segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ministério Pastoral: Um Caminho certo para ser Desonrado


Por Ed Welch[1]
 
Aqui está uma razão para você ser chamado ao ministério pastoral: as pessoas que você ama, não amarão você de volta – ao menos algumas delas não amarão você de volta. Elas dirão coisas totalmente horríveis sobre você. Por isso, é melhor você estar certo de que quer fazer isto. Uma coisa é ser humilhado pelo mundo em sua volta; outra coisa é ser humilhado por sua própria família eclesiástica por quem você está derramando o coração.

Ataques Pessoais
Esta é a pior característica do ministério pastoral. Todo pastor, a menos que ele esteja rodeado por outros que o protejam das críticas, tem dezenas de histórias de partir o coração. Tome o exemplo do pastor que recebe semanalmente cartas anônimas de um congregado que, alegando falar em nome de muitos outros, escreve dizendo que “ora todo dia para que você deixe a igreja”. As cartas são recortes de revistas e jornais de modo que eles olham assustados como uma ameaça de homicídio.

Mas existem algumas boas notícias. Você não está sozinho. Leia a Segunda Carta de Paulo aos Coríntios e tenha seu coração partido.

Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós? (2Co 3.1)

Recebei-nos em vossos corações (2Co 7.2)

Paulo plantou esta igreja do zero. Ele ficou com eles por um ano e meio, nunca foi um fardo para eles e seu amor por eles estava em constante exposição.

A resposta deles? “Quem é este Paulo, de qualquer jeito, especialmente comparados com aqueles maravilhosos pregadores itinerantes articulados que nos visitam? Sigamos alguém que tenha aqueles dons abertamente e que pode acrescentar status lutando em nossa congregação. Sigamos alguém que ‘tenha visão’”. Eles ansiavam por um guru espiritual que se encaixasse no perfil mundano de um “ativista influente”

Os Sofrimentos de Cristo
Pastor, isto deve incentivá-lo. Paulo está tanto identificando sua experiência em Corinto, como profetizando que pastores que segui-lo compartilharão de suas experiências. Sua lógica é simples: Jesus foi abandonado e traído pelos que estavam próximos a ele, então deveríamos esperar algumas daquelas vergonhas no moderno ministério pastoral. Conhecendo isto, sua confiança na Escritura cresce e você pode realmente tornar-se mais ousado frente às adversidades. Quando as Escrituras reformulam suas dificuldades e lembram que você está seguindo os passos do seu Messias, você se sente quase indigno.

Isto não isenta as coisas desrespeitosas que os congregados dizem. Tal desrespeito é um mal pernicioso que podemos deixar para outro dia. Neste ponto, por favor, seja encorajado que você está experimentando algo do transbordar natural dos sofrimentos de Jesus, o que significa que você é honrado. Aqueles que desonram a você são aqueles que serão chamados a prestar contas.



[1] Edward T. Welch, (M.Div., Ph.D) é um Conselheiro e Membro do Corpo Docente da CCEF. Obteve seu Ph.D em Aconselhamento (Neuropsicologia) pela Universidade de Utah e seu Mestrado em Teologia pela Biblical Theology Seminary. Ed Welch tem sido Conselheiro por mais de 30 anos e escreveu extensivamente sobre os tópicos: depressão, medos e vícios. Seus livros incluem: When People Are Big and God is Small; Addictions: A Banquet in the Grave; Blame it on the Brain; Depression—A Stubborn Darkness; Running Scared; Crossroads: A Step-by-Step Guide Away From Addiction; and When I Am Afraid: A Step-by-Step Guide Away from Fear and Anxiety.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Irmãos, Nós Não Somos Irmãs - A Presença Masculina no Púlpito da Igreja de Cristo


por Douglas Wilson

Douglas Wilson
Douglas Wilson
Dizer que uma coisa não é outra coisa não é reclamar contra qualquer um dos dois.
Dizer que o Sol não é a Lua não é criticar a Lua, e dizer que a terra não é o mar não significa registrar uma reclamação contra o mar. Deus estabelece diferenças no mundo com a intenção de que haja complementação entre as coisas, não que seu mundo cheio de variedade tente se misturar em uma grande e indistinguível massa. Uma pinha não é um bolo de fubá, que não é uma ponte suspensa. Um homem não é uma mulher, mas Deus abençoa ambos.
Assim, exortar meus irmãos de ministério a lembrarem que não são irmãs não é, de forma alguma, algum tipo de desdém, quer aberto ou subentendido, às irmãs. Como irmãos no ministério, há muitas coisas que podemos aprender com as irmãs, e devemos ter o cuidado de aprender essas coisas cuidadosa e apropriadamente. Dando apenas um exemplo, o apóstolo Paulo diz que havia sido carinhoso entre os tessalonicenses assim como uma ama que acaricia seus próprios filhos (1 Tessalonicenses 2.7). A Bíblia diz que as mulheres não devem se levantar para ensinarem os homens autoritativamente (1 Timóteo 2.12), mas isso é algo muito diferente de homens aprendendo com mulheres (Atos 18.26). Como seria possível para um homem viver com sua esposa com discernimento (1 Pedro 3.7) sem aprender qualquer coisa com ela?

Presença masculina no púlpito

Dito isso, nesses tempos igualitários, devemos insistir na presença masculina no púlpito porque a igreja é a noiva de Cristo, e deve obedecer seu marido em tudo (Efésios 5.24). O Senhor requer isso de nós (1 Timóteo 2.12), e assim é assim que devemos agir. O indivíduo no púlpito deve ser masculino porque a noiva de Cristo deve ser feminina. A resposta feminina apropriada da Igreja é a de ser submissa, e não há como ser submissa desobedecendo.
Mas quando aceitamos essa responsabilidade como sabedoria de Deus, e a abraçamos com base nisso, não devemos nos surpreender quando um número de incentivos e razões adicionais nos ocorrem.

Pelo bem dos homens mais jovens

Devemos ser masculinos em nossos ministérios pelo bem de muitos rapazes que estão entrando no ministério – homens que cresceram em uma masculinidade sem um modelo masculino apropriado em seus pais. Somos seus pais na igreja agora, e assim devemos ser exemplo sobre o que significa a masculinidade – como é a coragem de abrir o livro. A Bíblia ensina que as melhores formas de aprender são as de imitação, e se queremos que a próxima geração de pregadores desenvolva verdadeira masculinidade, então deve haver alguma masculinidade que eles possam ver para imitarem. Mas antes de podermos dar exemplo, precisamos nós mesmos aprender.

Pelo bem das mulheres

Precisamos ser masculinos em nosso ministério pelo bem das mulheres em nossas congregações. Como os homens são naturalmente competitivos, estão mais propensos a enxergarem as diferenças entre os sexos em termos de competição. As mulheres são mais realistas nesse ponto, e não cometem esse erro com tanta frequência. A melhor coisa para as mulheres na igreja é que os homens sejam homens. Um homem ensinar a palavra de Deus com autoridade (e não como os escribas) não é limitar nada às mulheres – é uma bênção para elas. Mulheres piedosas são magoadas por mulheres usurpadoras e chateadas por homens afeminados. Elas são alimentadas por homens que ensinam a Bíblia com coragem. Elas precisam desse tipo de provisão e proteção, e elas sabem que precisam disso. Nós também deveríamos saber

Apagando uma antiga percepção

Devemos ser masculinos em nosso ministério para podermos apagar a percepção de centenas de anos dos ministros como sendo o “terceiro sexo”. Nós temos a palavra do Senhor para as nações ao nosso redor, mas elas não poderão nos ouvir se tudo que vem de nós é um grunhido infantil. O Senhor escolheu os filhos de Zebedeu para serem seus “filhos do trovão”, e quando pensamos no estado das nações ao nosso redor, deveríamos desejar que ele escolhesse mais desses. Os níveis da nossa estupidez espiritual são opressivos, e nossos pecados e iniquidades criaram uma atmosfera que parece a de Júpiter em uma tarde calorenta. O que nós precisamos é de algumas boas tempestades para clarear o tempo e levar tudo isso embora. Nada é mais aparente do que a nossa necessidade de alguns pregadores masculinos pregando sem reservas.

O púlpito: o lugar público da coragem

Isso nos leva ao último ponto, que nós precisamos ser masculinos em nosso ministério porque o púlpito deve ser o tipo de posição pública onde é necessário ter coragem para estar. E esse é o tipo de afirmação que revela o quão sensibilizados pela propaganda descrente nós nos tornamos. Se dizemos que os homens deveriam subir ao púlpito porque é necessário coragem para fazê-lo, a reação virá imediatamente, dizendo que não devemos dizer que as mulheres não podem ser corajosas. A resposta é simples – dizer que o púlpito é um lugar que requer uma coragem que peculiar é peculiar aos homens não é dizer que a coragem não existe ou não é necessária em qualquer outro lugar. Mas isso é apenas uma amostra do que um ministro do evangelho deve estar disposto – ele deve estar disposto a ser mal entendido e mal interpretado de formas como essa.
Nossas batalhas contra a ordenação feminina muitas vezes erra na ênfase. Devemos gastar menos tempo tentando impedir as mulheres de se tornarem homens no púlpito, e mais tempo ensinando homens a serem homens no púlpito. Irmãos, nós não somos irmãs.
Fonte:  iPródigo |Traduzido por Filipe Schulz

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Igreja Efeminada


Stephen C. Perks[1]

Recentemente fui questionado se seria correto dizer que, na história do mundo, dinastias e civilizações inteiras de fato naufragaram na rocha da homossexualidade. Minha resposta foi que não deveríamos pôr as coisas desse modo. Claro, eu creio que a prática homossexual é imoral e proibida pela Lei de Deus. Todavia, em Romanos 1.21 – 32, Paulo põe dessa forma: deixaram de servir a Deus para servirem à Criatura. Como uma consequência, Deus entregou-lhes às paixões impuras. Homossexualidade é julgamento de Deus sobre uma sociedade que abandonou a Deus e adora a criatura em vez do Criador. A Apostasia espiritual é a rocha na qual as culturas, incluindo a nossa, foi fundada, e a homossexualidade é o julgamento de Deus sobre tal apostasia. Esta é a razão porque a homossexualidade era uma prática comum entre as antigas culturas pagãs; na verdade, é uma prática comum entre a maioria das culturas pagãs, incluindo a nossa crescente cultura neo-pagã. Em resumo, a ideia de que a tolerância da homossexualidade é um mal que conduzirá ao julgamento de Deus não é bíblica, pois coloca o carro na frente dos bois. É exatamente o contrário! A prevalência da homossexualidade em uma cultura é um sinal seguro de que Deus já tem executado ou está executando sua Ira sobre a sociedade por sua apostasia. A causa deste julgamento não é a prática imoral da homossexualidade (apesar dos atos imorais homossexuais); mas sim, sua apostasia espiritual. A prevalência da homossexualidade é o efeito, não a causa da ira de Deus visitando aquela sociedade. E em uma sociedade Cristã (ou talvez devesse dizer “pós-cristã”), isso significa, inevitavelmente, que a prevalência da homossexualidade na sociedade é julgamento de Deus sobre a igreja por sua apostasia, sua infidelidade para com Deus, porque o julgamento de Deus começa com a Casa de Deus (1Ped. 4.17)

Esta, decerto, não é uma mensagem popular aos Cristãos. É fácil levantar o dedo para os pecados e imoralidades grosseiros, mas a igreja está muito menos disposta a considerar seu papel nos males sociais que maculam nossa era. A apostasia espiritual que nos levou à presente condição começou na igreja, e grande parte do fracasso da sociedade moderna, que os Cristãos corretamente lamentam pode, em alguma medida, ser atribuída a esta apostasia da igreja como a causa fundamental. E mesmo agora a igreja recusa-se a assumir sua responsabilidade para preservar a sociedade deste mal tão sério, tendo abdicado de seu papel profético como porta-voz de Deus para a Nação.

Claro, isto não quer dizer que não deveríamos desafiar o lobby gay e não trabalharmos para estabelecer uma moralidade bíblica em nossa sociedade. Nós devemos. Mas, também devemos escolher as prioridades corretas; e eu temo que a igreja tenha um diagnóstico equivocado destes problemas e tenha escolhido errado as suas prioridades. A Igreja sofre com o flagelo homossexual, tanto quando, e talvez mais, do que qualquer outro setor da sociedade (com exceção da mídia e do mundo do entretenimento). Para maior parte deste século, a igreja tem procurado um deus feminino para substituir o Deus da Bíblia. Nós tivemos ministros que ensinaram, agiram e pregaram como mulheres há muitos anos. O Ministério Pastoral de nossa geração é, no geral, caracterizado pela feminilização. O crescente número de homossexuais no ministério é, penso, simultaneamente uma causa e efeito relacionados a isto e, ao mesmo tempo, uma manifestação do julgamento de Deus sobre a igreja. Muitas vezes, é claro, o julgamento funciona numa relação de causa e efeito, porque toda criação é obra de Deus; portanto, ela funcionada de acordo com Seu plano e vontade. A igreja tem se tornado completamente efeminada por causa de um clero efeminado. O Ministério hoje é dirigido primariamente por mulheres, e ministros têm começado a pensar e agir como mulheres, porque o Cristianismo tem se tornado naquilo que é chamado de “religião salva-vidas” – mulheres e crianças primeiros. E o mundo vê isso bem adequadamente.

Por exemplo, foi-me dito em mais de uma ocasião por pastores e presbíteros que, quando eles visitam os membros de suas igrejas, se porventura o homem da casa vem recebê-los à porta, frequentemente a primeira coisa que este homem diz é: vou buscar a esposa. Pastores e Presbíteros estão ali para mimar as mulheres e as crianças; ou então, como pensa o mundo, isto é simplesmente porque o ministério na igreja é frequentemente dirigido principalmente às mulheres e crianças, e não aos homens. Tenho observado o mesmo tipo de coisa em reuniões das igrejas. Se alguém levanta uma questão doutrinária ou mesmo assuntos sérios sobre a missão da igreja, o interesse é quase nulo. No entanto, frequentemente tem havido, e continua havendo, enormes problemas doutrinários e problemas relacionados ao entendimento da igreja de sua missão no mundo, incomodando essas igrejas; apesar disso, estas igrejas nem mesmo consideraram que isso merece discussões nas reuniões de liderança da igreja. Os líderes da Igreja falarão de maneira interminável sobre “relacionamentos” e afins, mas evitarão questões doutrinárias [como evitam] a praga porque estes assuntos são considerados causas de divisão e que dificultam os “relacionamentos”.

Agora, no fundo eu creio que isto é um sério problema criado pela feminização da liderança da igreja. A agenda da liderança, que é uma agenda masculina, foi substituída por uma agenda feminina, que é um desastre para liderança. A igreja tem abandonado o Deus das Escrituras pelo conforto de uma divindade do tipo feminino que não requer líderes eclesiásticos que exponham doutrinas bíblicas ou ajam com convicção de acordo coma Palavra de Deus (ambos são percebidos, muitas vezes com razão, como causador de divisão – Mat. 10. 34ss); mas, em vez disso, exige líderes simplesmente para mãe de suas congregações de uma forma feminina. Isso, naturalmente, produz ministros efeminados e uma igreja efeminada. Mas, isto não é simplesmente uma causa e efeito impessoal relacionadas. Deus age através de causas secundárias em sua Criação para executar sua vontade. Um ministério efeminado e uma igreja efeminada são a resposta de Deus para a determinação de a igreja substituir o Deus da Escritura por um deus do sexo feminino; e esta cruzada contra o Deus da Bíblia tem sido em sua própria maneira, uma característica do evangelicalismo, como abertamente tem sido a característica do liberalismo que os evangélicos dizem abominar, mas ainda assim, estão dispostos a imitar.

Este não é um problema apenas agora na igreja, mas porque está na igreja, a sociedade em geral é agora feminizada e efeminada. Somos governados por mulheres e homens que pensam e agem como mulheres. Mas, as mulheres não fazem bons governos em geral. Em Margaret Thatcher tivemos uma situação inversa: uma mulher que pensava mais como um homem deve pensar, mas a exceção não anula a regra. Eu não estou discutindo um ponto político aqui, nem endossando qualquer posição [política]; até porque eu acredito que isto tudo é parte da situação em julgamento. O mundo está de cabeça para baixo, porque os homens viraram de cabeça para baixo por sua rebelião contra Deus. Jean-Marc Berthoud frisou bem este ponto em seu artigo "Humanism: Trust in Man – Ruin of the Nations”, o qual eu recomendo em relação a este tópico. Agora somos governados por mulheres e crianças (Is. 3.4, 12)

Mas, a Liderança não é feminina. Líderes Efeminados não governam bem, seja o Estado, seja a Igreja. É vital que a Justiça seja temperada com Misericórdia. Mas alguém não pode temperar a Misericórdia com a Justiça. Quando a misericórdia é colocada antes da justiça, as sociedades sofrem colapsos nas situações idiotas que temos hoje, onde os criminosos são libertos e as pessoas inocentes são condenadas. Por exemplo, as punições infligidas aos motoristas por inadvertidamente dirigirem um pouco acima do limite da velocidade hoje, mesmo onde não há perigo envolvido, são muitas vezes mais graves do que os castigos infligidos aos ladrões. E hoje um pai pode ser punido por bater em um filho travesso – mesmo que tal castigo seja realizado num ambiente de amor e disciplina e não haja perigo para criança – mas ainda assim, alguém pode, com impunidade, assassinar os filhos ainda não nascidos. O Estado ainda paga por esses abortos, fornecendo-lhes o Sistema Único de Saúde.

Creio que isto é o resultado final da feminização de nossa cultura. Pensa-se, frequentemente, que a liderança feminina é mais compassiva, mais carinhosa. Isto é um mito que a ideologia feminista tem trabalhado nas percepções populares da realidade em nossa cultura. Pelo contrário, a cultura feminista é uma cultura violenta, uma cultura que produz o aborto e ao mesmo tempo exige que se extinga as coisas tipicamente masculinas. Uma situação mais perversa é difícil de se imaginar. Em última análise, o feminismo é, na prática, inerentemente violento, intrinsecamente instável, intrinsecamente perverso, inerentemente injusto, porque ele é todas essas coisas em princípio, a saber, a rejeição da ordem criada por Deus; e as consequências de um compromisso religioso sempre se desenvolverão na prática. O Feminismo está, agora, desenvolvendo as consequências práticas de sua visão religiosa da sociedade (e isto é sua religião)

As Igrejas têm falhado em ver isso. Elas têm abraçado o feminismo vigorosamente, e como consequência, se tornaram uma importante avenida pela qual o Feminismo tem sido capaz de influenciar nossa cultura. O Clero estava envolvido na feminização da fé e da igreja bem antes do Movimento Feminista tivesse se tornado consciente na percepção popular. E a feminização de nossa cultura é um dos principais motivos para sua anarquia e violência. Por exemplo, o resultado da feminização da sociedade tem sido a de que os homens perderam o seu papel em muitos aspectos. O feminismo tem definido homens em nada mais do que briguentos ou efeminados. Na perspectiva feminista, estas são as duas alternativas para os Homens, embora isso não possa ser entendido por muitas feministas; talvez normalmente não seja, porque o Feminismo é ingênuo e não opera com base na razão, mas na emoção; e estas coisas trazem-nos novamente ao problema da liderança e governos femininos. Emoções não lideram ou governam bem. Para as Feministas, os homens são governantes incapazes; as mulheres devem governar.

Agora nós temos o governo de mulheres e homens efeminados. O efeito de colocar as virtudes femininas no lugar das virtudes masculinas, e as virtudes masculinas no lugar das virtudes femininas tem sido a de subverter a ordem criada. Como resultado, a justiça é desprezada e a misericórdia é transformada e colocada em seu lugar. A Liderança é masculina, mas é preciso temperá-la com as virtudes feministas. Quando as virtudes feministas estão na liderança, as virtudes masculinas não podem funcionar; a masculinidade é feita desnecessária. Isto é um dos problemas mais sérios da nossa sociedade. O Feminismo tornou a liderança masculina na igreja e da nação obseleta e, agora, estamos colhendo as consequências espirituais e sociais disto. A Justiça é uma vítima! A misericórdia cessa de ser misericórdia e torna-se indulgência dos piores vícios. Violência, anarquia, desordem e uma sociedade disfuncional são o legado da Feminização de nossa Sociedade, porque neste sentido, nem as virtudes masculinas, nem as femininas podem desempenhar apropriadamente seu papel. O mundo é posto de ponta cabeça. Até mesmo as igrejas “crentes na Bíblia” são anestesiadas na sua apostasia em relação a este e muitos outros assuntos em nossa sociedade. Temos uma igreja efeminada, e uma sociedade efeminada e, portanto, a resposta de Deus tem sido um ministério cada vez mais homossexual e uma crescente sociedade homossexual. Este é o justo julgamento de Deus sobre nossa apostasia espiritual.

A resposta é o arrependimento, voltar-se para Deus e abandonar nosso caminho de rebelião contra a ordem divina da Criação. A igreja deve começar isto. O julgamento começa com a igreja (1Ped. 4.17) e o arrependimento também. Eu não creio que resolveremos o problema homossexual até reconhecermos sua causa. É o julgamento de Deus sobre a apostasia da Nação. Liderando o caminho para esta apostasia estava a igreja.

O que tenho dito acima não significa minimizar a seriedade do problema homossexual, nem sua imoralidade. Mas devemos reconhecer isto como uma manifestação do julgamento de Deus, como Paulo tão claramente ensina em Romanos, capítulo um. A resposta está em combater as causas, enquanto não deixamos de fazer as outras coisas. O que eu disse aqui não significa promover uma diminuição da oposição cristã aos direitos homossexuais por qualquer meio; mas significa encorajar a uma maior leitura do problema, porque é nesta vasta leitura do problema que detectamos a causa e esperamos a solução para o problema.

Além disso, este assunto não um assunto isolado. É parte inseparável da re-paganização de nossa sociedade, uma tendência de que a igreja, em grande medida, não apenas tem tolerado, mas por vezes, estimulado, por sua percepção míope de fé e sua negação prática de sua relevância para toda a vida do homem, incluindo seus relacionamentos e responsabilidades. Enquanto a crítica é necessária e vital na tarefa profética da igreja de levar a Palavra de Deus para influenciar nossa sociedade, ela não é o bastante. Em vez disso, a igreja também deve jogar fora o seu próprio consentimento na prática do humanismo secular e praticar o pacto da vida da comunidade redimida no momento que ela tenha qualquer efeito sobre nossa cultura. Portanto, o julgamento continuará ininterruptamente até a igreja mais uma vez começar a viver para fora, bem como falando a palavra de vida para sociedade em sua volta. Somente então quando ela começar a manifestar o reino de Deus; e apenas quando a igreja começar a manifestar o reino de Deus novamente, nossa sociedade começará a ser liberta do julgamento de Deus.

Fonte: PERKS, Stephen C. The Church Effeminate. In: Christianity and Society.  vol X, n. 1, Jan., 2000, p. 2 – 3.



[1] Traduzido com adaptações por Gaspar de Souza

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Grandes Cientistas e a Fé


Por Ciência e Fé
James Clerk Maxwell (1831-1879), um físico que teve sua biografia publicada pela prestigiosa editora John Wiley com o título O homem que mudou tudo, escreveu [23]"Penso que os cientistas assim como outras pessoas, precisam aprender de Cristo, e acho que os cristãos cujas mentes dedicam-se à ciência são chamados a estudá-la para que sua visão da glória de Deus possa ser tão extensa quanto possível."Muitos cientistas viveram vidas e carreiras compatíveis com esse pensamento de Maxwell. Como exemplo, cito oito cientistas homenageados pelo SI (o Sistema Internacional de Unidades), conhecidos também por sua profissão da fé cristã. Leia mais...
Muitos cientistas que professa(ra)m a fé cristã falaram ou escreveram sobre sua fé. Vários cientistas não cristãos também se manifestaram sobre fé e / ou sobre religião. A seguir são reproduzidas (apenas) algumas das citações de cientistas bastante conhecidos. Ao final da página encontram-se informações sobre as referências de onde as citações foram obtidas.


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Isaac Newton (1643-1727), matemático e físico
"Devemos crer em um Deus e não ter outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente, criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo, honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto." [1]



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Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), matemático, engenheiro, filósofo e diplomata
"A verdadeira felicidade consiste no amor a Deus, porém num amor sem preconceitos, cujo fogo arde na luz do conhecimento. Este tipo de amor gera a alegria com boas ações, que dá apoio à virtude e, tendo Deus como centro, eleva o humano ao divino." [1]



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Leonhard Euler (1707-1783), matemático e físico
"A verdadeira felicidade pode ser encontrada somente em Deus, todos os outros prazeres nada mais são do que uma máscara vazia e são capazes de produzir apenas uma satisfação momentânea."[2]



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Alessandro Volta (1745-1827), físico
"Submeti as verdades fundamentais da fé a um estudo minucioso. Li as obras dos apologetas e de seus adversários, avaliei as razões a favor e contra e assim obtive argumentos relevantes que tornam a religião (bíblica) tão digna de confiança ao espírito científico que uma alma com pensamentos nobres ainda não pervertida por pecado e paixão não pode senão abraçá-la e afeiçoar-se a ela. Peço a Deus que minha profissão de fé, que me foi solicitada e que eu forneço com alegria, escrita de próprio punho e por mim assinada, possa ser apresentada a todos, pois não me envergonho do Evangelho." [1]



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Wilhelm von Humboldt (1767-1835), linguista, cofundador da primeira universidade de Berlim
"Os mistérios de Deus não são compreendidos; são adorados." [1]



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Karl Friedrich Gauss (1777-1855), matemático e físico
"Existem questões a cuja resposta eu daria um valor infinitamente maior do que às matemáticas, por exemplo questões sobre ética, sobre nosso relacionamento com Deus, sobre nosso destino e nosso futuro. Para a alma existe uma satisfação de espécie superior, para a qual dispenso o que é material" [1]



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Friedrich Rückert (1788-1866), filólogo, pioneiro da orientalística na Alemanha
"Fé é uma necessidade do coração. Ausência de fé não preenche lacunas. Onde se lançou fora a fé proliferará a superstição." [3]



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Augustin Louis Cauchy (1789-1857), matemático e físico
"Sou um cristão, isto significa: creio na divindade de Jesus Cristo juntamente com Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibniz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscowitsch, Gerdil, com todos os grandes astrônomos, todos os grandes pesquisadores das ciências naturais, todos os grandes matemáticos dos séculos passados. E se porventura me perguntarem pela razão, terei prazer em explicá-la. Verão que minha convicção é resultado de estudo cuidadoso e não de preconceitos." [1]



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Michael Faraday (1791-1867), físico e químico
"Eu confio em certezas. Eu sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei." [4]



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Karl Ernst von Baer (1792 - 1876), biólogo, pai da embriologia
"O bondoso Criador colocou quatro desejos no homem, pelos quais podemos dizer que este é segundo a imagem de Deus: a fé, a consciência, o desejo de saber, o sentido pela estética." (citação resumida) [1]



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Justus von Liebig (1803 - 1873), químico, patrono da Universidade de Giessen, Alemanha
"O conhecimento da natureza é o caminho para a admiração do Criador." [1]



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Alexis de Tocqueville (1805 - 1859), cientista político e historiador
"O povo, se quiser ser livre, há de ter convicções religiosas. Em não tendo fé, servirá." [5]



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James Prescott Joule (1818-1889), físico
"Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos Seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de Suas mãos." [6]



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Louis Pasteur (1822-1895), microbiólogo e químico
"Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias..."
"Proclamo Jesus como filho de Deus em nome da ciência. Meu espírito científico, que dá grande valor à relação entre causa e efeito, compromete-me a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua vida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais assim como existem equações matemáticas." [1]



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James Clerk Maxwell (1831-1879), físico e matemático
"Juntamente com a Assembléia de Westminster e todos que a precederam eu creio que 'o fim principal do homem é glorificar a Deus e apreciá-lo para sempre.'" [7]



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John William Strutt, Lord Rayleigh (1842-1919), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1904
"Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar." [8]



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Ruy Barbosa de Oliveira (1849-1923), filólogo e cientista político
"Nunca senti pelas vilanias humanas mais enjoos e pela sorte de nossa terra mais desânimo. Felizmente a fé em Deus se me vai acendendo, à medida que se me apaga a confiança nos homens. No meio de tantos desconfortos e iniquidade tenho-me entregado estes dias exclusivamente à leitura do Evangelho, a eterna consolação dos malferidos nos grandes naufrágios." [9]
"Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas ainda não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza, e praticá-lo com perseverança." [9]



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Max Planck (1858-1947), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1919
"... desde a infância a fé firme e inabalável no Todo Poderoso e Todo Bondoso tem profundas raízes em mim. Decerto Seus caminhos não são nossos caminhos; mas a confiança Nele nos ajuda a vencer as provações mais difíceis." [1]
"Religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!" [10]
"A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade." [10]



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Roberto Landell de Moura (1861- 1928), pioneiro do rádio
"Eu sempre vi nas minhas descobertas uma dádiva de Deus. E como, além disso, sempre trabalhei para o bem da humanidade, tentando provar, ao mesmo tempo, que a religião não é incompatível com a ciência, folgo em ver hoje realizado na prática utilitária, aquilo que foi meu sonho de muitos dias, muitos meses, muitos anos." [11]



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George Washington Carver (1864-1943), botânico, agrônomo
"Quando eu trabalhava em projetos que atendiam a uma real necessidade humana, forças trabalhavam através de mim que me surpreendiam. Frequentemente eu adormecia com um problema aparentemente insolúvel. Ao acordar, a resposta estava lá. Por que, então, devemos nós crentes em Cristo nos surpreender com aquilo que Deus pode fazer com um homem de boa vontade em um laboratório?" [12]



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Herbert George Wells (1866-1946), historiador e escritor
"Como historiador preciso admitir que este pobre pregador da Galileia inevitavelmente é o centro da história." [1]



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André Siegfried (1875-1959), educador e cientista político
"Nossa visão espiritual e não apenas puramente racional do homem..., nós a devemos à tradição judaica, que teve no Evangelho um desdobramento tão grandioso. Os profetas de Israel, aqueles brilhantes e devotos líderes do seu povo, plantaram no nosso espírito a sede de justiça que caracteriza socialmente o Ocidente." [1]



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Albert Einstein (1879-1955), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921
"A todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso, pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me péssimo serviço..." [13]



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Friedrich Dessauer (1881-1963), físico, pai da engenharia biomédica
"No fundo o ideal do homem cristão é a superação heroica de tudo o que rebaixa..., naturalmente não apenas por força própria, que é insuficiente, mas com ajuda da graça (de Deus)." [14]



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Arthur Holly Compton (1892-1962), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1927
"Para mim, a fé começa com a constatação de que uma inteligência suprema chamou o universo à existência e criou o homem. Não me é difícil crer isso, pois é inegável que onde há um plano, há também inteligência - um universo ordenado e em desdobramento atesta a verdade da declaração mais poderosa que jamais foi proferida: 'No princípio Deus criou'." [15]



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Arnold Joseph Toynbee (1889-1975), historiador
"E agora, quando olhamos para a outra margem, um único vulto ergue-se das águas e preenche todo o horizonte. É o Salvador - Deus encarnado no homem Jesus de Nazaré." [1]



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Werner Heisenberg (1901-1976), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1932
"O primeiro gole do copo das ciências naturais torna ateu; mas no fundo do copo Deus aguarda." [16]



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Walter Heinrich Heitler (1904-1981), físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968
"Natureza definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos sem incluir também a indagação por Deus." [17]



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Nevill Mott (1905-1996), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1977
"Os milagres da história humana são aqueles em que Deus falou aos homens. O supremo milagre para os cristãos é a ressurreição. Alguma coisa aconteceu àqueles poucos homens que conheciam Jesus que os levou a acreditar que Jesus estava vivo, com tal intensidade e convicção que esta fé permanece a base da igreja cristã dois mil anos depois." [18]



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Carlos Chagas Filho (1910-2000), médico, membro da Acad. Bras. Ciências
"Estou procurando mostrar que não há incompatibilidade entre a verdade científica e a revelação: são duas coisas que tratam de espaços diferentes. Uma trata da realidade da vida, a outra trata do transcendental. E a Bíblia, que é um livro muito interessante de ser lido (principalmente Isaías), não procura ensinar à gente nada de ciência, e sim uma ordem moral. ... a Bíblia não quer ensinar como é que se fez o céu, mas quer ensinar como é que se vai ao céu. Trata-se de um preceito teológico muito importante, relativo à questão de graça: a pessoa acredita ou não. Agora, como eu respeito as pessoas que não creem, quero também que elas respeitem a sinceridade de minha fé."[19]



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Wernher von Braun (1912-1977), pioneiro da exploração espacial
"Minhas experiências com ciência conduziram-me a Deus. Desafiam a ciência a provar a existência de Deus. Mas precisamos realmente acender uma vela para ver o sol?" [20]



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Charles Townes (1915-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1964
"Você pode perguntar: onde exatamente Deus entra em tudo isto? Talvez minha narrativa possa lhe dar algumas respostas, mas para mim a pergunta quase não faz sentido. Se você crê em Deus, não existe um 'onde' em particular. Ele sempre está presente... Para mim Deus é pessoal e também onipresente. Uma grande fonte de força, Ele fez uma enorme diferença para mim." [16]



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Arthur L. Schawlow (1921-1999), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1981
"... eu encontro uma necessidade por Deus no universo e em minha própria vida ... Somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento, que nos fala de Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender."[18]



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Antony Hewish (1924-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1974
"Eu creio em Deus. Não faz o menor sentido para mim supor que o universo e nossa existência são apenas um acidente cósmico, que a vida emergiu por processos aleatórios em um ambiente que apenas por acaso tinha as propriedades certas." [16]
"Como um cristão, começo a compreender o que é a vida através da fé num Criador... revelado por um homem nascido há cerca de 2000 anos." [16]



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John Polkinghorne (1930- ), físico, teólogo, ex-presidente do Queen's College, Cambridge
"Eu creio apaixonadamente na teoria quântica, mas tal crença não ameaça mudar minha vida de forma significativa. Não posso crer em Deus, no entanto, sem saber que devo ser obediente a Sua vontade para mim, à medida que ela se torna conhecida a mim. Deus não está aí apenas para satisfazer minha curiosidade intelectual, ele está aí para ser honrado e respeitado e amado como meu Criador e Salvador. Cuidado! Deixe-me fazer um aviso teológico de saúde, ou melhor, uma promessa: 'Ler a Bíblia pode mudar sua vida.'" [21]



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Arno Allan Penzias (1933-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1978
"Eu olho para Deus através das obras de suas mãos e estas obras implicam intenções. Destas intenções recebo uma impressão do Todo Poderoso." [16]



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William Daniel Phillips (1948- ), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1997
"Muitos cientistas são também pessoas com uma fé religiosa bastante convencional. Eu, um físico, sou um exemplo. Creio em Deus como Criador e como Amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco." [16]



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Francis Sellers Collins (1950- ), geneticista, ex-diretor do Projeto Genoma Humano
"Não tenho razão para ver uma discordância entre aquilo, que sei como cientista que passa o dia inteiro estudando o genoma humano, e aquilo, que creio como alguém que presta muita atenção ao que a Bíblia me ensinou sobre Deus e sobre Jesus Cristo. ... A noção de que você deve escolher entre um e outro é um mito terrível que tem sido proposto, e que muitas pessoas têm aceito sem real oportunidade de examinar a evidência." [22]


[1] Traduzido de J. Gutzwiller - Das Herz, etwas zu wagen, Friedrich Bahn Verlag: Neukirchen-Vluyn, 2000. ISBN 3761593031. Essa é uma coletânea de citações compilada por Jörg Gutzwiller, capelão do governo e parlamento suíço de 1979-1999.
[2] Traduzido da coletânea Letters of Euler on Different Subjects in Natural Philosophy, W. & C.Tait, Edinburgh, 1823.
[3] Tradução livre das últimas quatro linhas do poema Die Lücke des Glaubens, de Friedrich Rückert.
[4] Traduzido de citação em L. Charles - Michael Faraday: Father of Electronics, 1978, Herald Press, Scottsdale, PA.
[5] Traduzido de citação no documento Discurso no Colégio Anchieta, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1981.
[6] Traduzido de citação em A. Lammont - "James Joule"Creation 15 (2): 47-50, março de 1993.
[7] Traduzido de citação em Ian Hutchinson, "James Clerk Maxwell and the Christian Proposition", 1998.
[8] A declaração de Lord Rayleigh consta da sua palestra na 54a reunião da British Association for the Advancement of Science, 1884, e foi traduzida de Kneller, K.A. - Christianity and the leaders of modern science, B. Herder, Freiburg im Breisgau, 1911.
[9] As frases de Ruy Barbosa constam do documento Discurso no Colégio Anchieta, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1981.
[10] Traduzido de M. Planck - Vorträge und Erinnerungen, S. Hirzel Verlag, Stuttgart, 1949.
[11] As frases de Roberto Landell de Moura constam de entrevista concedida ao jornal Última Hora, Porto Alegre, em novembro de 1924.
[12] A citação de Carver foi obtida de William J. Federer, George Washington Carver - His Life & Faith in his Own Words, 2002.
[13] Traduzido de H. Muschalek (Ed.) - Gottbekenntnisse moderner Naturforscher, quarta edição, Morus, Berlim, 1964.
[14] Traduzido de F. Dessauer - Erbe und Zukunft des Abendlandes, Francke, Tübingen, 1948.
[15] Tradução de uma frase que consta de um discurso de Compton de 1936, publicado no Chicago Daily News e citado em Gitt, W. - So steht's geschrieben, 7a edição, CLV, Bielefeld, 2008. ISBN 9783893979800.
[16] Heisenberg, Hewish, Townes, Penzias e Phillips tiveram citações traduzidas de T. Dimitrov - 50 Nobel laureates and other great scientists who believe in God. A declaração de Heisenberg consta também de Nobel Laureates pro Intelligent Design (ID) of the Universe and Life (revisão de 22.4.2007), uma coletânea disponibilizada por Wolf-Ekkehard Lönnig, cientista do Max Planck Institute for Plant Breeding Research, Alemanha.
[17] Traduzido de W.H. Heitler - Die Natur und das Göttliche, Klett und Balmer, Zug, 1974. ISBN 3720690016.
[18] Traduzido de H. Margenau; R.A. Varghese (Eds.) - Cosmos, bios, theos: scientists reflect on science, God, and the origins of the universe, life and homo sapiens, Open Court, Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
[19] A citação de Carlos Chagas Filho é parte de entrevista concedida a Darcy F. de Almeida, publicada em julho/agosto de 1983 e disponível no CanalCiência, do IBICT.
[20] Traduzido de citação que consta de uma carta de von Braun ao California State Board of Education, em 1972.
[21] Traduzido de J. Polkinghorne - Searching for Truth, Crossroad, New York, 1996.
[22] Traduzido de B. Abernethy - "Bob Abernethy's interview with Dr. Francis Collins, director of the Human Genome Project at the National Institutes of Health", PBS Religion & Ethics Newsweekly, 2000.
[23] Traduzido de L. Campbell & W. Garnett - The Life of James Clerk Maxwell. MacMillan, Londres, 1882.