qualidade. Agora eu perguntaria: Quantos artigos com revisão de pares Collins publicou a respeito da existência desse tal deus que ele afirma existir? Quantos? A matéria esqueceu de esclarecer essa questão. Será que ele também tem algum artigo sobre a cobrinha falante do Eden ou da jumenta falante de Balaão? Estou curioso para ler esses artigos. Além de seus valiosos livros e artigos científicos, Dawkins deixa de legado o combate contra a superstição e esse cancro que é o Cristianismo. Dawkins, sim, é um cientista sério. Collins, por outro lado, escreveu um livro onde ele afirmava provar a existência do Gasparzinho da bíblia e não provou nada. Dawkins, em seu livro mais famoso pelo menos deixou a smemente da dúvida da existência de coisas não demonstráveis cientificamente. Dawkins,sim, está de parabéns.

Anônimo disse...

Mas que argumento mais furado é esse?
Espero que Francis Collins tenha uma argumentação mais convicente. Quero crer na sabedoria da Teoria da Sintonia Fina enquanto forte indicação de que há inegavelmente uma inimaginável inteligência por trás do universo. Todas as contribuições científicas que não tratam especificamente deste assunto não veem ao caso.