Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 38 e 39
Tradução: Marcos Vasconcelos, julho/2009.
(mv.tradutor@gmail.com)
A carta, de quatro folhas e escrita em 27 de maio de 1641, é uma amostra da extensa correspondência que o francês trocou com seu amigo Marin Mersenne e que fazia parte do arquivo do Instituto da França até que o italiano Guglielmo Libri a roubasse, junto com milhares de outros documentos, em meados do século XIX.
A descoberta foi anunciada pela pequena Haverford College, que abrigava a carta sem saber que fazia parte da relação de artigos roubados. O item foi doado há mais de um século pela viúva de um ex-aluno, junto com outros bens.
Segundo a instituição, o exemplar será devolvido à França.
O responsável pela descoberta foi o pesquisador Erik-Jan Bos, da Universidade de Utrecht (Holanda), que se deparou com uma referência à carta enquanto navegava pela internet e, após pedir uma cópia ao Haverford College, viu que se tratava de uma "autêntica e desconhecida" carta de Descartes.
Bos entrou em contato com a instituição americana e, quando esta soube que se tratava de uma das cartas roubadas por Libri, comunicou o Instituto da França sobre a existência do documento e se ofereceu para devolvê-lo.
A entidade francesa pagará ao Haverford College uma recompensa de 15 mil euros (US$ 20.300) por recuperar um texto que, segundo especialistas, "joga luz sobre alguns elementos-chave da filosofia de Descartes" e oferece detalhes sobre a publicação de sua obra Meditações Metafísicas (1641).
"A carta mostra que a forma original de Meditações Metafísicas tinha uma ordem diferente da publicada", diz o Haverford College.
O roubo de Libri, professor de matemática e responsável pelo catálogo geral de manuscritos das bibliotecas públicas francesas, foi um dos maiores do século XIX. Ele conseguiu levar para a Inglaterra uma coleção de 30 mil livros e manuscritos entre os quais havia obras de Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Pierre de Fermat.
Libri, que evitou a Justiça francesa ao entrar no Reino Unido como refugiado político, vendeu os artigos a livreiros e colecionadores. Com isso, as peças correram o mundo.
Até agora, das 72 cartas de Descartes que desapareceram, 45 foram recuperadas pelas autoridades francesas.
Fonte: Estadão OnlineJuntos, compõem o Segundo Cântico do Mar, cantado pelos israelitas após a fuga do Egito, enquanto assistiam à destruição dos exércitos do faraó no Mar Vermelho.
Uma mostra no museu nacional de Israel, dedicada ao Cântico do Mar, agora está unindo as duas peças.
Uma página do cântico, conhecida como o Manuscrito Ashkar, estava abrigada numa biblioteca de livros raros na universidade Duke, nos EUA, e foi exibida pela primeira vez em Israel em 2007.
Foi nessa oportunidade que a fotografia do manuscrito apareceu em um jornal e chamou a atenção de dois paleógrafos israelenses, Mordechay Mishor e Edna Engel, que notaram a semelhança com uma outra página em hebraico, o Manuscrito de Londres, que é parte de uma coleção particular.
"A uniformidade das letras, a estrutura do texto e as técnicas usadas pelo escriba... ficou muito claro para mim", disse Engel.
A relação não seria óbvia para o observador leigo. O Ashkar está escurecido pela exposição aos elementos e o texto está praticamente invisível, enquanto o Londres é legível e se encontra muito melhor preservado.
Mas após estudos com raios ultravioleta, os especialistas confirmaram que os textos não só foram escritos pela mesma mão, mas eram parte de um mesmo rolo de pergaminho.
Estudiosos acreditam que o pergaminho foi escrito por volta do século sétimo, em alguma parte do Oriente Médio, possivelmente no Egito. Não se sabe como essas partes foram separadas, ou o que aconteceu com o restante do material escrito.
O museu em Israel providenciou para que o Londres fosse levado a Jerusalém. A nova mostra descreve como o Cântico do Mar foi composto por meio de vários manuscritos antigos, dos Manuscritos do Mar Morto, que têm 2.000 anos, até o chamado Códice de Alepo, escrito quase mil anos mais tarde.
A reunificação dos fragmentos é um elo importante na corrente, mostrando como a escrita da Bíblia hebraica evoluiu ao longo do chamado período "silencioso" - entre os séculos terceiro e décimo - do qual não resta praticamente nenhum texto bíblico.
O Cântico nos Manuscritos do Mar Morto está escrito como prosa, por exemplo, e no manuscrito reunido, em versos.
Fonte: Estadão Online
"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.
"Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"
Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações.
O animal, originário do Japão, foi apelidado de "crabzilla" --junção de crab, caranguejo em inglês, com Godzilla, o monstro gigante do cinema japonês.
O Centro Nacional de Vida Marinha de Birmingham abrigará o caranguejo até março, quando ele deverá ser levado à Bélgica, onde ficará em exposição permanente em um aquário local.
Os caranguejos gigantes são encontrados em águas profundas (mais de 300 metros) no oceano Pacífico.
Segundo Graham Burrows, responsável pela sua exposição em Birmingham, as patas desse tipo de caranguejo podem chegar em alguns casos a 4 metros de comprimento, suficiente, segundo ele, para abraçar um carro.
"Ele vai fazer os outros caranguejos do aquário parecerem anões, mas ele não é agressivo", diz Burrows.
Fonte: Folha Online
O Mapa de Madaba, um mosaico antigo encontrado na igreja homônima na Jordânia que data do século VI e VII, mostra Jerusalém do período bizantino, onde é possível apreciar a cidade rodeada por muralhas. No mapa aparece uma porta no oeste da cidade que levava a uma única via pública.
O diretor das escavações, Ofer Sion, acredita que essa rua é a via principal descrita no mosaico de Madaba. Ao longo dos anos, os arqueólogos descobriram vários vestígios de prédios importantes de Jerusalém que aparecem descritos nesse mosaico, em que autor destacou as igrejas da cidade. Um dos santuários cristãos sobrevivente é a Igreja do Santo Sepulcro.
Até o momento não se tinha conhecimento da rua principal descoberta recentemente, que os arqueólogos acreditam ter se tratado de uma via comercial do período em que a cidade passou do paganismo ao cristianismo. "De fato, após retirar várias camadas arqueológicas, a uma profundidade de 4,5 m abaixo do nível da rua de hoje em dia, para nossa surpresa, descobrimos os grandes ladrilhos que pavimentavam a via", afirma.
Ainda foram encontrados grandes paralelepípedos de pedra com mais de um metro de comprimento e rachados pela passagem dos anos, além de uma cimentação, uma calçada e uma fila de colunas cuja origem ainda está sob investigação. Sion acredita que a via tem o mesmo traçado que uma das vias principais de comércio da cidade antiga na atualidade, que os turistas conhecem como a rua das lojas.
"É incrível ver que a rua David, que hoje tem tanta vida, preservou a rota da buliçosa rua de 1,5 mil anos atrás", afirma. Nas escavações foram descobertos inúmeros objetos de ourivesaria, vasilhas, moedas e cinco pequenos pesos de bronze que os comerciantes utilizavam para pesar metais preciosos.
Fonte: Terra
O DNA foi recuperado de um tufo de cabelos que pertenceu a um membro da cultura Saqqaq, do noroeste da ilha, e que foi apelidado de Inuk, que significa "humano" na língua local. O genoma revelou que Inuk era mais parecido com as populações atuais da Sibéria que com o povo inuit que atualmente vive na Groenlândia.
O principal autor da descoberta, Eske Willerslev, disse ter encontrado o tufo de cabelos por acidente, depois de várias tentativas de descobrir vestígios humanos antigos no território congelado.
De acordo com a reconstituição de seus genes, Inuk tinha tendência à calvície, olhos castanhos, pele morena e tipo sanguíneo A positivo. Os pesquisadores dizem que o achado permite afirmar que os ancestrais de Inuk deve ter cruzado para as Américas a partir da Sibéria entre 4,4 mil e 6,4 mil anos atrás, numa migração independente da que deu origem aos povos indígenas e aos inuit. Ao que tudo indica, o povo de Inuk não deixou descendentes no Novo Mundo.
"Tentativas anteriores de reconstituir o genoma dos mamutes resultaram em uma sequência cheia de lacunas e erros causados por danos no DNA, porque a tecnologia ainda estava na infância", declarou Willersey. "Mas o genoma de Inul tem qualidade comparável ao de um ser humano moderno".
Ele acredita que seu trabalho poderá ajudar arqueólogos a compreender o destino dos povos que compunham culturas extintas, e que mesmo amostras que não ficaram congeladas logo poderão ser tratadas para revelar seu DNA.
Fonte: Estadão
O embaixador diz ainda ter sido enganado pela ex-futura sogra, que teria lhe mostrado fotos que, na realidade, seriam da irmã da noiva.
O árabe, que também carrega o título de ministro plenipotenciário, entrou com um apelo em uma corte sharia (da lei islâmica) em Dubai e conseguiu o divórcio.
Uma fonte do Gulf News afirmou que o noivo se encontrou com a futura esposa poucas vezes, e em todas elas, a moça estava de niqab.
"Toda vez que o casal se encontrava, a noiva se esforçava para não revelar o rosto inteiro. Depois que o embaixador e a mulher, que é médica, assinaram o contrato nupcial, o noivo estava sentado com a noiva e disse ter alegado aos representantes do tribunal sharia que, quando quis beija-la, descobriu que ela tinha barba e era vesga", segundo o Gulf News.
'Enganado'
O diplomata então decidiu cancelar a festa de casamento e entrar com o pedido de divórcio, alegando que foi enganado por seus sogros, sofrendo danos emocionais e morais.
Na ação, o noivo pede indenização de 500 mil dirham (equivalente a cerca de R$ 250 mil), que ele teria gastado em joias, roupas e outros presentes.
Durante o julgamento, a noiva pediu que o juiz ignorasse a ação e exigiu que lhe seja paga pensão alimentícia depois que a festa de casamento foi cancelada.
O embaixador também teria, de acordo com informações do Gulf News, pedido o atestado de um especialista sobre supostas deficiências hormonais da moça.
O tribunal a teria encaminhado a um médico que não teria constatado problemas hormonais.
O juiz acabou concedendo o divórcio e rejeitando o pedido do noivo de devolução dos presentes pré-nupciais.