Quero, inicialmente, deixar claro que a crítica que este blog tem feito dirige-se, especialmente, aos "militantes gays", àqueles que desejam tornar a prática homossexual a norma, o padrão de sexualidade. Na tarefa da evangelização tenho encontrado homossexuais que se sentem desconfortáveis com a militância gayzista, a fiscalização da gaystapo e que são, muitas vezes, pressionados e retaliados pela gaystapo por não compactuarem com a intolerância gay.
Temos procurado acolher os homossexuais em nossas igrejas, importando-nos sinceramente com suas pessoas como portadores da imagem de Deus. Porém, fazemos tal como na época de Jesus, que acolhendo publicanos, pecadores, prostitutas, etc., ele não deu moleza para os fariseus de sua época. A igreja deve enfrentar os fariseus militantes do gayzismo. Tenho aconselhado a muitos cristãos a notarem "o militante gay", que pretende, de modo cristianofóbico e heterofóbico, calar aqueles que se expressam ou se manifestam contrários à prática homossexual.
Por outro lado, existem aqueles homossexuais que, à semelhança dos publicanos e pecadores, são "como ovelhas que não têm pastor". Por esses é preciso manifestar "íntima compaixão". Sendo assim, é indispensável que os cristãos considerem e tratem os homossexuais como seres humanos, a quem a justiça de Deus em Cristo pode alcançar. Lembre-se de que a Igreja de Cristo é uma comunidade de ex-condenados; ex-condenados que foram lavados, santificados e justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1Co 6.10,11). Não preciso dizer que a construção do texto paulino nesta passagem está na voz passiva; ou seja, foi o Espírito de Deus quem fez essas coisas em nós. Por isso, o Cristão não deve negar a essas pessoas lugar na família eclesiástica, visto que Deus mesmo pode purificar a vida deles assim como fez com a nossa.
Infelizmente, lamento dizer que muitos homossexuais (sem contar as muitas prostitutas, marginalizados da sociedade, bêbados, divorciados, pobres, favelados, moradores de ruas, pessoas com lares desfeitos, que foram abusadas e molestadas na infância e tantos outros que estão à margem da igreja) olham para a igreja que se diz de Cristo e não vêem a graça, mas a Lei. De modo geral, as comunidades eclesiásticas apresentam-se como perfeitas e infalíveis. Não se apresentam como “simul iustus et pecatore”(justo e pecador simultaneamente), mas, dotadas das “acta perfecta” (atos perfeitos), já se consideram “perfeitos” e não em “aperfeiçoamento” com quedas e tombos ao longo do caminho.
Num dia desses, recebi um e-mail (um comentário no blog na postagem “Bolsonaro e Kit Gay: "Governo quer incentivar seu filho ao homossexualismo” que, confesso, deixou-me chateado. Abaixo segue a imagem que copiei para que os leitores deste blog possam ver:
Por outro lado, existem aqueles homossexuais que, à semelhança dos publicanos e pecadores, são "como ovelhas que não têm pastor". Por esses é preciso manifestar "íntima compaixão". Sendo assim, é indispensável que os cristãos considerem e tratem os homossexuais como seres humanos, a quem a justiça de Deus em Cristo pode alcançar. Lembre-se de que a Igreja de Cristo é uma comunidade de ex-condenados; ex-condenados que foram lavados, santificados e justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1Co 6.10,11). Não preciso dizer que a construção do texto paulino nesta passagem está na voz passiva; ou seja, foi o Espírito de Deus quem fez essas coisas em nós. Por isso, o Cristão não deve negar a essas pessoas lugar na família eclesiástica, visto que Deus mesmo pode purificar a vida deles assim como fez com a nossa.
Infelizmente, lamento dizer que muitos homossexuais (sem contar as muitas prostitutas, marginalizados da sociedade, bêbados, divorciados, pobres, favelados, moradores de ruas, pessoas com lares desfeitos, que foram abusadas e molestadas na infância e tantos outros que estão à margem da igreja) olham para a igreja que se diz de Cristo e não vêem a graça, mas a Lei. De modo geral, as comunidades eclesiásticas apresentam-se como perfeitas e infalíveis. Não se apresentam como “simul iustus et pecatore”(justo e pecador simultaneamente), mas, dotadas das “acta perfecta” (atos perfeitos), já se consideram “perfeitos” e não em “aperfeiçoamento” com quedas e tombos ao longo do caminho.
Num dia desses, recebi um e-mail (um comentário no blog na postagem “Bolsonaro e Kit Gay: "Governo quer incentivar seu filho ao homossexualismo” que, confesso, deixou-me chateado. Abaixo segue a imagem que copiei para que os leitores deste blog possam ver:
Alguns comentários, que já apaguei, eram pesados, com palavra de baixo calão, outros, mais brandos, como se vê acima, e outros ainda, fortemente ameaçadores. Mas o que me chamou a atenção no comentário acima foi o fato de que o comentarista tem certa razão. Não quanto ao ódio ou preconceito, pois os “militantes gays” acham que até mesmo dizermos que “a prática homossexual é pecado” seja “preconceito” ou “ódio”. Nada disso. Creio que o que dá razão ao comentarista é o modo como a igreja está se comportando com relação aos homossexuais (mas não apenas com eles).
De fato, muitos cristãos não estão olhando para os homossexuais como pessoas que precisam de apoio, de atenção e de compaixão; enfim, não olham com graça. Na verdade, a igreja precisa olhar com misericórdia a todos que estão “à margem do caminho”, estranhos às alianças e sem Deus no mundo, tal como éramos.
Muitas das postagens aqui são contra a “militância gay”, contra o “fundamentalismo gayzista” ou contra a “patrulha homossexualista”. Esses movimentos precisam ser combatidos com a Lei, inclusive com as leis de nosso país. Esses tais não deverão, em hipótese nenhuma, ascender ao poder e/ou ter seus representantes, pois o objetivo não é conceder-lhes direitos, mas favorecer-lhes com privilégios que nenhum segmento social ou cidadão do país tem, e mudar até mesmo a ordem natural e o sustentáculo da sociedade: família nos moldes cristãos: pai, mãe e filhos.
Assim, não creio que haja muitas igrejas preparadas de fato para atender os homossexuais “cansados e oprimidos” que adentram suas portas. A tarefa da igreja não é a de expulsar quem quer que seja. A prática homossexual não é diferente de nenhum outro pecado cometido pelos seres humanos, inclusive pelos cristãos. Não podemos limitar a graça de Deus, pensando que alguém não pode ser salvo ou transformado. Na verdade, segundo Deus mesmo, o único crime sem perdão é o “crime [blasfêmia] contra o Espírito Santo”.
Nas Escrituras, os heróis da fé não foram “supercrentes”, mas homens e mulheres que, entre tantas coisas, tiveram passado não tão impoluto. Não precisaria citar a descendência de Moisés (Êx. 6. 14ss), encabeçada por Rúben, Simeão e Levi. Um ex-adúltero, contra o próprio pai, e dois ex-sanguinários (Gn 49. 3, 6). Não seria preciso dizer da descendência do próprio Jesus – este sim, o único imaculado e perfeito homem – na qual constam nomes como do ex-enganador Jacó; dos ex-covardes Abraão e Isaque (ambos mentiram para não ter suas esposas tomadas por autoridades e eles não serem mortos); da ex-prostituta Raabe; do ex-adúltero e ex-homicida Davi; do ex-idólatra e ex-mulherengo Salomão e de outros tantos ex. O que dizer dos ex da igreja de Corinto (1 Co 9 – 11)? O que dizer do ex-homicida Paulo? E dos ex-covardes discípulos que fugiram por ocasião da crucificação de Jesus? O que dizer do ex-ladrão Zaqueu?
Porém, diante de tanta miséria e corrupção na raça humana, a graça de Deus não foi negada, antes confirmada por meio de um homem a quem e em quem os pecados e misérias foram postos sobre seus ombros (Is 53). Isto não implica que Deus não executará justiça e juízo. Nada disso. Significa, sim, que o Senhor, até agora, tem sido paciente com a iniquidade humana. Mas que chegará o momento em que Ele chamará todos os homens a prestarem contas de seus atos. E ele deu prova disto quando ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos.
Portanto, a igreja, embora denunciante dos pecados, inclusive dos seus próprios (e são muitos!), não se eximindo de “proclamar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus”, também deve consolar os que choram, anunciar boas-novas aos quebrantados, a proclamar liberdade aos cativos, a restaurar os de corações abatidos, libertar os cativos no pecado, levar o óleo de alegria, etc.
A igreja do Senhor possui ambas as mensagens. Mas a vingança não pertence à igreja, e sim ao Senhor. Creio que é por isso que temos visto muitas “igrejas” alternativas. Não duvido que haja até mesmo nas comunidades eclesiásticas gays pessoas que já foram alcançadas pela Graça de Deus, mas que, infelizmente, não encontram aceitação em muitas comunidades cristãs tradicionais. É assim que tem sido com undergrounds, com hippies, com jovens, com as pessoas de “outras tribos urbanas”.
Então, não precisamos ser tolerantes com a prática homossexual. Está mais do que claro nas Escrituras que Deus condena a homossexualidade (assim como condena a hipocrisia, a glutonaria, a bebedice, o roubo, o adultério, a prostituição, a mentira, o falso testemunho, a inveja, a cobiça, a imoralidade, o homicídio, o sequestro, a calúnia e outros pecados). E isso a igreja não poderá esconder e, nem mesmo, deixar de examinar a si mesma. Por isso, não poderei deixar de dizer estas coisas aos homossexuais, pois antes de amá-los, eu amo ao Senhor que perdoou e perdoa os meus pecados. Não os lanço na condenação, não é minha tarefa, nem responsabilidade. Mas, por amor ao ser humano que está nesta situação, procurarei convencê-lo de que é preciso arrepender-se do pecado (de todos eles. Como nós também precisamos. Como disse o salmista: Sonda-me, ó Deus, e vê se há em mim coração mau); há esperança para aqueles que se veem sem saída. Jesus Cristo morreu para nos dar essa esperança de salvação.
Não importa qual o pecado que tenhamos praticados – seja homossexualidade; mentiras; infâmias; adultério; se somos maus pais, maus filhos, maridos frios com a esposa, esposas que não suportam o marido, filhos desamparados e solitários por causa dos pecados dos pais; seja orgulho, arrogância, impureza, idolatria, imoralidade, avarezas, fraudes, a lista é enorme, pois é isso que somos: pecadores! – O Senhor nos oferece o perdão, a salvação e a esperança de vida eterna a quem se arrepende dos seus pecados e crê no Evangelho de Jesus Cristo.
Note as palavras do Pr. John MacArthur Jr.
“O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim”
Ele ainda continua:
“Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-la com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados”.
Em Cristo Jesus, o único sem pecado, mas que se fez pecado pelos pecadores para não condená-los por causa de seus pecados,
Rev. Gaspar de Souza
OBS: Agradeço imensamente ao amigo Marcos Vasconcelos pelas excelentes sugestões e correções do texto. A ele meu forte abraço e grandes estimas.
Um comentário:
O legal nisso tudo é que a Graça de Deus não é negada a ninguem, pricipalmente aos que tem a convicção em Cristo Jesus. Muitas são as intervenções favoraveis ou não em relação a homossexualidade, mas só Deus na sua onipotencial e oniciencia é capaz de entender questões que nem a ciencia, nem a religião ainda são capazes de explicar. Oxalá, que o Senhor tenha misericórdia inclusive dos que dizem que não condenam a homossexualidade, mas que no fundo promovem um discursso excludente ao ministrar a Graça do Pai a uma MINORIA com uma história tão trágica.
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