quarta-feira, 22 de abril de 2009

O cérebro distingue Deus do Pai Natal

Não é sem razão que o Reformador João Calvino falava sobre o sensus divinitatis. À luz das Escrituras (Rm 1. 18 - 32, especialmente), a existência de Deus não é matéria de prova. Na verdade, o que os céticos deveriam tentar fazer é tentar provar que Deus não existe. Ainda que Ele esteja entranhado em nosso ser, e Sua Criação corrobore isto, devido ao comprometimento com a incredulidade, os céticos não admitirão prova alguma, ainda que o próprio Deus descesse do céu. Aliás, Ele já fez isso no primeiro século da era cristã, ou seja, encarnou, Jesus Cristo. Nossa constituição é marcada pelo divino e não conseguimos nos desligar dele. Abaixo um teste feito com ressonância magnética em que o cérebro distingue quando pensamos em Deus ou em Papai Noel. No primeiro caso, o cérebro ativa a parte da comunicação pessoal. Isto é, o cérebro sabe que estamos falando com uma pessoa. No segundo caso, ele sabe que é imaginário. Os céticos aceitarão isso? Claro que não! Afinal, "todas os seus pensamentos são: não há Deus"

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À excepção de algumas «seitas» mais fanáticas, nem os católicos negam as evidências da Ciência, distinguindo perfeitamente entre a linguagem metafórica e poética do Antigo Testamento e a realidade, nem os cientistas têm a pretensão de provar ou negar a existência de Deus, como se as suas ressonâncias magnéticas e os seus apare-lhos tivessem a capacidade de captar e reduzir a uma "chapa" a complexidade do ser humano, do universo e de para aí além.
Mas a verdade é que a Fé não consegue deixar de fascinar os investigadores, ou não movessem montanhas. Agora foi a revista Newscientist a publicar um estudo, citado pela Lusa, em que cientistas dinamarqueses concluíram que a oração activa uma área do cérebro onde se processa o conhecimento social, ou seja, que rezar é como falar com um amigo.
O cérebro de 20 católicos praticantes foi "fotografado" no decorrer de três tarefas: enquanto recitavam o Pai Nosso, enquanto recitavam um poema, e uma terceira em que improvisavam orações pessoais, antes de fazerem pedidos ao Pai Natal.
Curiosamente, o Pai Nosso e o poema activaram a mesma área cerebral, mais propriamente a que está ligada à emuneração e repetição. Contudo, a oração improvisada pôs em funcionamento os circuitos utilizados quando se comunica com outra pessoa, e que nos concedem a capacidade de lhes imputar motivações e intenções.
Mas a complexidade não se fica por aqui: é que a reacção foi também diferente quando rezavam e quando se dirigiam ao Pai Natal: quando Deus era o interlocutor iluminavam o córtex pré-frontal (o que se acende quando comunicamos com pessoas reais), que se mantinha apagado no caso do Pai Natal, revelando assim considerá-lo uma figura fictícia, equiparada a um objecto ou a um jogo de computador.
A explicação é que «o cérebro não activa essas áreas por não esperar reciprocidade, nem considerar necessário pensar nas intenções do computador».
Assumindo uma postura cautelosa, o estudo termina concluindo que o que fica provado é, apenas, que quando os crentes rezam acreditam não só estar a falar com Deus, como que este os escuta. Já não é mau.


Por Isabel Stilwell


Postado por Gaspar de Souza

Berlim dedica exposição a reformador João Calvino


Do Deutsche Welle uma notícia que não irá para a TV! Leiam abaixo:

Berlim dedica exposição a reformador João Calvino


Diz-se que as ideias de Calvino, reformador da igreja no século 16, inspiraram a democracia moderna e o capitalismo. Hoje, 500 anos após seu nascimento, o Museu Histórico Alemão lhe dedica exposição em Berlim.


Com mais de 360 documentos históricos, obras de arte e objetos litúrgicos, a atual mostra de Berlim é a maior exposição na Europa durante o Ano Calvino, que marca os 500 anos do reformador nascido em 10 de julho de 1509, na cidade francesa de Noyon.

A exposição tem como foco a pessoa de Calvino e sua influência na Europa. A mostra também trata de temas como expulsão, migração e minorias – assuntos problemáticos para o continente durante diferentes épocas. O próprio Calvino foi forçado a fugir da França para a Suíça em 1535, quando a tensão religiosa levou a levantes violentos contra protestantes.
Isso aconteceu numa época em que a Europa estava dominada por monarcas e a Igreja Católica tinha grande influência tanto na política quanto na sociedade civil. E fazia apenas duas décadas que o alemão Martinho Lutero havia pregado suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, defendendo a salvação através da fé e acendendo, inadvertidamente, a centelha da Reforma Protestante.
Foi nesse contexto que Calvino desenvolveu e propagou o movimento protestante que se iniciava. Mais tarde, sua doutrina teológica ficou conhecida como calvinismo.


O nascimento do Estado sem corrupção
Em entrevista à Deutsche Welle, o teólogo católico e professor aposentado Arnold Angenendt declara que "o calvinismo influenciou decididamente a forma moderna de vida". Segundo o teólogo, Calvino é interpretado como aquele que disse que qualquer erro é sinal de que se foi abandonado por Deus.
O calvinismo é conhecido por propagar o trabalho duro, a confiabilidade e o perfeccionismo. Angenendt explica que "a ética calvinista criou o funcionário público responsável e profissional". Para o historiador, isso significou "o nascimento do Estado europeu".
Um funcionário público que se comporta conforme a ética calvinista não está passível de envolvimento com a corrupção. Os países ocidentais mais influenciados por Calvino têm governos menos corruptos que seus vizinhos do Leste, afirma Angenendt.

Responsabilidades individuais
As igrejas calvinistas são caracterizadas não somente pela forte consciência ética, mas também pela organização não-hierárquica, diz em entrevista à Deutsche Welle Achim Detmers, da Igreja Luterana na Alemanha. Esta igualdade "democrática", segundo ele, não traz somente liberdade, mas também responsabilidade.
O calvinismo não prescreve um credo universal para cada situação. Em vez disso, novas situações históricas – como o surgimento do nazismo na Alemanha dos anos de 1930 ou tempos de desigualdade econômica – requerem que fiéis leiam novamente a Bíblia e façam interpretações relevantes, diz Detmers.
A redução da influência política eclesiástica e a ênfase no papel do indivíduo são todos ensinamentos do calvinismo, que têm mais em comum com a moderna democracia europeia do que com as últimas monarquias medievais.
"Calvino defendia um democracia aristocrática. Ele defendia uma separação administrativa da Igreja e do Estado, embora quisesse assegurar que a sociedade estava embasada em princípios cristãos como Os Dez Mandamentos", explica o teólogo alemão.
Detmers comenta que particularmente em comparação com outras doutrinas, que são organizadas mais hierarquicamente e dão menor valor à participação dos fiéis, o calvinismo oferece às sociedades "modernas" um grande potencial de inovação e reflexão.

Uma solução calvinista para a crise financeira?

O clérigo luterano adverte, no entanto, que não deve ser estabelecida uma ligação muito forte entre Calvino e o desenvolvimento da democracia moderna e do capitalismo, chamando a atenção para o papel exercido por uma série de outros fatores sociológicos e históricos neste contexto.

Se os ideais calvinistas – baseados mais no medo do que na misericórdia – tiveram uma maior influência na sociedade atual, já é uma outra questão.
Na abertura da exposição em Berlim nesta semana, o premiê holandês, Jan Peter Balkenende, salientou que a forte ética de trabalho, que é parte importante da teologia calvinista,"se transformou num sistema moral".
À luz da atual crise econômica, seria "bom se os mercados financeiros fossem mais fortemente governados por estes princípios", afirmou Balkenende.

Bastiões da teologia reformista

Mais de 25 milhões de pessoas fazem parte da Igreja Luterana na Alemanha, de acordo com informações da própria Igreja. Desses, dois milhões pertencem às igrejas protestantes reformadas. Outros bastiões da teologia reformista na Europa são a Suíça, a Holanda, a Hungria, a Escócia e a França.
Na Alemanha, os membros das igrejas reconhecidas pelo Estado pagam uma dízimo mensal às Igrejas Católica e Protestante. No país, a Igreja Católica conta oficialmente com 25 milhões de fiéis.
A exposição Calvinismo fica aberta até 19 de julho próximo no Museu Histórico Alemão, em Berlim.

Autora: Kate Bowen
Revisão: Soraia Vilela


Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4159790,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

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Comento:

Bom, tirando algumas coisas aqui e ali, como por exemplo: Cadê a entrevistas com Calvinistas? Os Luteranos e Católicos entendem mais de Calvinismo do que os Calvinistas? Uma leitura do calvinismo feita pelos olhos luteranos e católicos deixa informações preciosíssimas de fora. Acima diz que "os ideias calvinistas" são baseados "mais no medo do que na misericórdia", mas como, se a palavra mais forte na teologia calvinista é "Graça"? Enfim, tirando as rebarbas do artigo, é um bom sinal de que o Calvinismo pode voltar a ser uma influência nos lugares aonde chegaram. Abaixo ponho algumas literaturas escritos por Calvinistas. Desta forma, você poderá ouvir um calvinista falando.



Excelente livro contendo as Cartas do Reformador Genebrino. Traduzido pelo meu irmão e amigão Marcos Vasconcelos, é uma leitura para todos aqueles que desejam conhecer a João Calvino. Do site da Editora Cultura Cristã (Presbiteriana) encontramos o seguinte:

"Calvino pregava em média cinco vezes por semana e escreveu material suficiente para preencher 48 volumes. Suas cartas foram destinadas a reis e príncipes, reformadores, nobres e pessoas do povo. Elas abordam questões de Estado, mas também problemas do dia-a-dia, revelando interesse pastoral, zelo evangelístico e senso de autoridade final de Deus e de sua Palavra. Esta seleção contém cartas referindo-se à Reforma na Inglaterra, uma seção da correspondência de Calvino com seus amigos mais próximos, especialmente Guilherme Farel, Lutero e Melanchthon. Também há cartas de encorajamento pastoral e, talvez as mais tocantes de todas, conselhos de Calvino a cinco jovens aprisionados em Lyon, na França, aguardando o dia de seu martírio. Todas essas cartas são de interesse histórico. Mas seu significado permanente repousa na lembrança de que elas provêem da grande obra de Deus, no exemplo do compadecido cuidado cristão e em um profundo interesse pelo avanço do evangelho onde quer que ele seja proclamado. A ambição pessoal de Calvino está presente em cada carta: “É suficiente que eu viva e morra por Cristo que, para seus discípulos, é lucro tanto na vida quanto na morte”."



Escrito pelo antigo primeiro-ministro da Holanda (1900) e criador da Universidade Livre de Amsterdã (1880), Kuyper é, de fato, um bastião do Calvinismo. O livro acima é leitura obrigatória para os que desejam conhecer o movimento que transformou a Europa e os Países que o abraçaram. Aproveitem e leia aqui um relato histórico do Abraham Kuyper

O Pensamento Econômico e Social de João Calvino


Este livro de Biéler revelará como o pensamento de Calvino influenciou a economia e a política em Genebra. Não deixe de consultá-lo.

Muitíssimas outras fontes escritas por Calvinistas podem ser localizadas na Editora Cultura Cristã, ed. Fiel, Ed. Mackenzie etc. São temas diversos da influência de Calvino nas Artes, Política, Ciências, Desenvolvimento Social, Economia, Direito, Religião etc. Então, por que não dar ouvidos a estes?


Postado por Gaspar de Souza

Holocausto Nunca Mais!

Em memória das vítimas do Holocausto nazista (Segunda Guerra Mundial), Israel parou ontem (21/04/09) suas atividades por cerca de dois minutos e soaram alarmes. Durante o Holocausto - fato que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad tenta negar chamando-o de mito e o Reino Unido, que tirou o Holocausto do currículo escolar para não ofender os mulçumanos - seis milhões de judeus foram mortos. Hoje quem deseja um novo Holocausto é o presidente iraniano, que na conferência da ONU sobre o racismo, pediu várias vezes a aniquilação de Israel. Como ele nega a existência do primeiro holocausto, deseja ser lembrado como aquele que fez o verdadeiro, entendeu? Ahmadinejad não aceita o primeiro porque não foi ele quem o fez!

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu devolveu as críticas ao dizer: "Não vamos tolerar que aqueles que negam o Holocausto realizem um novo massacre contra o povo judeu. Essa é a tarefa mais importante dos que estão em Israel e é minha tarefa mais importante como primeiro-ministro". As fotos abaixo dão conta do restante da mensagem.




Shalom al-Israel

Postado por Gaspar de Souza

quarta-feira, 8 de abril de 2009

ACABOU O ÓCIO!

Bom, apresentando minhas escusas quanto ao período ausente do blog (eu já tava com saudade!) devido aos afazeres da UFPE e Seminários. Foram duas semanas intensas de atividades. Mas, acabou o ócio! Como diria o cantor brasileiro naquela profundidade reflexiva: “tamo aí na atividade” (LIGAR TECLA SAP, como sugeriria Reinaldo Azevedo).
Bom, como havia prometido, farei o comentário da última matéria do blog. Em seguida novos artigos e, por fim, um comentário sobre a Semana Teológica do SPN – Apologética Reformada.
Segue, à moda Reinaldo, “um vermelho” com o autor da matéria.


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Para o escritor americano David Plotz, a Bíblia é uma leitura obrigatória para entender a sociedade atual


José Antonio Lima


Judeu por origem, David Plotz tornou-se agnóstico ao longo da vida, embora tenha mantido o interesse pela religião e pela tradição judaicas. Em 2006, estava tão entediado durante o bat mitzvah da prima – a cerimônia que marca o início das responsabilidades religiosas dos judeus, realizada aos 12 anos para as meninas e aos 13 para os meninos – que começou a ler a Bíblia. Indignado com uma história que leu no Gênesis, e que não conhecera quando criança, decidiu, segundo suas palavras, descobrir o que aconteceria se um “ignorante” lesse o livro no qual sua religião está baseada. Plotz narrou sua experiência em um blog, editado num livro lançado neste mês nos Estados Unidos, cujo título pode ser traduzido como “O bom livro: as coisas bizarras, hilárias, perturbadoras e maravilhosas que aprendi quando li cada palavra da Bíblia”.

Até aqui nada de extraordinário. Ser judeu e, em certo momento, tornar-se ateu, agnóstico, espiritualista é, de fato, o caminho que muitos judeus tomaram. O que interessa é que o jornalista da EPOCA diz que o Plotz leu a Bíblia (com “B” maiúsculo) o que seria um contra-senso. Os judeus não leem a Bíblia, designação para o conjunto de Antigo e Novo Testamentos. Os judeus leem a Tanakh, acróstico para a divisão tripartite do Antigo Testamento: Torah – o Pentateuco; Nebhiim – os Profetas e; Ketubhim – Os Escritos. Ao dizer que Plotz começou a ler a Bíblia faz o leitor acreditar que o Novo Testamento está inserido nesta leitura. Para os cristãos não há problema; mas para os judeus, sim. O próprio texto deixa isso claro. Plotz leu o “livro no qual sua religião está baseada”

Entrevista

QUEM É Casado, pai de três filhos, é jornalista. Já escreveu para revistas como New York Times Magazine, Rolling Stone, GQ e para o jornal The Washington Post. É editor da edição on-line da revista SlateO QUE PUBLICOUThe genius factory: the curious history of the Nobel Prize Sperm Bank (2005) e Good book: the bizarre, hilarious, disturbing, marvelous, and inspiring things I learned when I read every single word of the Bible (2009)

ÉPOCAQue história do Gênesis o deixou indignado?
David Plotz – Como o bat mitzvah de minha prima estava incrivelmente chato e eu não tinha nada melhor para fazer, peguei a Bíblia e a abri em qualquer página. Caí no capítulo 34 do Gênesis, e comecei a ler a história de Diná, filha de Jacó, um grande patriarca de Israel. Um dia ela sai para uma caminhada e é estuprada, só que o homem que a atacou diz que está apaixonado por ela. Ele, então, vai ao encontro de Jacó e de seus filhos, pede desculpas e diz que quer se casar com ela. Ele oferece muitos favores e, em troca, os filhos de Jacó exigem que todos os homens da tribo do estuprador sejam circuncidados. Aí, acontece uma reviravolta sombria. Após a circuncisão, os filhos de Jacó aproveitam o fato de os homens da outra tribo estarem debilitados e os massacram. Pegam mulheres e crianças como escravos. Quando Jacó reclama do ato, os filhos questionam se Jacó queria que a filha fosse tratada como uma prostituta. E a história acaba. Sem explicação! Aí eu pensei: “Se isso está no Gênesis, que é conhecido, imagine as outras histórias da Bíblia”.

O texto narrado em Gn 34, a história de Dinah, filha de Jacó, marcou a genealogia israelita. Plotz diz que “a história acaba. Sem explicação!”. Ah, ele não conhecia a história. Na verdade, em termos de narratividade não há segredos. O autor de Gênesis nos convida a buscar os elementos para compreender a história, como a pergunta final deixa claro(v. 31). Estes elementos subjazem o texto, como por exemplo, o v. 1 o fato do autor do relato registrar o infinitivo ( tAaßr>li), seguido não pela partícula do objeto direto, como esperado, mas por uma preposição partitiva (B.)(ALTER, p. 189). Isto demarcaria o estrangeirismo de Dinah, tornando-a alvo fácil para o ocorrido. Ela não estava “entre as filhas da terra”. A ação precipitada de Siquém é anunciada na sequência “viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a”(v.2). Este ato foi considerado “loucura”(v. 7 - hl'b'n>), e denota um crime de lesa-pátria; os siquemitas desejavam, com isso, o aparentamento (v. 9 - 15). A história de Simeão e Levi não passou despercebida. Em Gn 49.5 foram repreendidos por seu pai Jacó por haverem enganados a seu pai e por sua violência Antes, foi exatamente desta linhagem que Deus levantou Moisés (Ex 6. 14 - 16). A Escritura não deixa de registrar a pecaminosidade de seus personagens. Deixar de reconhecer a motivação (senso de comunidade e a responsabilidade individual) e a limitação (do sentido histórico), elementos da Etica do AT, é não saber que ela foi formada por tempos e grupos sociais diferentes. Os atos pecaminosos dos personagens do AT não são inspirados, mas fruto de uma época em que a influência cultural externa em Israel ainda era forte (cf. Js 24. 2). Haja vista as afirmações existentes, como aquela que chama tais atos de “insensatez (ou loucura) em Israel” (Gn 34. 7; Dt 22. 21; Jz 19. 23;) ou a repreensão “e não se faz assim em nossa terra” (Gn 29. 26; Dt 25. 9; II Sm 13. 12, etc). Enfim, Diferente dos relatos épicos, com heróis quase deuses, os Escritores Bíblicos contam das fraquezas dos Pais Antigos, de suas vicissitudes. Os atos não são propostos como norma de conduta. A história registrada nas Escrituras. Gosto das palavra de Estevão Bettencourt sobre isso:
“É a história do gênero humano colocado entre a queda original e o respectivo reerguimento, entre o Prevaricador e o Restaurador, entre o primeiro Adão, infiel, e sua antítese, o segundo Adão. Ora, quem, como os autores bíblicos (ou, em última análise, o Espírito Santo), descreve a história sob esse ponto de vista, não pode deixar de narrar as manifestações de miséria espiritual do homem decaído; estas constituem o fundo ao qual se sobrepôs a misericórdia do Salvador; somente se se mostra com clareza a depressão moral a que chegou o gênero humano após o primeiro pecado, é que se realça a correlativa generosidade do Criador, ou seja, o fato de que ‘onde o pecado abundara, superabundante foi a graça’(cf. Rm 5, 20). Em outros termos: os ‘escândalos’ narrados no Antigo Testamento não nos incutem a miséria dos filhos de Adão apenas para se descrever a história, para verificarmos (talvez com curiosidade mórbida) o que se deu, mas, antes de tudo, para que se ponha em relevo a figura grandiosa do segundo Adão, a condescendência e a imensa caridade do Salvador, que houve por bem acudir tais homens...!” (BETTENCOURT, 1990, 132). Continuemos...

ÉPOCAO senhor leu apenas o que os cristãos chamam de Velho Testamento. Pretende ler o Novo Testamento?
Plotz – Não vou fazer isso porque sou judeu, e o Novo Testamento não é minha tradição, minha religião. O Velho Testamento é meu livro, e senti que podia me divertir com ele, contar piadas, fazer perguntas.
Bingo! Ele é judeu e, por isso, não leu, nem irá ler o NT. Ele quer se divertir com o AT.

ÉPOCAO senhor não faria o mesmo trabalho com outros livros sagrados, como o Corão, por exemplo?

Plotz – Não estou dizendo que é impossível alguém ler o Corão ou outro livro e escrever sobre ele, mas eu não gostaria de ser essa pessoa. Seria um projeto totalmente diferente.

Mas é claro que ele não iria se “divertir” com o Corão. A julgar pela sentença mulçumana sobre o Indiano Salman Bushdie, o escritor de “Versos Satânicos”, Plotz não deseja criar um “clima” contra o Islã, principalmente sob a tensão que Israel vive do “Mundo Árabe”.


ÉPOCAO senhor defendeu em um artigo recente a leitura da Bíblia em colégios e universidades. Por quê?

Plotz – Não acho possível ser uma pessoa verdadeiramente educada sem ter lido a Bíblia. Ela é a fonte original para muitos aspectos de nossa civilização e nossa cultura. Há milhares de palavras e frases que estão na Bíblia e que usamos atualmente. Algumas leis básicas, como o direito de proteger a propriedade e a forma de tratar as outras pessoas, também estão lá. Hoje em dia, a Bíblia ainda é usada na política, como forma de justificar ataques a adversários e grupos específicos, como os homossexuais. Não ler a Bíblia é quase como ser cego. Você fica ignorante sobre como sua civilização se tornou o que é. É como para os americanos não ter lido Shakespeare ou a Constituição. Eu sei que, por ser um livro religioso, não será ensinado nas escolas, mas as pessoas teriam uma visão melhor do mundo se fossem incentivadas a ler os livros que estão na base da criação de suas civilizações.

Plotz tem razão em afirmar que a Biblia (aqui o AT e NT) é a fonte para “muitos aspectos” do ocidente. Os Valores Morais, o Direito de Propriedade, o valor do trabalho, da família tradicional, da democracia são frutos da cosmovisão judaico-cristã. Agora, eu gostaria de saber aonde a bíblia é usada “como forma de atacar a adversários e grupos específicos, como os homossexuais”. Só se for nas novelas da Globo. Essa “dupla língua” de Plotz revela-se numa tentativa de equilibrar-se sobre a navalha. É claro que a ignorância sobre como a cultura hoje se tornou o que é se dá pelo desconhecimento do passado. A dicotomia “religião” x “estado” contribuiu para banir os valores judaico-cristãos, vistos como apenas religiosos. Tudo bem, tiraram os valores religiosos e puseram no lugar os valores não religiosos? De forma alguma! Se não são religiosos, são anti-religiosos, pois os valores morais estão associados à religião: seja a judaica-cristã, seja a pagã. Ler as Escrituras ajudaria e muito a perceber o ressurgimento do paganismo em nossa sociedade e no mundo.


ÉPOCAO que o senhor pensava sobre Deus antes de ler a Bíblia? O que mudou?
Plotz – Antes, eu era agnóstico. Esperava que existisse um Deus, gostava d’Ele, mas não pensava muito nisso. Mas o Deus do Velho Testamento é perverso, mata muita gente sem razão, não é misericordioso, amoroso, não tem compaixão. É muito perturbador pensar que esse Deus esteja cuidando de nós. Fiquei muito bravo depois de ler e passei a desejar que exista algo melhor.

Antes era agnóstico, mas suas conclusões sobre “o Deus do Velho Testamento” é gnóstica, da melhor linha marcionita, seita fundada por Marcião (± 150 d.C). Mas, será que Plotz não leu Êxodo 34. 6, 7: “Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.”? Ou Juizes 2. 1: “Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e disse: Nunca invalidarei a minha aliança convosco”? Walter C. Kaiser Jr (1996, p. 44), erudito do Antigo Testamento, escrevendo sobre a “ira de Deus” no AT, diz que “o julgamento no antigo testamento geralmente acontecia dentro da história. Quando Israel pecava, não era dito a eles que eles iriam para o inferno quando ressuscitassem dos mortos, mas que eles seriam punidos pelos Midianitas ou Assírios”. Plotz ficou bravo e queria “algo melhor”. Mas, não é estranho que o maior dos Judeus, Jesus Cristo, lia as mesmas histórias que Plotz e não ficou bravo, nem procurou algo melhor?

ÉPOCAO que mais o perturbou?

Plotz – Foi o fato de Deus pedir e exigir o assassinato de pessoas inocentes. Ele diz que nós devemos matar inocentes para conquistar terras ou para livrá-las de impurezas. É horrível. Claro que as pessoas cometem crimes terríveis contra as outras, mas a ideia de que Deus tenha pedido isso me deixa espantado. Por que queremos um Deus que deseja matar crianças inocentes? Essa é uma pergunta que, para mim, não tem resposta.
Aqui encontramos as lentes de Plotz. Pergunto: inocente aos olhos de quem? Plotz tem outra referência para inocência. Na lente antropocêntrica todos são inocentes; mas na lente teocêntrica apenas o Messias é inocente. Todos os outros são culpados. A menos que Deus declare alguém inocente. Crianças inocentes? Não leu Plotz que “a estultícia (tl,Wai) está ligada ao coração da criança (r[;n"+)”(Pv 22. 15). Tolice, no AT, tem sentido ético em contraste com a Lei do Senhor; e denota alguém é que moralmente deficiente e corrupta. Refere-se, portanto, à perversão moral ou à insolência, “tendo uma ideia de pecaminosos em vez de incapacidade mental”(DITAT, p. 29). Na criança esta deficiência conduzirá à rebelião contra Deus. Curiosamente a mesma palavra para criança aqui é usada para crianças de três meses (Ex 2.2, 6)ou o a criança ainda no ventre (Jz 13.5, 7). Então, Plotz, quem é realmente inocente diante de Deus? Alguém se arrepiaria se eu falasse em pecado original?

ÉPOCAE o que foi mais engraçado?
Plotz – Foi o fato de Deus ter uma obsessão por homens carecas. Ele afirma que homens carecas são puros e diz várias vezes para rasparem a cabeça e o corpo. Há até um episódio em que alguns garotos caçoam do profeta Eliseu chamando-o de careca. Em seguida, um urso aparece e mata 42 crianças por causa disso.

ÉPOCAHoje em dia, muitas pessoas criticam o islã por causa de interpretações literais dos textos sagrados. O que aconteceria se a Bíblia fosse interpretada literalmente?
Plotz – Seria um pesadelo, uma catástrofe. Estaríamos apedrejando as pessoas até a morte, matando quem trabalhasse nos dias de descanso e quem cometesse qualquer infração sexual. O mundo seria totalmente segregado entre homens e mulheres, que estariam impuras quando menstruadas. Simplesmente não faz sentido nenhum. Qualquer um percebe que você não pode seguir tudo o que está lá.
Seria um pesadelo de fato! Ainda mais quando não se fizesse distinção entre cultura e princípios. Interpretar literalmente é interpretação ipsis literis? De forma alguma. É considera o gênero, as figuras de linguagem, o contexto, a história etc. Que isto é assim pode se ver no fato de que o Cristianismo, que tem o AT, não segregou homens e mulheres; antes, estas foram incorporadas no Cristianismo. Já no AT, as mulheres tiveram grandes participações (não as citarei por falta de espaço, mas, Joquebede, Sara, Eva, Miriam, Raquel, Débora, Ana, Hulda etc); a impureza era religiosa, comum naquela cultura. Bom, não me estenderei sobre isso. Há muitos bons livros sobre isso. Recomendo “Hard Sayings of the Bible”(IVP, 1996).

ÉPOCAO senhor recebeu críticas de leitores irritados?
Plotz – Algumas. Há ateus que afirmam: “Como você é estúpido por ler esse livro mentiroso”. E há os religiosos fervorosos que dizem que eu não devo questionar Deus. Mas o que foi extraordinário ao fazer o livro foi o fato de que há muita tolerância religiosa por aí. Aos olhos de muitos judeus e cristãos, eu estava cometendo erros teológicos e falando coisas estúpidas, mas eles respeitaram meu direito de chegar às minhas próprias conclusões.

ÉPOCAVocê acha que seu livro pode substituir a leitura da Bíblia?
Plotz – Acho! E a melhor parte é que você pode deixá-lo no banheiro sem se sentir culpado. Na verdade, ao ler o Good book você terá uma educação bíblica divertida e ainda vai economizar tempo, porque ele é muito menor que a Bíblia.

O entrevista, enfim, ensina: “leia a bíblia, mas não a leve à serio. Está cheia de histórias escandalosas, péssimos exemplos, um deus raivoso etc.”Pronto, chegamos ao ponto. Quer vender livro! Boas vendas, Plotz. Quanto a mim, prefiro ficar com Bíblia, que é muito maior e, nela, tenho uma educação bíblica divertida e séria. Ah, não quero economizar tempo lendo-a. Quero investir mais tempo. “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”(Is 40. 8)

Postado por Gaspar de Souza

terça-feira, 7 de abril de 2009

UFO nos céus? UFA! Foi um trote!

Chris Russo, 29 anos e Joe Rudy de 28, criaram um trote sobre UFO (unidentified flying object – objeto voador não identificado [O.V.N.I]) no início deste ano. Eles admitiram que laçaram balões contendo gás hélio em cinco ocasiões, deixando os moradores da localidade preocupados com o “misterio”, a ponto de chamarem a polícia e o noticiário local para falar-lhes acerca das “luzes vermelhas nos céus”.

O motivo que os levaram a fazer esta brincadeira? Eles queriam chamar atenção dos “experts” em Discos Voadores e Extraterrestres que “relacionam os eventos à origens extraterrestes sem evidências”.

O promotor público de Morris County, Robert Bianchi convocou a imprensa para uma conferência, dizendo que os dois homens causaram “histeria pública”, chamando o ocorrido de “travessura”.

No dia “Primeiro de Abril” (lá é April Fool’s Day – Tolos do Primeiro de Abril), Russo e Rody postaram o relato de sua brincadeira no site eskeptic.com. Depois que o Promotor passou a investigar o caso, os dois rapazes suspenderam o envio de UFO, digo, balões de gás. As autoridades da Aviação Federal consideraram a brincadeira perigosíssima, podendo causar desastres aos aviões do aeroporto local.
Os rapazes, no entanto, disseram parar a fraude não por medo, mas por “respeitos às leis”. Eles mostraram os vídeos preparando os balões e soltando-os.

Os Observadores de OVNI’s não reconheceram que aquelas luzes eram uma fraude. Bill Birnes, editor da UFO Magazine, criou um vídeo documentário sobre as luzes de Morris County, que foi postado no site da History Channels. No vídeo ele diz que as “luzes nada tem a ver com os balões”. “Os que estavam seguindo era alguma coisa muito diferente”, disse Birnes.

Mas Rudy dizem que “não acreditam que pessoas como Bill Birnes admitirão facilmente que estão erradas”.

Os balões foram lançados em cinco ocasiões: 05, 26 e 29/jan; 07 e 17/fev. Os lugares também eram diferentes.

A ideia surgiu tempos atrás, quando entrevistados sobre pseudociências tais como astrologia e UFO. “Nosso objetivo principal era trazer os ufologistas para fora de suas selvas”, disse Rudy.

Mesmo depois de a policia e o noticiário local falar que eram balões, algumas pessoas recusaram-se acreditar na “nova versão”. Uma mulher ligou para o Chefe de Policia Peter Demnitz dizendo furiosa porque ele apareceu para revelar a verdade sobre os extraterretres. “no meio dos verdadeiros crentes, nós parecemos ser os vilões”, disse Rudy.
OUTROS CASOS
Curiosamente, esta estória de ÓVNIS(duende e fantasmas também) já foi assunto da Revista Quem Acontece (01/04/2009 – nosso dia dosTolos), no Brasil.

Celebridades com Xuxa, Fabio Jr., Sergio Reis, Elba Ramalho, Suzana Alves, Mauricio de Souza, Amaury Jr., Tarcisio Meira, Xororó e outros afirmaram já “ter visto alguma coisa”.
Xuxa, por exemplo, já viu “duende”, como admitiu no programa Altas Horas. Elba Ramalho “tinha um chip implantado por extraterrestres em sua pele” e antes que pudesse ser visto através de uma scanneamento ou raio-X, vieram os “seres ultra-super-luminosos” e retiraram....Que pena! Uma legítima tecnologia alien. Tiazinha (Suzana Alves) também viu um e até o filmou. Mas, era apenas um dirigível da Goodyear. O cantor sertanejo Sergio Reis também viu um objeto que “voava cem vezes mais rápidos que uma estrela cadente”. Darei desconto na hipérbole, pois se fosse verdade, o objeto estava voando a, nada menos, do que 25000 km/h!

Mas, enganam-se que apenas as celebridades falam sobre OVNIS. O governo federal norte-americano investe grande soma de dinheiro, junto a fundações particulares no projeto conhecido como SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence – Busca por Inteligência Extraterrestre), “vasculhando os céus com poderosos radiotelescópios na esperança de encontrar sinais de outra civilização”(COLSON, p. 303). Entre os entusiastas[1] para este encontro estava nada menos do que o ateu Carl Sagan.

O QUE PROCURAM, AFINAL?

O que penso sobre tudo isso? O Ser Humano está em busca de Redenção para o Mundo. Não é redenção soteriológica, ou seja, aquela da Teologia. Mas, exatamente porque o Ser Humano busca explicações para as grandes questões da vida (de onde viemos? Por que há tanto mal no mundo? Para onde iremos? Como encontrar solução para os problemas do mundo? Etc) é que propostas como estas acima são aceitas, não importa quão irracionais elas são.

Porém, o que mais me impressiona é que, por mais que estas pessoas desejem ficar longe da religiosidade, os supostos contatos (ou até verdadeiros, mas não com seres de outro planeta) induzem a um comportamento religioso. Estes “seres” trazem nova espiritualidade. Os “contatos” com tais personagens produzem conversões.

Na verdade, o que aqueles que mantiveram ou mantêm contatos com OVNIS querem qualquer experiência transcendental. Toda e qualquer aspecto da religiosidade são bem-vindos. Mas eles não têm o mínimo interesse no Cristianismo. Estas aparições não são têm interesse científicos, como queria Sagan, mas religiosas. A maneira como aparecem, os discursos, o interesse em despertar o contactado para o ocultismo não tem absolutamente nada de cientifico.

Mas, há de fato, um que era extraterreno, mas tornou-se terreno para a solução do Homem. Ele, que existia em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de Cruz. O contraste entre Jesus Cristo e os Extraterrestres das aparições é abismal. Estes incentivam aos contactados a buscarem soluções na própria humanidade. Mas, as guerras, o egoísmo e autolatria testemunham contra esta proposta. Não há como negar de que há algo errado no ser humano. Por mais que se esforcem na bondade, seus corações estão constantemente demonstrando o contrário. Seus pensamentos maliciosos, seus desejos contrários à bondade apontam exatamente para uma solução fora do homem (extraterrana). Do homem em si não virá nada de bom.

Mas, diferente dos extraterrestres que têm aparecidos, Jesus Cristo aponta a solução para o alto. No Criador e, especialmente, no Seu Filho Jesus Cristo, a resposta é dada. A isto chama-se graça. Requer fiducia (confiança) na solução divina. Jesus nos diz que há um Deus pessoal e infinito que se relaciona com sua criação. Veja como isto é contrário aos ensinamentos dos aliens. O Cristianismo não é, como diria o filósofo, “uma filosofia para os menos preparados”. Deus considerou louca a sabedoria deste mundo. Os gregos (filósofos e os homens em geral) buscam a sabedoria (Sofia); amam a sabedoria (filosofia). Já outros buscam sinais (OVNIS, duendes, gnomos, elfos, mestres cósmicos, seres iluminados etc). Mas Deus Pai escandalizou e enlouqueceu este mundo com “o Cristo Crucificado”. Saiba, porém, que, para aqueles que creem nesta provisão divina, Jesus Cristo é o poder de Deus para a salvação.

Fontes:
http://www.app.com/article/20090403/NEWS/90403020

http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI66412-9531,00-DE+OUTRO+MUNDO.html

Postado por Gaspar de Souza

[1] Etimologicamente “condutor de um ser divino”.

Um Testemunho Histórico

Você já viu o filme de Spielberg "A Lista de Schindler"? Se não viu, aconselho a vê-lo. Pois bem, na Austrália foi encontrada a verdadeira lista preparada pelo alemão Oskar Schindler. É um achado histórico contendo 801 nomes de judeus preservados da câmara de gás. Leia a matéria abaixo.


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Lista de Schindler é encontrada na Austrália




A lista foi encontrada em meio a notas de pesquisa e recortes de jornais alemães usados pelo escritor australiano Thomas Keneally, autor do livro A arca de Schindler, em que se baseou o filme A lista de Schindler, de Steven Spielberg.

A biblioteca obteve a lista quando comprou o material de pesquisa de Keneally em 1996.


A lista contém 13 páginas amareladas, onde estão escritos os nomes e nacionalidades de 801 judeus e foi descrita como um dos documentos mais poderosos do século 20.

"Ela salvou 801 vidas das câmaras de gás... é uma peça histórica incrivelmente tocante", disse a co-curadora da biblioteca Olwen Pryke.

Segundo Pryke, nem a biblioteca nem o livreiro, de quem comprou o material, se deram conta de que a lista estava entre os documentos.

A lista foi datilografada apressadamente em 18 de abril de 1945, ao fim da Segunda Guerra, e compilada por Oskar Schindler.

Durante a Segunda Guerra, Schindler dirigiu uma fábrica na Cracóvia, Polônia, onde usou mão de obra judia.

Horrorizado com a conduta dos nazistas ele conseguiu convencer oficiais de que seus funcionários eram essenciais para os esforços de guerra e não deviam ser enviados a campos de concentração.

A lista foi entregue ao escritor australiano Thomas Keneally em uma loja em Los Angeles, quase 30 anos, atrás por uma das pessoas que Schindler ajudou a escapar, Leopold Pfefferberg.

Pfefferberg queria que o escritor contasse a história da lista.
Postado por Gaspar de Souza

Coça socó, torna a se coçar....

O cantor Aurino Quirino Gonçalves, mais conhecido como Pinduca, o rei do carimbó, tem uma música satírica sobre socós que ajudam-se a coçar mutualmente.


Brincadeiras à parte, um estudo revela como a coçar alivia a coceira. Cientistas da Universidade de Minnesota (EUA), demonstraram como é que a coceira é aliviada pelo coçar. Esta bloqueia a atividade em células nervosas da medula espinhal, transmitindo a sensção ao cérebro.


"Uma boa coçada alivia a coceira", diz o Dr. Gleen Giesler, responsável pelo grupo de pesquisa. Mas a pesquisa ainda não compreende completamente o mecanismo fisiológico por trás da relação comichão-coceira, o que pode ter consequências sérias, como por exemplo, a AIDS, que pode causar coceira severa. Às vezes pode ocorrer inexplicavelmente, sem nenhum sintoma aparente e levará o paciente a correr risco de causar danos à própria pele.
O que parece engraçado é pesquisa científica séria e já publicada na Nature Neuroscience e tem sido a pesquisa do momento em muitos campi universitários, segundo Earl Carstens, um neurobiólogo na Universidade da Califórnia.


Esta pesquisa beneficiará a 17 milhões de norte-americanos que têm problemas de coceira crônicca, pois o tramento com anti-histamínico nestes casos não surte efeito, diz a pesquisa.


Susan Lipworth sofre com coceiras crônicas há 14 anos! "É uma loucura [...]. Amo o meu médico, mas não há nada a fazer sobre isso". Susan tem arranhões e feridas como resultado da coceira.
As pesquisam avançam, mas, como diz a reportagem, apenas arranham a superfície do assunto.
Você pode ler mais aqui e aqui.
Postado por Gaspar de Souza






"O fato de repetirmos a palavra "paz" vinte vezes por dia não a tornará mais próxima"

A notícia é do dia 2 de abril, mas a considero importantíssima para o mundo. A Mídia chique não publicou como devia. Trata-se do discurso de posse do ministro das relações exteriores de Israel. Durante o pronunciamento, o Ministro Avigdor Lieberman fez duro discurso, principalmente contra o terrorismo. Já estava na hora de "engrossar o caldo" contra o terror. A certa altura diz o ministro: "se vis pacem, para bellum" -"se queres a paz, prepara-te para a guerra". O comentarista Daniel Pipes fez algumas observações sobre o discurso. Para os que leem em inglês, clique aqui e veja o excelente discurso de Lieberman


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A Brilhante Debutação de Avigdor Lieberman

por Daniel Pipes

Avigdor Lieberman se tornou ontem ministro das relações exteriores de Israel. Ele celebrou sua posse com um discurso inaugural que as reportagens das agências de notícias indicam que deixaram seus ouvintes gaifonando, se contorcendo e perplexos. Por exemplo, a BBC nos informa que suas palavras motivaram "sua antecessora Tzipi Livni a interrompê-lo e diplomatas a se retorcerem inconfortavelmente".

Avigdor LiebermanLamentável, para eles - o discurso me deixa exultante. Aqui são alguns dos tópicos abordados por Lieberman no seu emocionante discurso de 1.100 palavras:
A ordem mundial: A ordem westphaliana dos estados está morta, substituída por um sistema moderno que inclui estados, semi-estados e participantes internacionais irracionais (por exemplo, Al-Qaeda, talvez o Irã).


Prioridades mundiais: Estas têm que mudar. O mundo livre tem que focar-se em derrotar os países, as forças e as entidades extremistas "que estão tentando violá-las". Os problemas reais estão vindo da "direção do Paquistão, Afeganistão, Irã e Iraque" - e não do conflito israelense-palestino.


Egito: Lieberman elogia Cairo como "um fator estabilizador no sistema regional e talvez até mesmo mais do que isso" mas deixou avisado ao governo de Mubarak que ele só irá lá se a sua contraparte vier a Jerusalém.


Repetição da palavra "paz": Lieberman verteu com desdém governos israelenses anteriores: "O fato de repetirmos a palavra "paz" vinte vezes por dia não a tornará mais próxima".


O fardo da paz: "Eu vi todas as propostas feitas tão generosamente por Ehud Olmert, mas não vi nenhum resultado". Agora, as coisas mudaram: "o outro lado também tem responsabilidade" pela paz e terá que ceder.


O Mapa da Estrada: O bloco de novidades mais surpreendente do discurso de Lieberman foi o foco e o endosso do Mapa de Estrada, uma iniciativa diplomática de 2003 que ele votou contra na ocasião, mas que é, como ele coloca, "o único documento aprovado pelo gabinete e pelo Conselho de Segurança". Ele o chama de "uma resolução compulsória" que o novo governo deve implementar. Em contraste, ele especificamente observa que o governo não está compromissado pelo acordo de Annapolis de 2007 ("Nem o gabinete nem o Knesset jamais o ratificaram").


Implementação do Mapa de Estrada: Lieberman pretende "agir exatamente" de acordo com as palavras do Mapa de Estrada, incluindo seus Princípios e sub-documentos Zinni. Então vem uma das duas centrais declarações do discurso:

Eu nunca aceitarei que renunciemos a todas as cláusulas - eu acredito que haja 48 - e ir diretamente à última cláusula, negociações para um acordo permanente. Não. Estas concessões não alcançam nada. Nós aderiremos palavra por palavra, exatamente como está escrito. Cláusulas um, dois, três, quatro - desmantelamento das organizações terroristas, estabelecimento de um governo eficaz, realização de uma mudança constitucional profunda na Autoridade Palestina. Nós continuaremos exatamente de acordo com as cláusulas. Nós também somos obrigados a implementar o que é requerido da nossa parte em cada cláusula, mas da mesma maneira está o outro lado. Eles têm que implementar o documento por completo.

O erro em fazer concessões: Ele observa os "passos dramáticos e as propostas de longo alcance feitas" pelos governos Sharon e Olmert e então conclui, "Mas eu não vejo que [elas] trouxeram a paz. Pelo contrário. … É precisamente quando nós fizemos todas as concessões" que Israel se tornou mais isolado, como na Conferência de Durban em 2001. Em seguida segue sua outra declaração central:

Nós também estamos perdendo terreno diariamente junto à opinião pública. Será que alguém acha que concessões e dizer constantemente "eu estou preparado para ceder" e usar a palavra "paz" levará a alguma coisa? Não, isso só provocará pressão e mais e mais guerras. "Si vis pacem, para bellum" - se você quiser paz, prepara-te para a guerra, seja forte.


A Força Israelense: Lieberman conclui com uma chamada despertadora para a fortitude: "Quando que Israel estava no seu mais alto nível quanto à opinião pública ao redor do mundo? Depois da vitória na Guerra dos Seis Dias, não após todas as concessões nos Acordos de Oslo I, II, III e IV".
Postado por Gaspar de Souza

quarta-feira, 1 de abril de 2009

UM TESTEMUNHO

O texto foi-me entregue pelo amigo e irmão Pr. Antônio Júnior. Ele é co-pastor em Santa Cruz do Capibaribe. Já notando o número de acesso tido em nosso blog (meu e de vocês), solicitou-me a postagem do testemunho de alguém no envolvimento com "drogas". Acredito que é perfeitamente importante demonstrar que é possível deixar o "vício das drogas".
FAÇO SABER QUE O TEXTO É DE SUA INTEIRA RESPONSABILIDADE, NÃO EXPRESSANDO, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DESTE BLOGUEIRO.
Segue o texto:
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MEU ENVOLVIMENTO COM AS DROGAS*

Pr. Antônio Pereira da Costa Júnior

Tudo começou quando eu tinha uns 17 anos (época da minha conversão) e um amigo chegou com aquele papo de experimenta, depois quando você quiser é só parar... e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo CD de Alice Maciel e em seguida um de Cassiane. Achei legal, uma coisa bem brasileira.

Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "irmão" e acabei comprando pela primeira vez.

Lembro que cheguei na loja e pedi:

- Me dá um CD do Jorjinho do Xerém e outro do Valquíria de Oliveira, ainda tive a coragem de dizer: cujo título é “Sapato de Fogo”.

Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Sertanejo Gospel. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Falcão e Josué , Daniel e Samuel, Os Canarinhos de Cristo, Zé Marco e Adriano etc. Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores... Tribo do Funk, Mc Naldinho, Adriano Gospel Funk e muito mais.

Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes. Então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD dos Arrebatados. Enlouqueci... usei até na academia com a desculpa que iria me ajudar a perder peso.

Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Só Pra Abençoar e Ministério Além da Razão, e até dei esses CD’s de presente pra alguém. É assim, quando agente está viciado sempre quer que alguém vá pro fundo do poço conosco.

Quando dei por mim, já estava usando a camisa de Mattos Nascimento. Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a Coletânea "As melhores de J. Neto". Foi terrível! Eu já não pensava mais! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Fazia as coisas por impulso.

Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar Rip-Hop Gospel: Dj Alpiste, Apocalipse 16, Juízo Final etc. Piorei escutando Diante do Trono, quase comecei a andar como leão, de quatro. Ainda fui levado a consumir Catedral, foi horrível. Pensei que era o fim.

Comecei a ter delírio e a dizer coisas sem sentido e quando saía à noite para ir pra igreja, saudava os outros com um “E ai mano, tudo beleza”. Já tinha esquecido a famosa frase: “A paz do Senhor meu irmão”. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras... Tinha até aqueles que ouviam músicas estrangeiras sem entender nem o que eles diziam. Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir às drogas mais pesadas que encontrasse: as pregações do Apóstolo Valdemiro e de R. R. Soares. Balanceei ouvindo Silas Malafaia. Quase morri de inanição bíblica.

Mas procurei ajuda. Hoje estou bem, graças a Deus. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Grupo Logos, Sergio Lopes, Adhemar de Campos e Asaph Borba – alguns dão efeito colateral. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer a outros remédios mais antigos como: doses diárias de Luiz de Carvalho e Oséias de Paula.

Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Hoje, praticamente, é tudo carisma sem caráter.

Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante.

Vai perder as referências e definhar mentalmente. Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:

-Não ligue a TV no domingo à tarde;

-Não entre em carros com adesivos "Propriedade Exclusiva de Jesus" – todos sabem que nunca foi;

-Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa de R. R. Soares ou quanto ele cobra de cachê; Mulheres e adolescentes gritando histericamente são outro indício;

-Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;

-Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados e ministrações antibíblicas;

-Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil, e
-Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal mínima.

Diga não às drogas! A vida é bela! Eu sei que você consegue!

SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER

*Baseado (até o nome é estranho) num texto de Luiz Fernando Veríssimo recebido por e-mail.
O Pr. Antônio Júnior é Co-pastor da 1ª Igreja Vale da Bênção em Santa Cruz do Capibaribe

RELATIVISMO MORAL E ABORTO

O texto abaixo é de Percival Puggina. Excelente artigo do escritor. Não deixe de ler e meditar sobre as fortes afirmações e inescapável lógica do autor.
Por hoje é só.
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por Percival Puggina

Não por acaso, Paul Johnson abre seu extraordinário “Tempos Modernos” com um capítulo sobre o relativismo moral. Trata-se de tema central do século. Johnson adota como ponto de partida para suas reflexões a meticulosidade que marcou o trabalho de Einstein na Teoria da Relatividade. Como se sabe, a comprovação foi alcançada com medições astronômicas feitas durante o eclipse de 29/05/1919. Naquela noite, enquanto a Física era erguida a novos degraus, muitos filósofos deslizavam pelo corrimão, extraindo do fato mais do que ele podia fornecer. Se tempo e espaço são relativos – alardearam – não há mais verdades nem certezas; não há mais certo nem errado. Era o clarim de alvorada para o relativismo moral. E era o avesso de tudo pelo que Einstein se empenhara. Sua contrariedade diante da apropriação indébita da relatividade pelo relativismo foi tanta, registra Paul Johnson, que o grande homem da ciência arquejou: soubesse disso teria preferido ser relojoeiro!Uma coisa é reconhecer a incerteza que caracteriza certas áreas e etapas do conhecimento. Outra é armar barraca nos porões da dúvida sobre tudo e todos. No entanto, a moral relativista alonga os cílios, requebra os quadris e se faz sedutora pela completa liberalidade que disponibiliza. Eu acho, tu achas, ele acha e ninguém tem nada com isso, tá sabendo mano? E a mente, por esse caminho, vai virando uma pipoqueira de dúvidas confortáveis. Se tudo é incerto e relativo não há valores permanentes, limites determináveis nem proibições admissíveis. Família já era, postes fazem xixi nos cachorros e alunos espancam professores.Vá que seja, estou exagerando um nadinha porque os relativistas têm lá suas convicções. Poucas, mas têm. Uma delas, por exemplo, afirma que os totalitarismos se fundam sobre certezas que não admitem contestação. Estão corretos. É fato histórico. Mas então nem tudo é tão incerto? Existem algumas certezas? Tipo assim: o Inter venceu o Gre-Nal? Os totalitarismos são uma grande droga? Assino embaixo.Testemos outro acordo: o fato de que só o aborto consegue ceifar mais vidas humanas do que o comunismo entra, também, nessa galeria dos nossos consensos? Suspeito que não. Os militantes do ceticismo olham para um feto com 10 semanas de gestação – cabeça, tronco, membros, coraçãozinho pulsante, pezinhos de um centímetro – e sugerem tratar-se de “coisa”. Coisa expurgável, como muco nasal, ou extraível, como cálculo biliar. Percebeu o paradoxo, leitor? Esse duvidar a tal ponto dos próprios olhos ou é um problema oftalmológico (uma catarata da Razão), ou é o máximo em matéria de fé! Fé na própria dúvida, a despeito de toda evidência.Os relativistas escamoteiam o fato de que suas incertezas também determinam uma “moralidade”. E é uma “moralidade” pimpona, cheia de si, do topo de cujos saltos altos exerce sua militância materialista, antiteísta e anticatólica. Atenção, porém! Nada há de novo ou moderninho nesse combate à moral contida nos Dez Mandamentos e no Direito Natural. O estado ateu, o apartheid que transforma em subcidadãos os que têm fé, o direito sem referências morais e o materialismo como religião são as unhas e os dentes de sistemas que patrocinaram e patrocinam os grandes horrores dos últimos cem anos. É tudo coisa já testada. E reprovada. Seu alvo são as virtudes e os valores inerentes à tradição judaico-cristã, arrimo dos princípios da dignidade da pessoa humana, do bem comum, da solidariedade, do zelo prioritário pelos mais carentes e de todos os grandes fundamentos da Justiça.
Postado por Gaspar de Souza

31 de Março de 1964

Minha homenagem aos Militares de 64 por terem, bravamente, impedido que o nosso Brasil fosse tomado por comunistas. Aos herois e as vítimas do confronto, de ambos os lados, o nosso pesar. Aos de hoje no Poder, o incentivo à pacificação e rejeição do revanchismo.


Parabéns, Forças Armadas do Brasil. Vocês são o sustentáculo de uma nação verdadeiramente livre.


31 de Março de 1964: Dia da Defesa da Soberania Nacional



CRIME DE "HOMOFOBIA" OU PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS?

Atenção que já está chegando a hora de despertar do sono! O blogueiro Julio Severo está fora do Brasil, sua pátria, por ser acusado de crime de "homofobia", inexistente na Lei brasileira, mas já adotada por alguns magistrados. O Ministério Público Federal está a procura do irmão Julio Severo. Cristãos do Brasil, até quando nos calaremos e ficaremos sentados em nossos bancos de igrejas enquanto há um movimento que tenta impedir-nos de expressar nossa fé e convicções? Ora, a atitude da igreja brasileira é um ato de covardia! Ah, Senhor, desperta esta Casa Rebelde! Hoje foi o Julio; amanhã será você, eu e outros cristãos.


ATENÇÃO DEPUTADOS E SENADORES CATÓLICOS CONSERVADORES E DEPUTADOS E SENADORES EVANGÉLICOS CONSERVADORES. ESTÃO NOS AMORDAÇANDO E O QUE VOSSAS SENHORIAS FARÃO? A FÚRIA GAY ESTÁ AGINDO E VOCÊS NÃO ESTÃO VENDO? MOVAM-SE!
SENADOR MAGNO MALTA, DÊ ATENÇÃO À AGENDA QUE ESTÁ IMPLODINDO O ESTADO DE DIREITO!
Caros leitores, acesse já a página do Senado e escreva para o seu Senador acerca do que está acontecendo. Exija dele uma posição a favor do Estado de Direito.
Acesse aqui por unidade federativa:


"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar…"


Leia no blog e, na medida do possível, vamos ajudar o Julio. Oremos e labutemos!


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Carta aberta aos amigos do Blog Julio Severo

Estimados amigos


Cheguei a um novo lugar, estando agora fora do Brasil e distante dos amigos. Não foi uma decisão fácil. Aliás, foi a única alternativa.

Por causa de uma queixa de 2006 da Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) vem procurando minha localização. A queixa é “homofobia”.
É verdade que não há no Brasil nenhuma lei de “homofobia”. Mesmo assim, o MPF recentemente intimou um amigo meu a prestar informações sobre minha localização. Meu amigo tentou, com a ajuda de um advogado judeu, dizer que ele não é responsável pelo conteúdo do meu blog.

Contudo, o MPF não aceitou a defesa dele, e continuou pressionando-o com o único objetivo de saber onde está Julio Severo.

Portanto, diante desse absurdo, vi-me forçado a sair do país com minha família: uma esposa com gravidez avançada e duas crianças pequenas. Estamos neste momento num lugar totalmente estranho. Que escolha tínhamos?


Além da queixa da Associação da Parada do Orgulho Gay, outras entidades e indivíduos homossexuais também entraram com ações e queixas no MPF contra meu blog por “homofobia”.
Saindo do país, esperamos aliviar as pressões das autoridades sobre amigos inocentes.

Eu queria poder aqui registrar publicamente os nomes de todos os que me ajudaram a fazer esta difícil viagem ao exterior, mas não ouso fazê-lo, consciente de que o MPF não poupou nem mesmo um amigo meu inocente. Só revelarei que o grande filósofo brasileiro Olavo de Carvalho muito colaborou. Se o MPF quiser processá-lo, a localização dele está nos EUA.


Se quiserem continuar com suas ações absurdas contra mim por “homofobia”, aviso que não estou mais no Brasil. Deixem meus amigos em paz.


Entretanto, dou outro aviso. Não me calarei. A voz que Deus me deu continuará sendo usada para alertar o Brasil, quer eu esteja na Índia, no Quênia, na Nicarágua ou qualquer outro país do mundo.

Servir a Deus e falar a verdade custa um preço alto. Oro para que Deus dê a cada um dos leitores do meu blog a coragem de pagar esse preço.


Convido-os também a ajudar para que minha voz não se cale. Daqui do meu exílio no exterior, num lugar totalmente desconhecido para nós, quero continuar a alertar o Brasil. Deixei o Brasil fisicamente, mas não em espírito.

Se puder ajudar a colaborar comigo e com minha família, por favor ore e também envie contribuições, pois é um momento de necessidade para nós. Se Deus o tocar para ser um colaborador regular, aceite o desafio de Deus.

Par depositar sua contribuição, clique aqui ou use esta informação:

Julio
Conta corrente 02399-0
Banco Itaú Agência 5649

Chegamos ao aeroporto e tivemos a grata surpresa de ver um pastor que viajou de avião de outra cidade apenas para nos dar as boas vindas. Deus o tocou para que ele viesse nos receber. Só havia ele ali, mas foi muita bênção, pois nada conhecemos aqui!


Hoje, enquanto estávamos tomando o café da manhã, uma TV estava ligada, e o primeiro programa que vimos nesta língua estava tratando de opções sexuais e “casamento” gay. Nesta mesma noite, tive um sonho onde vi a obsessão da agenda gay alcançando este país onde estamos. Esse foi o meu primeiro sonho neste país.

Contudo, somos peregrinos de Deus, e nossa cidadania é do Reino de Deus. Estamos debaixo da autoridade do Rei do Universo.

Um dia Lula, cujo governo hoje intima os inocentes por “crime” de “homofobia”, será obrigado a comparecer diante do supremo Juiz, onde sua condenação é certa.

Que Lula não ouse rir da minha situação, pois a hora dele e de seu mestre está chegando.

Conto com seu apoio e cooperação neste momento,

Julio Severo